domingo, 29 de novembro de 2015

Notas sobre a questão palestina e o radicalismo islâmico

1. Relembrando a diferença entre "nação" e "umma" e entre "estado" e "dowla" a que me referi nas Notas sobre a Crise Migratória e o Estado Islâmico:


O termo "nação", para nós, está sempre relacionado a uma raça ou a um povo que vive em um mesmo território, sob as mesmas leis, falando geralmente a mesma língua. "Umma", o termo em árabe comumente traduzido como "nação", se refere a algo diferente: a um grupo que possui as mesmas crenças religiosas, independente de viverem em um mesmo território ou pertencerem a raças diferentes. No Islã, todos os muçulmanos do mundo formam uma só "umma". Não é por outra razão que eles tendem a compreender a intervenção ocidental em suas questões locais como algo advindo dos "cristãos", não de americanos, ingleses, franceses, etc.


Já o termo "dowla", ou "dawla", entre outras transliterações, não se refere ao mesmo conceito que temos de "estado", ou seja, uma organização estável, que ocupa um território e que dá unidade e um destino comum a uma nação. "Dowla" refere-se a qualquer organização política islâmica, mesmo que temporária, e, ao contrário do "estado", é ela que retira sua legitimidade e finalidade da "umma", ou seja, de todos os muçulmanos, e tampouco somente daqueles muçulmanos que vivem em um determinado território (na Síria ou no Levante, como sugere a sigla I.S.I.L. sob um ponto de vista ocidental), até mesmo pelo fato de que uma "dowla" é, diferentemente do "estado", não territorial.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mais algumas observações a respeito do acto de agressão da Turquia, e do que se passa em Portugal...

Não se trata de uma mera diferença de perspectiva. Se honramos Portugal, então teremos de lavar a sua honra com o 
sangue dos traidores atlantistas. Eles querem nos atirar para uma guerra com a Rússia em nome dos interesses de Israel!
Quando virem os vossos filhos mutilados, queimados e esfomeados, se já não tiverem sido canibalizados, lembrem dos 
Marques Guedes, Nunos Rogeiros, Mendos Castros Henriques e Adelinos Maltezes da vida, e também dos seus sicofantas!

Para que todos fiquem com uma ideia bem clara do que se passou, é bom reter na mente que o avião russo abatido é um avião de ataque ao solo, que não ameaçava de modo algum os caças F-16 turcos e muito menos a Turquia. Das circunstâncias, podemos concluir que os russos nem sequer tinham os sistemas de contra-medidas electrónicas ligados e, portanto, não esperavam por tal acto de loucura suicida (que indica bem a que nível os judeus mandam na Turquia)!

Agora, voltem a pensar a respeito da nossa pertença à NATO. Estamos a ser levados para uma guerra contra a Rússia cuja iniquidade é tamanha que nem sequer se consegue arranjar um melhor pretexto do que uma agressão covarde contra uma aeronave russa de ataque ao solo que desempenhava uma missão contra o "Estado Islâmico", o monstro que supostamente estamos a combater. A intenção é clara: fazer a Rússia atacar a Turquia para que a NATO entre em guerra contra a Rússia.

Da minha parte, cortarei todas as relações com atlantistas e denunciarei todos os agentes de influência do atlantismo em Portugal, e que não encontre nenhum à minha frente pois são cúmplices de um plano que trará a morte a alguns milhões de portugueses, e isso nem é o pior. Um deles, por exemplo, é o senhor Marques Guedes, uma cavalgadura que subiu na vida académica se rebaixando para os senhores do mundo.

Não por acaso, é casado com uma judia norueguesa...

Da minha parte, não temo em dizer: tal escumalha deveria ser executada pois não passa de gente que traiu o próprio povo em troca de privilégios materiais e falsas honrarias, sabendo que está a promover uma guerra a nível mundial cujo objectivo é o estabelecimento da genocida Nova Ordem Mundial.


Observação a respeito da agressão turca: lembrando algo que aqui foi escrito há um mês e meio

Em política, é assim: ou você percebe, ou você tira diploma em ciências políticas...

Na própria Síria a situação pode se tornar difícil, muito difícil. Israel, Arábia Saudita e a Turquia têm força mais do que suficiente para causar muitos problemas, forçando os aviões russos na zona a constantes missões de interceptação, de preferência, de maneira bem agressiva para ver se os russos mordem o isco. Aqui, minha aposta é que forçarão a mão usando a força aérea turca pelo facto desta nação fazer parte da NATO. Poderia descrever todas as forças aéreas das nações alinhadas com o globalismo naquela área... 

Como já escrevi há uns tempos, acho que está na hora de fechar o blogue a abrir a consultoria. De resto, uma provocação. Será que foi desta que algum blogue da esfera monárquico-liberal se antecipou aos acontecimentos?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O golpe final virá de Bruxelas






Em linhas gerais, aproveitando a questão dos refugiados “sírios” e dos contínuos ataques terroristas, como se poderia descrever o quadro político da Europa (sem esquecermos que tal arranjo é variável)? De um lado, à esquerda, se defende a política de portas abertas e acolhimento das massas humanas dirigidas para o continente. Do outro lado, à direita, se defende a intervenção militar (no caso da Síria, sabemos, será usada apenas contra alvos previamente marcados para dar tempo ao Estado Islâmico evitar baixas e prejuízos relevantes, e contra as próprias forças de Assad), um maior rigor no policiamento da sociedade, medidas de força em teoria dirigidas contra o terrorismo e um maior controlo das fronteiras. Na práctica, quem está no poder acabará por fazer as duas coisas ao mesmo tempo, ao menos se tiver condições para tal. Basta olhar para o que está acontecendo na França do maçom Hollande:

  


Depois de mais de uma década de suposta guerra contra o terrorismo, o que temos é um estado cada vez mais omnipresente e opressor em relação aos próprios cidadãos, tão confiante da sua força que agora, no meio da suposta guerra que põe em causa a nossa civilização, age com mais agressividade do que em qualquer momento anterior no sentido de impor novos costumes pela força, contrariando de maneira descarada a vontade da maioria e gerando ainda mais polarização política, ou seja, dividindo ainda mais quando em teoria, ao menos se houvesse uma verdadeira guerra contra uma ameaça à nossa civilização, ao invés de uma guerra contra os europeus em que o terrorismo é apenas um instrumento, se deveria unir. 

A entrada de muçulmanos no continente europeu, promovida a partir de cima, não apenas continua como é cada vez mais intensa, enquanto a guerra contra a natalidade dos locais prossegue. Nas actuais condições, basta muito pouco para se promover o caos no continente. Uma vaga de refugiados vindos da Líbia e da Tunísia, algo ainda mais grave do que a actual lançada desde a Síria, combinada a múltiplos ataques terroristas acompanhados por acções de provocação lançadas por grupelhos de “extrema-direita” e “antifa”, todos bem controlados pelos serviços de informação, num quadro de polarização política promovida pelos partidos e de crise financeira, poderia chegar ao ponto de levar a um princípio de guerra civil em algumas partes da Europa, nomeadamente na Grécia e na Itália.  

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Notas sobre a crise migratória e o Estado Islâmico



Algumas breves observações sobre os recentes acontecimentos:


1. Vladimir Putin, em setembro, na 70ª Assembléia Geral da ONU, após criticar indiretamente os países ocidentais que ajudaram a fomentar o Estado Islâmico, entre outros grupos radicais, profetizou:

domingo, 8 de novembro de 2015

Pe. Paulo Ricardo e sua matilha raivosa.



Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras.
2 Cor 11.

                       


                     Não é por acaso que “Como vencer um debate sem precisar ter Razão”, de Arthur Schopenhauer, é uma das obras de cabeceira do bruxo perenialista Sidi Muhammad/Olavo de Carvalho.  Uma das tácticas mais usadas por ele, consiste em desgastar o adversário persistindo numa mesma questão, sem jamais aceitar a validade de qualquer resposta. Isto conduz o adversário a um intenso estado de tensão, resultando em desgaste emocional e confusão mental. 
                   É como ser submetido a um interrogatório em que somos questionados a respeito do nosso nome e, após o dizermos vezes sem conta, constatando que isso não resulta, alteramos a resposta ou simplesmente abandonamos o interrogatório. No primeiro caso, seremos acusados de mentir. No segundo, seremos acusados de fugir. O objectivo, logicamente, não é vencer o debate de facto, mas apenas simular uma vitória e aumentar a tensão do adversário, de forma a a induzi-lo em erro.
                  Imagino que o leitor esteja curioso sobre o título do post e a relação dele com o que escrevi, afinal, o que tudo isso poderá ter a ver com o perenialista infiltrado Paulo Ricardo?
                   Os que acompanham nossas dicussões no facebook sabem a resposta. Todas as semanas surgem católicos que descobrem que foram enganados pelo perenialista infiltrado Paulo Ricardo e tomam conhecimento a respeito do que realmente é o perenialismo,  ou seja, um instrumento para a formação da religião global, ligando tal conhecimento às advertências bíblicas (Prostituta da Babilônia/Religião do Anticristo) e compreendendo de vez a extrema gravidade do assunto.  A reacção dos que finalmente compreenderam o que se passa costuma ser intensa pois quase todos acreditaram na boa-fé do sujeito, acreditando ser o perenialista infiltrado Paulo Ricardo um padre sério, conservador, tradicionalista, etc...
                  Durante um ano, pelo menos, desde quando tornamos públicos os nossos contactos falhados com o perenialista infiltrado Paulo Ricardo, que se aproveitou das eleições para ganhar tempo com a promessa de que denunciaria o seu amigo perenialista Olavo de Carvalho após as mesmas, o que nunca fez por ser ele próprio um perenialista ciente de tudo. Os ataques dos fanáticos encantados pela magia do perenialista infiltrado Paulo Ricardo não cessam, especialmente contra o bravo Paulo Leitão, que tem sido atacado até a exaustão com acusações de ser um agente comunista, petista ou adepto da teologia da libertação. Se temos que julgar uma árvore pelos seus frutos, levando em conta a podridão dos seguidores do perenialista infiltrado Paulo Ricardo, é fácil chegar a uma conclusão.
                       Num ponto, sou obrigado a reconhecer em Paulo Ricardo, esse perenialista infiltrado o superou o seu guru “Olavo de Carvalho/Sidi Muhammad”,  pois ao contrário do velho tarado de Richmond, este mantém contacto apenas com a manada que controla, jamais citando directamente os adversários enquanto incita os mais próximos a lançar o resto da manada contra os que o denunciam, que finge ignorar. Quando é apanhado, apaga os textos onde a sua heresia fica clara e as partes comprometedoras da sua bibliografia, como em vários textos que denunciados neste blogue ou no texto que apagou depois da confusão com o Cardeal Odilo Scherer. Extremamente cuidadoso, chegou ao ponto de vir a Portugal visitar Fátima em segredo, revelando que aqui esteve apenas depois de deixar o país por medo de ser apanhado e exposto.
                    Tudo é válido para um agente infiltrado. Como Yuri Besmenov bem disse: “ numa guerra de subversão a moral é sempre colocada para segundo plano”.
                   Termino este post com uma pergunta: Por qual razão o padreco, que aparece armado ao lado do bruxo, mostrando que é irmão de armas de um canalha, e faz pose de valentão para comunistas, foge de um debate enquanto incita os seus paus mandados a lançar matilhas de fanáticos para calar quem o denuncia?           
 Texto de apoio:

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O estranho mundo dos media americanistas/sionistas.



             


                    
                 Na mesma semana em que os níveis de popularidade de Vladimir Putin batem recordes, os nossos media continuam a sua descarada propaganda pró-obamista e a ordem agora é para que elogiem os recentes “feitos” americanos.  Ao que tudo indica, até que enfim a América começou a destruir os campos de refinamento de petróleo controlados pelos terroristas que conduzem as famosas Toyotas Hilux.  Sim, após anos combatendo a Al-Qaeda / Al-CIAda, parece que finalmente começam a acertar nos alvos.


                  Em sentido inverso, o suposto herói de guerra e primeiro-ministro de Israel conseguiu dobrar a sua “reprovação pública” em relação ao mesmo período do ano passado.  Netanyahu , “The Butcher of Beirut", após o estranho minuto de silêncio na ONU,  ficaria melhor se tivesse se mantido calado.


                  Enquanto isso,  o homem que os media tentam nos vender como o grande vilão do mundo se esforça mais uma vez para consolidar uma paz duradoura, pressionando ainda mais as nossas elites desmoralizadas. 


                 “Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.”
                 Apocalipse 21:8

domingo, 1 de novembro de 2015

Ventos de guerra soprando do Levante, da Cítia e do Catai...

Se depender de Obama, Pearl Harbor II será lançado em breve...

Em primeiro lugar, me desculpo por escrever tão pouco nas últimas semanas. Para além do trabalho, que tem sido intenso, pouca necessidade sinto de escrever pois me parece que nada acontecerá a tempo de sairmos da OTAN/NATO antes da guerra que se anuncia na Síria, na Ucrânia e no Pacífico finalmente despoletar.

O nosso verdadeiro problema não é o regime. O nosso verdadeiro problema é a falta de gente capaz. Somente por tal razão o regime, que é péssimo, se aguenta. Os mais valentes e altivos saíram de Portugal durante a última década e o que ficou é insuficiente para fazer frente ao imbecilismo das massas e à falta de qualidade da maioria esmagadora dos que têm "formação"(mais apropriado seria dizer "os formatados"), classe constituída sobretudo por conformistas mais interessados em arranjar - ou manter - empreguinhos do que em aceitar riscos em função de objectivos maiores, objectivos que são mesmo incapazes de conceber ou entender. O pior é que essa gente nem sequer possui capacidade para constatar o quanto as suas pequenas ambições de carreira são irrealistas nos dias de hoje, em que estamos às vésperas de grandes crises, com ou sem uma guerra mundial. Com tal matéria humana nada se pode fazer.

Portanto, vamos ao reboque de outras nações, como é natural das nações servis, entre as quais o Portugal de hoje, ou melhor, o Portugal desde os tempos de tal monarquia liberal, se incluiu graças aos esforços de uma elite corrupta e idiotizada comprada a preço de saldo, para nosso infortúnio. Enquanto a OTAN/NATO leva todo o Ocidente para uma guerra suicida contra a Rússia e a China em nome dos interesses de uma classe de apátridas que pretendem construir a tal nova ordem mundial sobre os escombros das grandes nações, por cá ainda há quem se diga opositor do regime e desperdice energias defendendo esta ou aquela facção/coligação com a energia e a estupidez que caracterizam o mundo do futebol. No actual quadro, em que é necessário abrir brechas para que o regime seja derrubado e se consiga retirar Portugal da OTAN/NATO, salvando a nação da destruição total, se há alguma escolha a fazer entre coligações de paus mandados, é pela pior delas, ou seja, a que oferece mais garantias de causar uma crise e levar rapidamente o regime à falência. O pior que nos pode acontecer é continuarmos a ser envenenados aos poucos como temos sido pelo actual governo com a sua original fórmula de austeridade, em que os impostos sobem, o défice mantém-se e a dívida não pára de crescer.

Enquanto pastamos, os acontecimentos não esperam por nós. Como temia, diante dos sucessos russos na Síria, as forças globalistas começaram a agir noutras frentes. De um lado, a "ajuda" para o regime criminoso que tomou conta de Kiev não param de aumentar, e do outro temos o reacender do terrorismo contra a Rússia:




Sabemos que o ISIS não passa de um grupelho subordinado aos interesses que dominam Tel Aviv e Washington, entre outras capitais do chamado Ocidente, portanto, tal acção não é um mero acto desesperado de um grupelho qualquer, mas algo bem pior. A intenção por detrás desta acção é relançar a campanha de terror "islâmico" na Rússia, com a sua enorme população muçulmana, de maneira a criar a tensão necessária para a ignição de conflictos étnicos e religiosos. Zbigniew Brzezinsk, o cérebro por detrás do movimento de cerco à Rússia, foi desde sempre um defensor deste recurso. Como se isto não bastasse, agora a Casa Branca anunciou que enviará - oficialmente - soldados americanos para a Síria:





Mesmo os mais pessimistas não devem ter esperado tanto da parte dos globalistas, acreditando que tentariam causar um conflicto entre a OTAN/NATO e a Rússia usando a Turquia, movimento que acabou anulado pela decisão de Putin em usar algumas das novas tecnologias para criar uma zona de exclusão aérea na Síria, e que se retirariam de lá e atacariam noutras frentes se perdessem a esperança na derrubada de Assad. Noutros tempos, é importante que fique claro, tal intervenção, sem convite e indesejada pelos próprios sírios, constituiria um casus belli. O que muda? A partir de agora terão as forças russas de tomar muito cuidado pois é claro que os soldados americanos serão usados como escudos humanos pelos terroristas. Da minha parte, e não estou só, creio que o objectivo é mesmo situar os tais soldados em posições onde é certo que os russos atacarão, criando assim um pretexto para a guerra.

E, como se não fosse tudo muito claro, a administração Obama ainda provoca desnecessariamente a China no Extremo Oriente. A pergunta a fazer é a seguinte: por qual razão uma nação numa situação de desvantagem, que seria facilmente destruída numa guerra contra a Rússia, para não falar de uma guerra contra a Rússia e a China, com grande parte dos seus efectivos dispersos e suas linhas de comunicação estendidas para além dos limites seguros, quer provocar o dragão na sua zona de influência regional com acções que podem despoletar uma guerra? A resposta é simples: porque os que têm o poder a Ocidente desejam a guerra e os seus interesses divergem radicalmente dos interesses dos povos das nações por eles dominadas. E não somos a excepção...