quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Hillary foi derrotada. Muito bom. Agora é preciso derrotar Trump.

A mim você não engana, fanfarrão.
 
 
Acho que deixei claro ao longo da campanha presidencial americana que o meu apoio à candidatura Trump se tratava mais de oposição a Hillary Clinton, especialmente depois que Putin e Sergey Lavrov deixaram claro, de forma implícita, que a sua eleição significaria uma guerra, do que de apoio incondicional ou confiança no insider bilionário com largo historial de falências.

Trump significa um recuo estratégico e não a derrota do globalismo, ao contrário do que a maioria pensa. Tentará compensar na América Latina, na África e noutras partes do mundo o recuo na Europa e no Médio Oriente, ou seja, representa apenas um retorno a uma estratégia mais paciente e mais racional, mas por isso mesmo mais perigosa a longo prazo. No fundo, o que conseguimos foi ganhar tempo.     

Apesar do recuo na política externa, e de um viés proteccionista, vejo nisso uma retirada temporária para criar forças, tanto a nível político como até mesmo a nível material. O Ocidente, base primeira do globalismo (no campo militar, Ocidente é quase sinónimo de EUA), precisa aumentar a sua capacidade industrial se quiser restaurar a hegemonia e impor uma ordem mundial sob a égide das suas elites, e o ganho político a nível interno é necessário como as próprias eleições mostraram.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Desenhando a conexão entre Olavo e Soros




Para que não restem dúvidas a respeito do conteúdo do post anterior, revolvi expor de forma clara como se dá a tal conexão entre Olavo e George Soros a partir de uma notícia omitida nos meios políticos, mas que saiu, por inépcia do jornalista e por desprezo aos leitores, numa coluna social:


Como podem ver, Soros esteve no Brasil num encontro com monopolistas locais, especializados em usar a influência sobre o estado para ganhar bilhões, para discutir o tema “filantropia”. Por filantropia entenda-se o financiamento de agentes de influência travestidos em activistas, artistas ou políticos. No tal encontro estavam membros da famiglia Gerdau e da famiglia Feffer, famílias que apoiaram Olavo de Carvalho e foram muito activas no financiamento dos grupos que promoveram o impeachment de Dilma e tem tudo a ganhar com a desordem em que o Brasil está se lançando alegremente. São parte do mesmo grupo que antes promoveu o PT. Caros, ideologia é coisa de pobre. Bilionários instrumentalizam as ideias e as emoções da populaça...