Se o tolinho merece a excomunhão, o que não
merecerão seus mentores e instigadores?
Pouco depois da paródia levada a cabo pelo degenerado Allan dos Santos, discípulo do agente provocador,
ocultista e maçom Olavo de Carvalho, outra discípula tresloucada do astrólogo campineiro omiziado nos EUA protagonizou uma tentativa de linchamento de Dom Odilo Scherer em plena missa, apelando ao odioso rótulo “comunista”, tal e qual
o mestre ensinou. Este, é bom lembrar, não apenas acusou Dom Odilo de ser comunista como até o excomungou, o que pode parecer estranho para muitos, mas não é se lembrarmos que Olavo de Carvalho, ou melhor, Sidi Muhammad Ibrahim, já excomungou o actual Sumo
Pontífice.
O que assistimos diante de nós é
a subversão de todo o Direito Canónico por um ocultista que, apoiado por
figuras como o padre com voz de falsete Paulo Ricardo, introduz a heresia
perenialista na igreja sob o manto da defesa da tradição, e a sua substituição
pela Lei de Linch, ou melhor, a Sharia de Sidi Muhammad. Bastará agora uma fatwa
do profeta Sidi Muhammad Ibrahim para que saibamos se um clérigo é comunista e está automaticamente
excomungado, ou seja, uma acusação de Olavo de Carvalho é suficiente para que
qualquer pessoa esteja autorizada a interromper uma missa celebrada pelo
suposto comunista e o expulse aos pontapés da Igreja, de modo que possa ser linchado
pela multidão anti-comunista enraivecida lá fora ou levar uma bala na nuca. Não é o próprio mestre que
nos ensinou que um comunista, assim como qualquer revolucionário, não merece
julgamento e deve ser sumariamente abatido com um tiro na cabeça? (sim, ele o fez várias
vezes no trueoutspeak)
A escalada vai continuar, mas parece
que as autoridades da Igreja finalmente se aperceberam do perigo, mesmo que
tarde, e decidiram fazer algo antes que que haja uma morte. Soubemos que uma
criatura do COF (o “curso” ministrado por Olavo de Carvalho), o estudante
de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Marco Rossi de
Medeiros, foi excomungada por colocar em práctica os ensinamentos do guru Olavo de Carvalho e do seu comparsa em batina:
Mas não posso deixar de, com
toda a humildade, tecer alguns comentários sobre tal providência, que julgo
poder ter um efeito contrário ao desejado. Ao usar da excomunhão contra um
sujeito que não passa de um peão que limitou-se a seguir as instrucções do
falsete Paulo Ricardo e do ocultista Olavo de Carvalho, que para
além de promoverem a guerra civil em segurança, practicam cultos secretos e a infiltração,
subversão e instrumentalização do catolicismo no Brasil, a Igreja cria um
mártir aos olhos dos fanáticos do casal Olavo/Paulo Ricardo, e dos ingénuos que caiam na retórica "anti-comunista" maçónica dos dois, podendo favorecê-los ao invés de travar o problema.
Marco
Rossi de Medeiros, repetimos, mais não fez do que colocar em práctica os
ensinamentos absorvidos do catolicismo corrompido promovido pelos comparsas Olavo de
Carvalho e Paulo Ricardo, que nada mais é do que um culto ao eterno feminino disfarçado de catolicismo tradicionalista. Sendo assim, lanço a questão: se o estudante Marco Rossi de Medeiros, mero indivíduo radicalizado politicamente e, quase de certo, ignorante da
verdadeira natureza luciferiana do culto promovido por Olavo de Carvalho e
Paulo Ricardo, merece a excomunhão, o que não merecerão os seus inspiradores e mandantes?
Eu
sei, e acho que todos sabem: começa por f, e foi a pena aplicada aos templários,
que por acaso practicaram uma heresia que em tudo se assemelha ao culto que
os “perenialistas católicos”, grupo ao qual pertencem Olavo de Carvalho e Paulo
Ricardo, tentam reintroduzir na Igreja sob o véu da restauração.
De
resto, acho que fica cada vez mais claro que Olavo de Carvalho não é apenas um
agente provocador vulgar, mas sim um agente provocador cuja força reside no facto de se colocar no lugar
de autoridade religiosa, posição que nenhum outro expoente da "direitinha" ocupa e que lhe dá uma espécie de liderança espiritual da mesma, ainda que não tenha a exposição mediática de um Reinaldo Azevedo. No fundo, ele e seu comparsa Paulo Ricardo apenas aplicam uma variação da técnica desenvolvida
pelos maçons romenos para a instrumentalização política da Igreja Ortodoxa local.