quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Os objectivos da campanha de difamação das Forças Armadas promovida pelo sedicioso Olavo de Carvalho




O drombo, anão e astrólogo Olavo de Carvalho 
instigando a sedição, desde uma distância segura...




Limitado na sua acção de desestabilização do Brasil pela ala militar do governo Bolsonaro, que deu um basta à olavização do executivo e impediu que a influência deste, nas figuras de Ernesto Araújo e Filipe G. Martins, impusesse ao Brasil uma guinada revolucionária e lesiva ao interesse nacional na política externa, o astrólogo Olavo de Carvalho iniciou uma violenta campanha de difamação contra o general Heleno, o general Mourão e as Forças Armadas brasileiras após a visita, acompanhado do seu filho Pedro de Carvalho, sargento do United States Marine Corps, ao Departamento de Estado americano, o centro nervoso dos interesses mais importantes dentre os que promovem essa guinada danosa ao Brasil. Tudo isso no mesmo dia em que jantou com Steve Bannon, o milenarista especializado no uso político das redes sociais e media alternativos que deseja espalhar “revoluções” pelo planeta. Conhecendo os métodos do deep state americano, e as técnicas de enganação do astrólogo, é fácil perceber o que se passa.

Tais ataques nas redes sociais e noutros meios visam num primeiro momento mobilizar as massas contra os generais, de forma a criar pressão psicológica directa através da intimidação, assim como demolir a autoridade das chefias das forças armadas, como se pode constatar nos ataques incessantes ao General Paulo Chagas perpetrados pelos linchadores olavistas. Nunca imaginei que um general brasileiro seria tratado dessa forma por uma turba de celerados! Para além do factor psicológico de desmoralização das forças armadas, passando a ideia de que essas massas representam a maioria da população e testando a resolução dos militares seleccionados como alvo, e a coesão deles, ao mesmo tempo em que se destrói o respeito pelos comandantes entre um público cada vez mais radicalizado, acanalhado, seguro da sua força e sedento de sangue, aqui são dados os primeiros passos para se criar um movimento de massas cujo fim é tomar as ruas, ao melhor estilo primavera, sob o pretexto da luta contra o comunismo, que, segundo a narrativa olaviana, estaria por detrás de uma conspiração militar para derrubar o presidente Bolsonaro, aquele mesmo que deseja vender a Amazónia aos EUA e já deu aval para a absorção da Embraer pela Boeing, para preparar uma suposta entrega do Brasil e da América Latina para russos e chineses!

Tal campanha será conduzida em várias frentes. Será explorado ao máximo, recorrendo inclusivamente à mentira, tudo o que possa causar escândalo e arranhar a imagem de honestidade e eficiência das Forças Armadas e dos seus comandantes, e se tentará associar os fracassos da presidência aos militares, passando a ideia de que Bolsonaro não pôde cumprir as promessas eleitorais por oposição destes, agora associados aos sectores políticos tradicionais e aos comunistas, que supostamente continuariam dando as cartas no Brasil dominando o “estamento burocrático”, a imprensa, os sindicatos e as universidades. Muito possivelmente, para despoletar, por reacção, as acções de rua depois da criação de “massa crítica” suficiente nas redes sociais, acções de radicais de esquerda serão incentivadas desde fora, com financiamentos por diversas vias, para dar “corpo” ao tal perigo comunista numa reedição do que foi feito nas Jornadas de Junho em 2013, mas desta vez em prol do presidente.


Tal movimento “espontâneo” de rua se posicionará como defensor do "legítimo" governo olavo-bolsonariano e terá como objectivo preparar o terreno para um “golpe de estado plebiscitario”, ao melhor estilo chavista,  de forma a impor ao Brasil a agenda que Washington e Telavive desejam impor (ou, no mínimo, causar uma crise  politica), ou seja, a submissão total, numa primeira fase, e a preparação de um cenário em que, futuramente, num quadro de fractura total da sociedade brasileira possa renascer uma esquerda ainda mais radicalizada decidida a tomar o poder a qualquer custo. Nada de original. Isso, com variações resultantes das diferentes circunstâncias, tem sido feito desde a secessão da Jugoslávia. As primaveras árabes e a desestabilização da Ucrânia, proclamada por Olavo como o modelo a seguir nos meses que precederam o impeachment (a tal tomada do poder pela rua que ele tanto desejou e acabou, segundo as palavras dele, sequestrada pelas raposas da política...), fornecem uma excelente analogia do que acontecerá à América Latina se o Brasil cair de vez. Se nada for feito, dentro de alguns anos teremos ditaduras e guerras civis espalhadas por todo o continente, no mínimo.

Olavo é um sedicioso que deve ser neutralizado rapidamente. Seus discípulos devem ser identificados e acompanhados pelos serviços de inteligência e, no caso daqueles que não são apenas casos do foro psiquiátrico, onde se encaixa a maioria da turba, mas promotores conscientes do golpe em preparação, categoria onde se incluem todos os olavistas presentes na grande imprensa, nos sites de fake news olavianos e nos canais de youtubers famosos ligados ao bruxo, devidamente julgados e punidos pela lei.

De resto, aproveito algumas palavras do artigo do sicofanta Mário Chainho, figura muito próxima do drombo que por aqui já escreveu (e sou eu o espião!), usado por Olavo de Carvalho para me difamar:


Quem diria que passados quase cinco anos a Venezuela estaria no centro da política internacional, com russos e americanos disputando posições no que, até então, era um continente à margem do Grande Jogo, e que o Brasil seria atirado para o centro disso tudo! Apesar de ter muitos reparos a fazer ao meu artigo original, à luz do que descobri nos últimos anos, o fundamento é sólido e merece ser levado em consideração por todos aqueles que desejam entender o que se passa no Brasil e na América Latina. O artigo original, para quem não conhece, se chamava "Expondo um Agente Provocador Brasileiro".


Explicando a narrativa olaviana após a visita ao Departamento de Estado americano



Quando um drombo ataca generais, algo está muito mal...



Após uma visita ao Departamento de Estado americano, organizada depois do sucesso da pressão da ala militar contra o convite aos americanos para instalarem uma base  no Brasil e se transferir a Embaixada em Israel para Jerusalém, a narrativa olaviana assumiu contornos que deixam bem claros os objectivos da mesma, objectivos que tratarei de expor no próximo post. Agora tratarei de explicar essa narrativa da maneira mais simples possível.


Em primeiro lugar, para preservar Bolsonaro e a si próprio dos ataques na imprensa que expõem essa ligação, Olavo tenta esconder que é o guru da família Bolsonaro com um truque bem simples, que é negar esse facto afirmando que não é “mentor desse governo”, o que é algo bem diverso. A acção do governo de Jair Bolsonaro é limitada pela sua base de apoio político, portanto, Olavo diz a verdade ao afirmar que não é o mentor do governo, ao menos enquanto Bolsonaro não for ditador, mas mente por omissão ao negar que é o guru do clã Bolsonaro. Afirma isso mostrando como prova os fracassos da ala olavo-bolsonariana do governo, que é formada por todos os ministros e assessores que Bolsonaro pôde escolher de livre vontade, em impor a sua agenda anti-brasileira, pró-americana e pró-israelita:


 


Depois diz o que seria feito se ele fosse de facto o mentor do governo, o que quer dizer “se Bolsonaro fosse ditador”, omitindo, como disse antes, que é guru apenas da famiglia Bolsonaro, ligada ao crime organizado e sob controle mental do guru, misturando umas poucas medidas sentimentalóides, de forma a parecer bem intencionado: 


 


Com as medidas que, segundo o astrólogo e guru, realmente devem ser tomadas para que Bolsonaro cumpra as promessas da sua campanha, nomeadamente destruir a “fonte de todos os males do Brasil”: a nefasta esquerda do Foro de São Paulo ao serviço do “bloco comunista” russo-chinês que vai provocar um genocídio no Brasil, e quem sabe deseja vender carne de criacinhas abortadas para os restaurantes de Pequim (por falar nisso, ouvi falar de uma seita brasileira, com algumas dezenas de membros, que faz orgias e meses depois aborta os fetos em cultos ao Eterno Feminino. O pessoal da Inteligência Militar faria bem em investigar isso pois parece que essa gente insana, pelo que ouvi dizer, tem uma ambição sem limites...):







Ao mesmo tempo mostra o que viria a acontecer em larga escala, provavelmente recorrendo aos linchadores olavistas e às tais milícias, associadas aos Bolsonaro, se tudo isso fosse implementado:


 


Infelizmente, para o astrólogo, nada disso foi ainda possível pois a presidência Bolsonaro, para além de não ser uma ditadura do clã Bolsonaro e, por extensão, do guru, tem uma fraqueza: a maioria da população brasileira ainda não foi mobilizada pela  Revolução Cultura Olaviana, que daria ao presidente Bolsonaro o apoio de massas enlouquecidas que garantiriam a sua segurança contra supostos conspiradores comunistas aliados a “generais vorazes”:


 


Como todos sabemos, só uma pessoa compreendeu o perigo comunista e pode salvar o Brasil. Por isso existe uma campanha mundial, segundo o próprio, para acabar com ele, e talvez por isso, ainda que ele não deseje, seja obrigado a deixar a luta, instigando o ódio aos seus críticos entre os seus fanáticos, aterrorizados com a perspectiva de ficarem sem o seu messias anti-comunista:


 


Ele luta não apenas contra a imprensa comunista, mas também, como já referimos, contra os novos aliados dos comunistas, os militares brasileiros, que agora estão ao serviço de terroristas palestinos, da China e da Rússia, e ambicionam estrangular o “bravo capitão” que, sob a direcção do "cristo astrólogo", quer salvar o Brasil do comunismo (com uma ajudinha das milícias que traficam droga e armas, e assassinam desafectos, e das turbas de linchadores formados pela Revolução Cultural Olaviana):


 


Mas há reacção e o método é revelado: organizar os caceteiros, fazer uma lista negra de todos os comunistas que desejam crucificar o "cristo astrólogo" e preparar o contra-ataque:


 


Mas será uma luta de vida ou morte pois nem Trump, provavelmente, poderá fazer frente ao monstro vermelho:


 

Sem esquecer a outra “nação do bem”, Israel, que, apesar da recusa dos generais amigos de terroristas palestinos em transferirem a Embaixada Brasileira em Israel para Jerusalém, enviou soldados para salvar vidas em Brumadinho enquanto os militares brasileiros, esses vilões, estavam trocando afagos com terroristas:


 


Portanto, numa situação desesperada como a brasileira, é preciso uma solução desesperada. Para a nossa sorte, o "cristo astrólogo" sabe o que fazer: apelar ao povo já iluminado pela Revolução Cultural Olavista e promover um golpe de estado através da técnica plebiscitaria.


 

Sabendo o que se passou nas primaveras árabes, e no próprio Brasil a partir de 2013, posso vos garantir que algo de grande está sendo preparado. Não faltarão recursos e as redes sociais, que Bannon, agora amigo do Olavo, e o Departamento de Estado americano sabem usar tão bem, serão instrumentalizadas. Escreverei sobre isso logo a seguir. Os fins e os meios foram jogados na nossa cara e um astrólogo, sim, um ridículo astrólogo de metro e meio que se define sexualmente como um drombo, é a peça central na acção que ameaça o Estado de Direito e a soberania do Brasil!