domingo, 31 de maio de 2015

"Nós Cidadãos": Mais uma farsa criada nas lojas dos porcos

Nós, portugueses sérios, estamos fartos de vós, os porcos!


Nosso velho desafecto, o "professor" mendaz Henriques, notável caçador de sinecuras e sicofanta não-oficial da maçonaria no movimento monárquico de fachada, recentemente lembrou aos dictos liberais monárquicos qual é o seu devido lugar, ou seja, o banco de reservas, afirmando que o movimento pelo qual dá a cara, o Nós Cidadãos (o nome é ridículo, como convém a qualquer iniciativa do regime), nada tem a ver com eles, passando ao público em geral e impressão de que não passam de uns pobres coitados deslocados da realidade dos quais até mesmo um monárquico tem vergonha. Nisso, está correcto. A única alternativa viável para o regime de opressão fiscal do qual se alimentam os mendazes é o legitimismo, não passando o resto de diversionismo do regime. 


Mas o mendaz, para sermos justos, não foi o primeiro a enveredar por tal via. Ele mais não fez do que imitar o "célebre" Fernando Nobre, o maçom internacionalista (redundância) que, quando promovido a candidato presidencial,  passou a negar qualquer presente - ou passado - monárquico. É preciso admitir que o liberalismo monárquico, ao menos quando falamos dos seus figurões, é uma boa escola de politiquice, especialmente nas disciplinas da mentira e da a falta de vergonha na cara. E que escola! Em poucas linhas de resumo da sua última entrevista para a cadeia televisiva do regime RTP (ver aqui), que agora, como quase toda a imprensa corporativa, o promove como o "homem bom e competente que, cansado dos desmandos, vai nos oferecer uma alternativa dentro do regime", é possível constatar que estamos diante de um fanfarrão irresponsável que nada sabe do mundo real e age de acordo com uma agenda em troca de favores. Vejamos:

apesar de poder ser prematuro, “pode ser expressiva a representação de quatro a cinco deputados no máximo” 

Poder ser expressiva? Quando se faz real oposição ao regime, basta um deputado se não houver maioria ou um número expressivo! Porém, o regime jamais permitirá que tal aconteça e esmagará qualquer alternativa usando instrumentos económicos. No mundo da política portuguesa, levando em conta como foi organizado o sistema partidário/eleitoral e os recursos necessários para se criar e gerir um partido, é impossível que alguém que não seja controlado consiga financiamento para montar uma estrutura partidária e ainda por cima consiga tempo de antena e destaque nos media do regime.  (nenhum patriota sincero e inteligente consegue tempo de antena na RTP, ou nos outros canais abertos). Mendo é apenas mais um Marinho Pinto da vida, ou seja, uma figura menor a soldo da maçonaria alçada à categoria de personalidade respeitável pelo regime com a intenção de dar a impressão de que existem alternativas reais dentro do regime, dando assim mais tempo de vida à farsa em que vivemos.

 e garante não estar disponível “para fazer pactos com ninguém”.

Deve ser por isso que logo depois Mendo Henriques revela ainda que pretende apelar àqueles que se abstêm e que foram votantes do PS e PSD, uma vez que ele define o Nós Cidadãos como estando entre os dois partidos. Não estivesse disposto a um pacto, ele definiria o seu movimento como um movimento que se coloca do lado contrário do PS e do PSD no campo de batalha da política. Essa conversa mais não é do que a preparação prévia para o dia em que, no caso de conseguir se eleger, terá de trair os seus eleitores.

Mendo Henriques não defende a saída do euro, mas considera que situação é tão complicada que não dá nem para ficar nem para sair. É preciso novas condições para ficar.

Ou seja, ele é totalmente favorável ao internacionalismo europeísta, mas não pode dizer isso de forma honesta pois faz de conta que é um patriota, como convém a qualquer mercenário. Também prova que é um energúmeno em economia, mas até é melhor que o seja pois assim pode repetir as imbecilidades que lhe obrigam a afirmar em público sem o risco de se ruborizar. Continuando dentro do euro, Portugal só teria uma via para crescer, um corte brutal dos impostos e dos gastos públicos, o que é o inverso do que fazemos, ou seja, aumentar os impostos e continuar a gastar em demasia fazendo de conta que défice perene é austeridade. Mas não é isso o que o mendaz Henriques propõe: ele quer empresas a contribuírem mais para Segurança Social, ou seja, o mesmo que todos os partidos do regime, condenando os portugueses que pagam impostos para sustentar os que vivem deles, como o mendaz Henriques, a uma tortura ainda maior. Haja falta de vergonha na cara! Não por acaso é grande amigo do ocultista Olavo de Carvalho, que por cá tem promovido em troca da sua promoção no Brasil. Parafraseando os antigos, porcus porcum fricat...

P.S: No meio da pressa, acabei por ignorar mais um facto relevante para conhecermos a "alternativa" mendaz, que foi a escolha de um moleque de 18 anos para que o seu partido pudesse mostrar uma surpresa com o mais jovem candidato – de 18 anos – pelos Açores. Isso é pedofilia política!

6 comentários:

  1. Estou a ficar farto de ver D. Duarte junto de gente suspeita e de espertalhaços.
    Será certamente boa pessoa mas não basta, nem anda lá perto.
    Uma coisa é tolerar e desculpar este e aquele deslize, agora fazê-lo por sistema já é estupidez.
    É preciso... agressividade.

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    1. Caro Pedro,

      Já fui defensor, como todos sabem, de Dom Duarte, mas perdi as esperanças. Para mim, o trono está vacante. Precisamos de uma restauração, e precisaremos de uma ditadura limitada temporalmente para gradualmente se desmantelar o Leviatã e restituir as liberdades locais. Depois disso, estaremos prontos para cortes. Se não houver sucessor que nos dê garantias de que os foros e a constituição tradicional serão respeitados e protegidos a todo o custo, mais vale termos regências até o dia em que apareça alguém em condições de ser aclamado.

      Um abraço.

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  2. A restauração é necessária para Portugal, porém já se vai muito tempo desde sua possibilidade até agora. O povo não tem mais noção do que representou Portugal para o mundo, o tamanho incomensurável do Império e poucos ainda estão a esperar Dom Sebastião.
    Há quem diga que o reino deveria ter sido transportado para o Brasil permanentemente no século 18, imaginemos Portugal de posse das infinitas riquezas naturais e investindo realmente em cultura e desenvolvimento - ao invés da exploração colonial. Era para estarmos vivendo outra coisa, outro mundo.

    Ps. Carlos, vejo que nos comentários os Olavetes mudaram de tática. Estão a fazer gracejos e ofensas, trocadilhos sujos. Querem tornar o ambiente do blogue em algo degenerado e que se torne insuportável para frequentadores sérios. Não caia na armadilha, não dê meios de expressão para esses canalhas.

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  3. Não vi essa notícia em lugar algum por aqui...é, entre os EUA & EU e a Rússia acho que está claro quem é o menor dos males.
    Bastaria um político qualquer para usar a Rússia como alavancagem e muita coisa já começaria a melhorar.

    http://en.kremlin.ru/events/president/news/49613

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  4. Grata por sua luta pela Verdade. Que Deus vos abençoe e bendiga.
    Neste vídeo de 12 minutos, ouvimos Salvador Borrego - outro guerreiro pela verdade, mexicano - afirmar que Rússia agora também está contra o nosso inimigo comum.
    https://www.youtube.com/watch?v=4Kt1Xpl2c0M

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  5. Velasco,

    Obrigado por continuar postando. Seu blog passou a ser o sítio onde busco informação semanalmente.

    Continue,
    Eremita do Brasil

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