domingo, 31 de janeiro de 2016

Para olavettes e anti-olavettes.

Por duas de R$64,50, o Sensacionalista comercializa um item essencial para que as olavettes identifiquem umas às outras nas manifestações pelo impeachment:

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Timor: uma oportunidade perdida para uma civilização à beira da dissolução irreversível

Bandeira do tempo de Dona Maria I guardada como relíquia pelos locais.

Há alguns dias me deparei com um artigo cujo título logo me despertou a atenção :


Apesar de louvar a audácia do autor em propor o que me parece óbvio diante das circunstâncias e de toda a história, mas hoje pertence ao "reino do que não pode ser mencionado" às massas, fiquei decepcionado com as razões que o levaram a defender a ideia de "retorno" de Timor a Portugal, ideias dignas de uma era de contabilistas. Nada que a decepção de fazer parte de um povo domesticado pelas instituições que transformaram as nações lusófonas em feitorias, e hoje minam o pouco que restou de uma soberania formal, quase abstracta, não supere em largo,  mas a decepção causada por um texto naïve de um alienígena nada vale na comparação com a frustração resultante da absoluta esterilidade nesse campo dos autores lusófonos, a começar pelos politólogos e especialistas em relações internacionais.

Timor sofre de uma grave deficiência, mas ao mesmo tempo oferece possibilidades consideráveis, ou melhor, imensas. A grande deficiência é a reduzida dimensão geográfica e demográfica numa zona ocupada por estados poderosos, o que, levando em conta a actual pobreza material de Timor, se torna num entrave ao próprio crescimento material indispensável como garantia da independência. O investimento em forças armadas minimamente eficazes para servir como instrumento de defesa da soberania timorense, especialmente quando temos em mente que Timor é uma ilha assente num mar de Petróleo, está aquém da capacidade financeira do estado timorense.

O Hino das Olavettes.

Olavo de Carvalho expõe, em mais um episódio de auto-engrandecimento, seu imaginário papel central nos estudos geopolíticos brasileiros:


Vamos analisar em detalhes tudo o que está subentendido aí:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Qual documento foi forjado, Olavo de Carvalho?

Será isto mais um documento forjado? A Veja que o diga...


Hoje, em claro desespero de causa, o astrólogo Olavo de Carvalho mudou a táctica até aqui seguida e quebrou o silêncio absoluto em relação à existência do blogue prometheo (apesar de citar a mim e ao meu irmão, distorcendo o nosso nome, continua com um temor cafre em citar o nome "Caio Rossi"), passando a nos acusar de forjar documentos e inventar acusações absurdas. Depois de afirmar que trabalhamos para os serviços de inteligência da Rússia, para o PT, para o Lyndon la Rouche e até mesmo de sermos simples criminosos (resta saber o que ganhamos com isso), agora somos falsificadores.

Quanto às supostas "acusações", se trata apenas de uma. Para que fique bem clara a todos, a repetirei: Olavo de Carvalho é um perenialista que se faz passar por católico e lidera uma seita que coordena uma rede cujo objectivo está longe de ser insignificante. Nada mais. Quem conhece os autores romenos (e as respectivas biografias) nos quais Olavo de Carvalho buscou inspiração, alguns bem próximos, como Andrei Plesu, compreende a ambição de Olavo de Carvalho.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Marchetaria gnóstica

Davi de Carvalho, um dos filhos de Olavo de Carvalho, é artista plástico dedicado à arte da marchetaria. Suas obras fazem algum sucesso entre os seguidores do pai. O artista mantém uma página para divulgação de seu trabalho no Facebook.


domingo, 17 de janeiro de 2016

Mas qual escândalo Sidi Muhammad - Olavo de Carvalho?

                   Hoje, fui informado por colegas que o astrólogo Olavo de Carvalho chamou a mim e ao meu irmão de criminosos por darmos "ares escandalosos" a tudo na sua simples e banal vida suburbana. Nada de novo no mundo alquímico do filósofo com a 4ª série primária, que, percebendo que todas as acusações anteriores falharam (de sermos comunistas, petistas, agentes da KGB, de Dugin, de Lyndon Larouche, satanistas, etc...), ele agora parte para acusações ainda mais vazias e genéricas.
                 
                 
                   Acusar alguém de ser um "criminoso" sem mostrar o crime é brilhante, porém, pode gerar uma certa confusão. Como aqui no blogue "prometheo liberto" não gostamos  de confusões e malentendidos, gostaria de "sacrificar" mais algum tempo, escrevendo um post e tentando chegar logo, sem rodeios, ao ponto da questão.
                   Seríamos nós astrólogos com a quarta série disfarçando a gnose sob a capa da filosofia? (Isso em si não é um crime, mas é vergonhoso, escandaloso e revelador)
                   Seríamos nós ex-membros de seitas infanticidas que inspiraram em capas de jornais? (ser ex-membro da seita Tradição não é crime, é apenas vergonhoso, escandaloso e revelador).
                   Teríamos nós, após denunciar uma seita infanticida de inspiração perenialista, entrado noutra seita perenialista, onde crimes de pedofilia aconteceram ? ( Ser ex-membro da tariqa de Frithjof Schuon não é crime, é apenas vergonhoso, escandaloso e revelador).
                   Teríamos nós, após esse estágio, aberto um curso em São Paulo, cuja Acta prova claramente a práctica de lavagem cerebral e incentivo ao fanatismo, além de outras práticas comuns às seitas mais perigosas? (isso é vergonhoso, escandaloso e revelador, na minha opinião).
                   Após tantas experiências falhadas, teríamos nós aberto um curso que supostamente teria sido infiltrado por uma “perigosa e misteriosa tariqa”, terminando, para variar, em trocas de casais  e até teve direito a exorcismo?  (isso não seria crime, apenas vergonhoso, escandaloso e revelador).
                   Após todos estes escândalos e decepções, segundo o que contamos, estaríamos a espalhar material perenialista de modo a perpetuar o erro ? (isso já seria suicida, e ainda mais revelador...).
                   Bem, aguardo resposta, caro Sidi Muhammad Ibrahim. Não esqueça de mandar um abraço aos seus filhos Ibrahim Issa (Tales o ameaçador) e Ahmad (o Guguzinho). Podemos discordar em quase tudo, mas convém manter a cordialidade.
                   PS: Enquanto isso, tente citar menos vezes a palavra "seita", caso contrário, será necessário construir outra barca egipícia...







           

Suécia: Preparando a próxima "Europraça" em versão multicultural.


É tudo tão espontâneo quanto um degenerado que causa nojo ao olhor ganhar um
concurso de televisão...

Diante dos nossos olhos, nos tomando - não sem razão - por idiotas, eis que os senhores da Europa (e do Ocidente) vão preparando o próximo evento "Europraça", agora em versão multicultural, numa das suas coutadas favoritas, a Suécia: 


 

A receita, tal e qual naqueles enlatados ridículos conhecidos por eurovision song context, é simples. Tentarei resumi-la em sete passos:

 

Wolfgang Schäuble confirma os alertas aqui lançados em Setembro de 2015.

Invasões mongóis? Diante do que as elites internacionalistas preparam, foram apenas uma brincadeira...

Pouco depois da onda de estupro lançada sobre várias cidades europeias por turbas de muçulmanos claramente preparados e incentivados para tal acção por canais controlados pelos serviços de informação, evento que, ao contrário do que alguns ingénuos têm afirmado, confirma o sucesso do multiculturalismo (só quem não chegou à idade adulta perde tempo a discutir intelectualmente o multiculturalismo, ainda mais quando o faz da partir da propaganda, ou seja, do lixo voltado para as massas), afinal, o objectivo dos seus promotores é criar sociedades balcanizadas em nações tornadas indefesas de modo a se gerar uma demanda por uma solução "europeia"(e, futuramente, transatlântica),   Wolfgang Schäuble sugere imposto europeu para ajudar na crise de refugiados.

Leiam com muita atenção as palavras de Schäuble, que mais não faz do que confirmar aquilo que aqui escrevemos ao princípio de 2015:

 
Quem persegue a verdade, acaba perseguido


Como já disse, se quisermos fechar as mesquitas no continente europeu, para além de expulsar as populações radicalizadas e ghetizadas e controlar as nossas fronteiras, o primeiro passo será a queima das bandeiras da União Europeia, a saída da NATO e a criminalização de todas as associações discretas instrumentalizadas pela elite internacionalista que controla o Ocidente. Apontar outro caminho só levará ao reforço dos mesmos poderes que criaram a crise que vivemos, que foi apenas, estou convicto, um ensaio para uma vaga gigantesca que virá de África e, muito provavelmente, varrerá a Itália do mapa...


Por Carlos Velasco.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Kim Kataguiri enfrenta o Bebê de Rosemary

As lideranças da direita brasileira entraram em guerra retórica essa semana. O site Sul 21 resumiu bem o conflito, e por isso me absterei de fazê-lo. Tratarei aqui de tentar fornecer as peças que me parecem faltar para uma melhor compreensão do contexto em que essa discussão ocorreu.


1. Já há algum tempo, Olavo de Carvalho aliou-se à Família Bolsonaro.


2. O resultado dessa aliança pode ser visto na exaltação que fez, ontem mesmo, a Jair Bolsonaro em seu perfil no Facebook:


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nem Bowie e nem a Quarta Capa

Rodrigo Gurgel, o crítico literário neocoxinha, teve o mau gosto de expressar sua indiferença para com a morte de David Bowie através de uma ironia pedante em seu perfil no Facebook:


Gurgel é o famigerado "Jurado C" do Prêmio Jabuti de 2012. Como o cantor, porém em seu limitado metier, parece-me que ele também gosta de chamar atenção, mas, ao contrário do falecido ícone pop, ele tem procurado fazê-lo repetidas vezes arruinando a fama alheia para construir a própria.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Cingapura: o melhor lugar do mundo para se fazer negócios...

Belo lugar para atacar, saquear e apagar da história...


A propósito de um texto que comentei aqui, na minha última postagem, em que Cingapura, o melhor lugar do mundo para se fazer negócios, foi pela enésima vez citado por um liberal qualquer, resolvi tecer algumas considerações sobre a razão pela qual a cidade-estado é o melhor lugar do mundo para se fazer negócios.

Um dos segredinhos que os liberais mais espertos, quase sempre anglo-saxões viajados e frequentadores dos salões magníficos onde se falam verdades inconvenientes, conhecem, mas que os liberais idiotas, incluindo os espertinhos que escrevem liberalices em revistinhas e pasquins do cosidetto terceiro-mundo, nem sequer imaginam como hipótese é o controle dos tectos dos salários das categorias de menor qualificação.