sábado, 27 de maio de 2017

Esclarecimentos aos leitores em relação à minha posição política

Já passou da hora de deixarmos o provincianismo de lado. Ou isso, ou continuaremos a
vender galinhos de Barcelos e a babar por causa das visitas das madonnas da vida.

Há algum tempo tenho vindo a ser cobrado por alguns leitores a respeito das minhas posições políticas. Nada mais justo. Quando o blogue Prometheo Liberto começou, era um monárquico tradicionalista. Entretanto, como sabem, deixei de o ser, sem com isso abandonar as lições que a ideia de subsidiaridade e divisão orgânica do poder implícita na velha ordem medieval ibérica, ordem essa que foi solapada pelos próprios monarcas, nos dá. Mas são apenas casos para o estudo, e não modelos aos quais me agarro.

Os estudos dos últimos anos me abriram os olhos para certas realidades que antes havia ignorado, especialmente em relação à mudanças no cristianismo ocidental entre os séculos VIII e XVI, e outras realidades às quais não dei o devido valor, como a destruição da civilização antiga conduzida pelas monarquias germânicas depois da deposição de Rómulo Augusto por Odoacro, com destaque para a acção dos francos. Diante disso, fui obrigado a reconhecer que estava equivocado nas minhas conclusões e tive de ajustar a minha perspectiva. Se houve limitação do poder real e foralismo na Península Ibérica, foi simplesmente porque as monarquias germânicas por aqui não conseguiram ser tão eficazes quanto foram os francos na destruição da antiga ordem e na reducção das populações romanescas à servidão. Prova isso a acção posterior de todas as dinastias na centralização do poder, sempre em conluio com grupos constituídos por outros alienígenas* especializados no tráfico de escravos, em operações de câmbio e empréstimos a juros.

Dicto isto, cai a própria ideia de um Portugal imaterial, eterno, assim como cai por terra a legitimidade de um estado espanhol, francês ou italiano. Não passam de criações artificiais que dividiram os que antes estavam juntos, jogando-os depois uns contra os outros em favor dos interesses dos seus verdadeiros inimigos, ou seja, as tais dinastias germânicas. E assim sobram poucas coisas de concreto: as regiões, as cidades, a unidade dos crioulos do latim e o facto de estarmos organizados em estados nacionais que não correspondem às realidades orgânicas. Quanto à tal "portugalidade", não passa de um conceito digno de terreiro de macumba. Minhotos são mais parecidos com galegos do que com algarvios, transmontanos mais parecidos com leoneses do que com lisboetas, e por aí adiante. Citei a macumba não por acaso. Basta olhar com atenção para os pessoas e para a tal filosofia portuguesa para saberem ao que me refiro: milenarismo obscurantista.

Assim creio que Portugal, assim como o Brasil, são apenas realidades momentâneas sobre as quais devemos operar com pragmatismo, e nada mais. Porém, considerando que o mundo está em mudança, se obtivermos sucesso em retomar por cá o que é nosso e operar certas reformas, valerá a pena buscar inspiração no conceito de Romanidade. O resto, e me perdoem pela sinceridade, é conversa para bruxos e para os manuais escolares encomendados pelo cosidetto ministério da educação.

* Por favor, não tomem o meu "alienígenas" por homenzinhos verdes de Marte ou Alpha Centauri, mas apenas por "forasteiros". 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Acordo EUA-Arábia Saudita: A notícia que realmente interessa

Bizarro e revelador.


Mais um atentado. O que dizer disso? Mais do mesmo. De um lado, ainda que haja variações resultantes de circunstâncias eleitorais locais(Merkel), a esquerda defende a introducção de milhões de alienígenas oriundos do mundo islâmico na Europa e a direita, que consente a entrada dessas massas, avança com a militarização das sociedades ocidentais como forma de combate ao terrorismo que foi criado por essa política suicida de imigração. O resultado está aí: hoje as capitais da Europa Setentrional parecem cidades em países turbulentos da América Latina, ou melhor, vão além e se assemelham ao que vimos em várias distopias do cinema nos anos 80 e 90.

Barricadas, câmaras e policiais de balaclava e armados com sub-metralhadoras e carabinas semi-automáticas por todo o lado. Enfim, o sonho multi-cultural está transformando a Europa numa prisão a céu aberto. Prisão, diga-se de passagem, para os locais. Os alienos são bem-vindos, especialmente se estiverem na categoria "com certeza vai fazer m...". Difícil acreditar em acidente, ainda mais quando o resultado é o aumento dos poderes de regimes controlados por interesses corporativos, os mesmos que forçam a imigração, sobre o cidadão comum. E quando adicionamos a isso a política externa dos países da NATO... Ou seja, é perda de tempo reagir emotivamente aos tais atentados pois já sabemos tudo o que devemos saber a respeito deles. Só se acaba com eles pondo um fim à imigração e resolvendo a questão islâmica, o que não é possível dentro dos nossos regimes. Mais vale manter a frieza e não perder o foco.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Aécio Neves: Não tenham ilusões pois todos sabiam



Há poucos dias atrás apareceu a cereja por cima do bolo da actual crise enfrentada pelo Brasil: Aécio Neves, o candidato presidencial derrotado nas últimas eleições, envolvido com o narcotráfico e com a banca internacional, propôs o assassinato de um possível delator para não correr riscos. O diálogo nos faz pensar nos tempos em que Medellín foi célebre em todo o mundo:

Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança — propôs Joesley.

Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho — respondeu Aécio.

Aécio Neves, é bom lembrar, escolheu Armínio Fraga, agente de Georges Soros e ex-Presidente do Banco Central do Brasil durante a gestão Fernando Henrique Cardoso, para ocupar a pasta da fazenda, o que não é estranho pois há mais de dez anos Aécio é apenas mais um nome na carteira dos Rothschild, que o controlam através de um agente local, o "empresário"  Mário Garnero. Os fundos de Georges Soros, ele próprio apenas um "operador" mais próximo do topo da pirâmide, servem e se servem do dinheiro dos traficantes colombianos (entre outros), e, por mera coincidência, não foi há muito tempo que se deu o escândalo, prontamente abafado, do "helicoca", que agora volta a emergir.

Um policial brasileiro, o senhor Lucas Arcanjo, com quem chegamos a estar em contacto, investigava as actividades ilegais do senhor Aécio Neves há muitos anos e tentou alertar a opinião pública a respeito do caso. Infelizmente, depois de quatro tentativas de assassinato, ele acabou morto em circunstâncias estranhas, mas reveladoras para quem tem os olhos bem abertos. É grave, ou melhor, gravíssimo, que uma nação inteira tenha sido enganada durante tantos anos. Posso garantir que todos os políticos, jornalistas e demais pessoas de relevância nos meios de comunicação sabiam de tudo, mas preferiram se calar e até promoveram ardorosamente Aécio Neves por razões que vão desde o carreirismo até à cumplicidade. Se não sabiam, ainda assim é mau pois só nesse caso seriam todos completos idiotas.

domingo, 21 de maio de 2017

Brasil: Nós avisamos!

Recordam as manifestações de 2013? Aquilo foi apenas um ensaio...


Lembram como começou a crise política brasileira? Ao som de panelas e gritos de "vai tomar no c...", o que não por acaso é a marca registrada de um certo "filósofo" de direita, velho conhecido dos leitores do Prometheo. Por aqui, não faltaram advertências em relação aos perigos da escalada que então começava. Apesar da oposição do blogue Prometheo às presidências do PT, identificamos desde cedo o verdadeiro objectivo da crescente e súbita onda de oposição: polarizar e desestabilizar o Brasil, tornando-o ainda mais subserviente aos grandes poderes que disputam o mundo. Alertamos até para o perigo de uma guerra civil e para uma possível "congolização". Os panelaços aconteceram, as manifestações aumentaram de intensidade e o impeachment de Dilma Roussef foi aprovado no legislativo.

Um governo fraco, ou melhor, politicamente morto e em fase final do mandato, portanto, sem possibilidade de oferecer qualquer tipo de perigo e facilmente pressionável, o que até poderia abrir espaço para mudanças positivas, foi derrubado quando a continuação do mesmo era a garantia de que o PT não voltaria ao poder, e de que a oposição teria tempo para formular uma alternativa séria para concorrer nas eleições presidenciais. O avanço das investigações da Lava Jato, apesar da conducta parcial do juiz Moro, um cooptado do Departamento de Estado americano, permitiria aos direitistas que se fizesse uma depuração dos nomes cogitados para as futuras presidenciais, excluindo os nomes sujos. O PT sofreria uma derrota da qual dificilmente se recuperaria e a estabilidade política estaria  assegurada. Mas esta nunca foi a intenção. Graças aos Reinaldos, Pondés, Alexandres Frotas, Olavos, Kid Bengalas, Reinaldos, Mainardis, MBLs e Revoltados, entre outros, o Brasil agora tem um governo ainda mais desgastado que o anterior e sem qualquer aparência de legitimidade, que pode cair a qualquer momento e presentear a presidência para Lula. Temos uma "crise perfeita" instalada no Brasil.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Teaser do documentário Adubando o Jardim das Aflições


Em breve será lançaremos o documentário Adubando o Jardim das Aflições. Fica aqui o teaser. O lançamento do longa-metragem será feito na próxima Sexta-Feira.