quinta-feira, 30 de junho de 2016

Um curso muito louco!




- Sim, pode se sentar. Então, estamos abrindo uma vaga para filósofo aqui na Fundação para nos ajudar a compreender a complexa realidade do país e do mundo hoje em dia, e queremos alguém com um perfil mais conservador. Onde você estudou?

- Na realidade, eu não terminei o curso ainda.

- Isso não é problema. E onde você estuda?

- Eu estou fazendo o Curso Online de Filosofia do Prof. Olavo de Carvalho. O Sr. conhece?

- Ah, sim... Conheço... Mas diga, em que ano você está?

- No 7º ano. Fui um dos primeiros alunos. Comecei em 14 de março de 2009, o dia em que foi inaugurado.

- Poxa! O curso lá é longo, hein! E quando você espera terminar?

- Olha, não tem previsão. Ele falava em formar uma elite cultural sem igual no país em uns 5 anos quando começou, mas eu já tinha até me esquecido.

- OK. Eu ouvi falar disso. Vocês até assinaram um contrato leonino* se comprometendo a pagar o curso por esse período. Mas como são essas aulas?

- Ele fala muito sobre a situação do país, critica a esquerda, se defende dos ataques dos que o criticam, enfim... É bem estilo conservador, como vocês estão procurando...

- Imagino que sim... E em termos de conteúdo filosófico? Pergunto isso porque lembro de um artigo em que ele diz que 7 anos foi exatamente o período que ele levou para ler os clássicos recomendados por Mortimer Adler, e ele ainda diz que esses clássicos são essenciais para se obter a alta cultura. Como ele sempre diz que o COF irá resgatar a alta cultura no país, suponho então que vocês devem ter uma enorme exigência de leitura semanal. Nesses 7 anos vocês leram e discutiram todos os clássicos recomendados pelo Adler, não?

- Não exatamente. Mas eu li as atas do Foro de São Paulo!

- Interessante isso... É um curso de filosofia deveras diferente esse. O curioso é que eu já entrevistei outros candidatos com o COF no currículo, mas nenhum deles terminou o curso, apesar de muitos terem desistido e optado por fazer um curso mais, digamos, "tradicional", para não usar o termo "conservador". A propósito, eu não lembro de ninguém de destaque na chamada "nova direita" nacional que tenha sido ou seja aluno dele.

- É que vocês não entendem que tem que ter paciência, que, como o Professor Olavo garantiu, esse curso vai transformar o futuro do Brasil formando uma elite cultural e...

- Mas então o curso não é conservador!

- Como assim?! O conservadorismo no Brasil deve tudo ao Professor! Como ele disse uma vez no Facebook, no futuro seremos todos olavettes ou idiotas**.

- O "Futuro pertence a nós" é um verso do hino da Juventude Hitlerista. É a essência da mentalidade revolucionária. Um conservador fala em nome da experiência passada acumulada no presente. O revolucionário fala em nome de um futuro hipotético cuja autoridade de tribunal de última instância ele acredita representar no presente, mesmo quando nada sabe desse futuro e não consegue descrevê-lo senão por meio de louvores genéricos a algo que ele não tem a menor idéia do que seja. É a mistura de uma presunção psicótica e irresponsabilidade criminosa.

- Não, o futuro não pertence aos nazistas. Pertence às olavettes. Isso que o Sr. falou agora é besteira! O Sr. é igual ao Reinaldo Azevedo, se fingindo de conservador mas não passa de um petralha!!

- Na realidade, o que eu acabei de dizer não é meu. Eu estava lendo aqui no meu laptop, de um artigo do próprio Olavo em 2011. Está no site dele!

- Mentira! O Sr. deve estar louco...

- Olha, eu admito que eu já cheguei a tomar anti-depressivos por algum tempo, até que finalmente o meu psiquiatra me deu alta. Mas tenha cuidado, rapaz, pois tem muito louco fugido do hospício se passando por filósofo por aí***...


--X--X--


*O periodo de 5 anos é confirmado em duas fontes do próprio Olavo:

1. Nos primeiros 10 segundos do vídeo em que ele apresenta o Seminário de Filosofia:



2. Na mensagem escrita por ele, em 2009, sobre a desistência de uma aluna, que documenta a presença de uma ilegal cláusula leonina no contrato dos alunos. É bom lembrar que essa ameaça de processá-la se assemelha ao que ele acusa a tariqa de Frithjof Schuon de fazer quando um membro decide abandoná-la por qualquer razão.


**Antes que ele apague o post:


*** Da entrevista do falecido jornalista Renato Pompeu ao extinto site Enxurrada, destaco esse trecho:


E finalmente o Olavo de Carvalho, que foi meu colega de internamento no hospital psiquiátrico, quando saiu do hospital, sem alta por sinal, saiu com alta a pedido porque os médicos não queriam deixar ele sair, virou o guru dos astrólogos aqui em São Paulo, começou a se envolver com seitas religiosas, vivia de explorar mulheres, teve sete, e faz mais de 30 anos que não trabalha. Então começou a se envolver com seitas barra pesada, deu uma entrevista na última página da antiga Folha da Tarde dizendo que estavam querendo matá-lo, porque na verdade ele estava numa seita que era uma quadrilha, discutiram lá por causa da partilha do saque e ameaçaram de morte. Como era conhecido como astrólogo, deu essa entrevista como se não tivesse nada a ver, dizendo que tinha descoberto coisas dessa seita e aí sumiu, desapareceu. Ninguém mais ouviu falar dele até que uns 15 anos depois ele aparece como filósofo no Rio criticando os intelectuais de esquerda por defenderem trombadinhas, metendo o pau nos que não permitem a liberdade de expressão dos racistas. E ele se defende porque foi casado com uma negra e tem um filho mestiço: "Como é que posso ser racista, mas eu acho que eles têm direito de se expressar." 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Vamos dar um recado ao regime: votem não na sondagem da Sábado!



Comunicação urgente sobre a "Petição em favor de um referendo sobre a pertença de Portugal à União Europeia"

Um pequeno gesto que pode salvar vidas.


Caros, terei de me desculpar convosco, mas vale a pena recomeçar uma Petição em favor de um referendo sobre a pertença de Portugal à União Europeia do zero.

O redactor da petição que anteriormente recomendei foi descuidado ao redigir o texto e a forma, estou seguro, contará para o sucesso da iniciativa. Mais grave, nem sequer adicionou um espaço para o número de bilhete de identidade (ou cartão de cidadão). Abaixo deixo o link para a nova petição:

Petição em favor da organização de um referendo sobre a pertença de Portugal à União Europeia

Rogo a todos os patriotas e amigos da liberdade, sem olhar para cor política e tratando de unir o que a política desuniu, para que sacrifiquem um minuto das vossas vidas e assinem a tal petição. Diante das perspectivas que o futuro dentro da união nos oferece, isso é pedir muito pouco. As circunstâncias futuras nos obrigarão a sacrifícios inimagináveis e creio que a maioria está despreparada para o que virá se nada for feito. 

É mais do que certo que o actual ocupante do cargo de presidente da república vetará tal iniciativa, mas isto já será uma grande victória. Se o obrigarmos a negar aos portugueses os mesmos direitos que foram exercidos por britânicos, e serão exercidos por outros povos europeus, ficará claro até para o mais cego dos nossos que a representatividade é uma farsa destinada a esconder as verdadeiras relações de poder. Talvez aí fique explicado o convite para uma reunião com banqueiros e potentados internacionalistas, a portas fechadas, estendido a Marcelo Rebelo de Sousa há poucos anos.  

terça-feira, 28 de junho de 2016

Dica de Documentário e Movimento

              Acabam de lançar na internet uma versão do documentário Nova Ordem Mundial, agora com legendas em inglês.
              Putin e Oliver Stone, entre outros, contribuem com esta obra, talvez um dos documentários mais importante dos nossos tempos.
              Uma visão crítica e actual sobre o mundo, sobre o papel da Nato, das grandes potências mundiais e em especial da Rússia.

              http://www.liveleak.com/view?i=5a8_1451921214

              Link para o Movimento Liberdade Portugal :
             
              https://www.facebook.com/MovimentoLiberdadePortugal/?ref=bookmarks 



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Tal como previsto, vão mesmo apertar a corda. É hora de sairmos!

Sabem onde isso foi visto? No Reino Unido, pouco antes do referendo. Se não sairmos, um dia
teremos disso por cá e aí poderemos dar adeus às nossas riquezas. Ficarão para as corporações que dominam a 
união europeia e a nós nem será permitido ir à pesca. Deixem de ser estúpidos, meus caros. É a vossa sobrevivência que está em jogo.


Há dois dias, escrevi isto:

"Já sabemos que novos referendos estão a caminho e que a reacção dos poderes de Bruxelas será de oposição total, e de aperto acelerado dos seus mecanismos de controle.  Daí podemos concluir que urge sairmos da união europeia, ainda mais quando levamos em conta o nosso quadro de fraqueza económica."

Basta consultar o Tratado de Lisboa, que inclusive abre as portas para a eliminação física de opositores, e ter em mente que o prazo de validade do actual consenso político está se esgotando graças à gradual tomada de consciência da população, para sabermos em que direcção vamos. E não foi preciso esperar muito tempo até que os primeiros sinais aparecessem, e nem me refiro às ameaças e retaliações contra o Reino Unido e em especial contra a Inglaterra:

TVP afirma que o projeto envolve a criação de um "Estado europeu único que vai depender dos países mais fortes da União Europeia". Os países-membros do bloco praticamente perderão o direito de ter seu próprio exército, serviços de segurança, códigos penais, um sistema fiscal separado, incluindo bancos centrais, que são capazes de "realmente defender os interesses financeiros do Estado", disse o canal.
Além disso, os países que entrarem nesta nova união "vão perder o controle sobre suas próprias fronteiras e procedimentos de entrada e deslocamento de refugiados em seus territórios". A união prevê a criação do sistema de vistos único e a realização de uma política externa comum.

Peço a todos, com ênfase, que tratem de reflectir sobre a nossa história, sobre o nosso potencial e sobre os perigos que corremos se continuarmos numa união que aos poucos começa a mostrar os dentes e é gerida em função dos interesses de corporações monopolistas e do cartel bancário, inimigos tanto dos interesses do trabalhador assalariado como das pequenas e médias empresas. Aos que tomaram posição contra a união, rogo para que assinem a petição abaixo:

sábado, 25 de junho de 2016

É hora de dizermos adeus à União Europeia, salvar o que resta e preparar um futuro a sério!

Somos pobrezinhos... sim, há gente cuja miséria está tão entranhada na alma que prefere mendigar
empreguinho do que tomar riscos para chegar ao topo, mesmo que tenha uma "mina de ouro" diante dos olhos... 


Apesar da fraude eleitoral, e da pressão psicológica sobre as opiniões "inaceitáveis" exercida pela ralé idiotizada pelos mass media, a luta pela auto-determinação do Reino Unido venceu a campanha pela continuação do jugo dos povos britânicos aos poderes que controlam Bruxelas, e isto apesar dos interesses da city serem desde sempre promotores da ditadura tecnocrática a nível europeu. Se o Reino Unido resistiu à inclusão no euro e agora reconquista parte da sua independência (ainda pertence à NATO, como sabemos), foi graças ao espírito de independência que ainda subsiste no seu povo, agraciado pelo privilégio da insularidade.  Não deixa de ser irónico que o tal espírito, instrumentalizado quando da construcção de um mercado mundial pelo império britânico, agora constitua uma barreira contra a globalização, e que contra esse nacionalismo o globalismo esteja disposto a jogar a carta do renascimento dos regionalismos destruídos no processo de formação nacional, como se vê na Escócia. Daí a necessidade da sofisticação na análise da política para evitarmos avaliações erradas baseadas em dicotomias simplórias.

Por cá nos interessa prever os possíveis desenvolvimentos e os efeitos sobre a nossa vida. Já sabemos que novos referendos estão a caminho e que a reacção dos poderes de Bruxelas será de oposição total, e de aperto acelerado dos seus mecanismos de controle.  Daí podemos concluir que urge sairmos da união europeia, ainda mais quando levamos em conta o nosso quadro de fraqueza económica. O descalabro orçamental continua e a farsa do estado perdulário que faz de conta que promove a austeridade, que em verdade foi exclusivamente imposta aos privados que não dependem do estado por meio de impostos acrescidos, é mais do que óbvia. Apesar da subida da carga fiscal, o défice continua em níveis insustentáveis e a dívida não pára de crescer, tanto em volume quanto em proporção do PIB. Bastará um "soluço" para que sejamos obrigamos a jogar a toalha e, no actual regime, é mais do que óbvio de que não reformaremos nada, mas tão somente cederemos ainda mais soberania e riquezas para manter o acesso aos recursos necessários à manutenção da farsa. É basicamente isso o que acontece quando negociamos um "pacote".

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A quem serve a Lava Jato?

Sérgio Moro, o juiz da Operação Lava Jato, é supostamente católico. Sua mãe, muito devota e caridosa, teria confiado sua educação às irmãs carmelitas. Em um dos áudios que ele mesmo divulgou, o interlocutor de Lula diz que o juiz teria ligações com a controversa organização católica Opus Dei. Reforçando ainda mais essa imagem, muitos católicos ficaram empolgados ao ver, em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, sua foto diante de uma imagem da Virgem de Guadalupe:


Mas chegou a mim, esta tarde, essa outra foto do afamado juiz, que, acredito, jamais aparecerá em uma reportagem da grande mídia:


Esse é o muito católico juiz Moro recebendo um diploma da Maçonaria, a organização condenada oficialmente pela Igreja Católica. 

Como já demonstrei aqui, Michel Temer é ou foi ligado até recentemente a essa mesma organização.  

A pergunta que fica: quem realmente dá as cartas neste país?

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Da urgência em sairmos da NATO/OTAN e adoptarmos uma política externa independente



Até em maquete é imponente, mas isso é ninharia quando levamos em conta que será equipada com o S-500 Prometheos.

Nada será feito dentro do regime, e poucas esperanças tenho de que se conseguirá montar uma oposição em tempo útil. Infelizmente, tudo indica que seremos arrastados para uma guerra em que nada ganharemos, tudo podemos perder e ainda por cima por uma causa injusta: submeter a Rússia e a China aos ditames das elites transnacionais que impulsionam o globalismo.

O recente movimento de 180º da Alemanha mostra o grau de controle das elites globalistas sobre a política das nações europeias e a forma como jogam, não hesitando em promover em discurso o que depois será contrariado na práctica só para se ganhar tempo e desviar energia da busca de alternativas:



Por cá, se torna cada vez mais evidente que algo de errado se passa nos partidos e formações políticas, e nem falo dos partidos representados no parlamento, claramente parte do regime ou domesticados pelo mesmo, a não ser em pontos secundários (como no caso do PCP, que fica calado em relação a algo tão importante como a nossa pertença à NATO num momento como o actual). 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Queres viver numa nação onde os europeus estão em casa? Venha para Portugal, já!



Quando a Europa se junta para festejar, nosso bolo é dividido e ficamos com os restos...

Por aqui já expusemos várias vezes a nossa posição relativamente a temas como a nossa política externa, a nossa organização administrativa e também sobre a nossa economia, propondo medidas concretas e não limitando a análise a críticas pontuais sobre aspectos secundários do todo, e muito menos nos perdendo am abstracções líricas. Penso que, devido a certas informações que circulam, é necessário fazer mais uma observação, e prometo em breve fazer um post específico sobre o tema: nunca procurei nenhum movimento político desde que deixei o liberalismo de lado, mas foram sempre os movimentos e as pessoas que vieram ter comigo, salvo em pequenos acasos e apenas no caso de alguns indivíduos, jamais de organizações. Dicto isto, passemos avante.

O título do post é uma provocação que serve para mostrar o que deveria ser a nossa política para a Europa. Como não falo em nome de nenhum grupo, mas apenas em meu nome, a partir de anos de reflexão de vida práctica e economicamente independente (sim, nunca trabalhei para ninguém desde que saí da universidade e não devo favores), direi apenas que é a política que, aos olhos de um patriota que não tem nenhum guru estrangeiro e deseja viver num Portugal português totalmente independente (e que aspira à primeira posição), com um regime político adaptado às nossas condições materiais e à nossa índole, inspirado pela nossa tradição política foralista antes da mesma ter sido corrompida por influências intelectuais de autores estrangeiros em voga na altura da sua expansão, deveria ser practicada.