sexta-feira, 24 de julho de 2015

Querem virar ração de peixe?



Há poucos dias, tomei conhecimento de um facto preocupante. O governo federal americano está retirando as armas dos cidadãos que recorram à segurança social, o que é o mesmo que preparar o confisco geral num quadro onde os ciclos económicos são determinados de antemão pelos que decidem a política de juros, a quantidade de emissões e possuem o controlo dos fundos públicos e privados. 

Somando tal facto, e as tentativas constantes de cercear a liberdade dos cidadãos americanos portarem armas eficazes na defesa contra os eventuais excessos do governo federal, à constatação de que as forças armadas americanas são cada vez mais preparadas para a guerra contra civis, e crescentemente constituídas por estrangeiros sem ligação afectiva às populações locais e destituídas dos comandantes que ousam fazer frente aos excessos da presidência, já podemos intuir com segurança quais são os objectivos da política seguida em Washington. 

A isso devemos acrescentar os recentes avanços do governo federal em detrimento das liberdades estaduais, muito bem simbolizado pela polémica em torno da bandeira confederada, e a nova orientação que a formação das forças policiais americanas têm adoptado, recorrendo ao treino com especialistas israelitas acostumados a lidar com populações civis sob ocupação e hostis. A lista de factos inquietantes, e que apontam para a mesma direcção, poderia ocupar vários parágrafos, e nem vou mencionar a abundância de pequenos factos pitorescos, como a compra de 30.000 guilhotinas, de dezenas de milhões de caixões biodegradáveis e centenas de milhões de projécteis. 

E as águas começam a se agitar. A comunidade mexicana tem sido instigada ao ódio por grupos bem financiados como o La Raza, e organizadas pelos cartéis mexicanos e maras centro-americanas, já solidamente implantados em território americano, contando com a conivência do governo federal, que incentiva a imigração ilegal e impede o estados sulistas de proteger as fronteiras. Já os negros estupidificados pela cultura MTV, inteiramente concebida pela inteligência americana, são angariados por gangs controlados por agentes federais infiltrados e agora começam a ensaiar uma frente unida com o novo movimento dos panteras negras, também uma criação dos serviços de inteligência, como os próprios panteras negras originais remanescentes já denunciaram. Em simultâneo, os brancos, assustados e sem opção, caem cada vez mais nas mãos de grupos neo-nazis, instrumentalizados pelos serviços de inteligência, como ficou claro no caso Timothy McVeigh, ou de velhos grupos como o KKK, uma mera repartição da maçonaria. 

Gangue Bloods, Novo Partido dos Panteras Negras e Movimento Negro Esmaga Marcha da Ku Klux Klan

Olhando para tudo o que se passa nos EUA desde fora, ciente da maneira como a força militar americana tem sido usada ao redor do mundo para desestabilizar áreas bastante sensíveis, é impossível não chegar à conclusão de que um grande golpe está a ser preparado. E não fiquem tranquilos achando que ficaremos imunes a tais eventos. Por cá, manda a mesma gente, e seus agentes locais têm pelo menos umas 150 mil mortes de nascituros nas costas, para além dos três milhões de mortos nos territórios abandonados aos predadores depois da chamada "descolonização", evento que levou à colonização de todos os fragmentos do que era uma nação multi-continental dotada de imenso potencial. Para que não tenham dúvidas do que afirmo, lembrem da sugestão do Sr. Mário Soares, o paizinho oficial do regime de ocupação em que vivemos, a respeito do que fazer com os colonos brancos na África Portuguesa...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Legalizando o que já fazem...

Os venenos mais eficazes não se revelam facilmente aos sentidos...


O "regime" mostra que anda assustado, e não é para menos. Quando surgir uma alternativa viável, e quando os portugueses dela tomarem conhecimento, ele cairá. O regime não pode impedir, ao menos por agora, que surjam alternativas, mas consegue facilmente infiltrar gente sob a sua influência em qualquer grupo. As redes formam um todo e sem grandes dificuldades se consegue arranjar um pau mandado, a custa de muito pouco, para se infiltrar, sabotar ou domesticar um movimento. Desde estudantes ambiciosos a agentes provocadores profissionais, o leque é extenso, e a isso podemos sobrepor as redes ocultas, cuja capacidade de infiltrar é ainda maior pois seus elementos são treinados para a vida dupla e devem lealdade apenas ao "grão-mestre", "muqqadan", guru, ... E tais redes ocultas, mesmo as que se fazem passar por oposição, estão todas ligadas nos extractos mais altos. Nas suas lutas, só os peões é que morrem, com raríssimas excepções, mas os vencedores, que financiam toda a rede e manipulam os seus reis e rainhas, directa ou indirectamente, são sempre os mesmos.

Ao longo da história, tal recurso foi sempre usado, e é incrível que muito poucos lembrem disso ao se envolver na política, ainda mais quando vivemos em tempos onde o estado confisca cerca de 40% do PIB e a economia privada foi quase toda monopolizada por grupos ligados à tal estrutura de poder assente nas redes. Quem compreender os vídeos que temos divulgado no Canal Prometheo Liberto, que não são uma mera exposição a respeito de uma figura menor, cuja importância se resume ao Brasil, mas sim a exposição ao público lusófono de um facto crucial e de interesse mundial que aproveita a vida e a obra do tal cavalheiro para expor o método e a agenda perenialista, facilmente perceberá que num muito possível cenário futuro interessará aos senhores de Portugal, meros vassalos dos senhores do mundo, promover uma falsa restauração sobre as ruínas da nação que eles próprios destruíram, e que nenhum movimento pode melhor se adaptar à tal agenda do que o movimento tradicionalista/legitimista. Cabe às pessoas ligadas à defesa do legitimismo (prefiro usar tradicionalismo para designar o falso legitimismo sob inspiração perenialista/gnóstica) a responsabilidade do combate a tal perigo, e tal combate só poderá ser feito com sucesso se for percebida a descoberta que temos exposto no canal Prometheo Liberto. Sem isso, serão enganados, instrumentalizados e, no dia em que interessar, descartados:


Apesar dos sucessos do regime em várias frentes, inclusive no assédio ao movimento tradicionalista/legitimista, nem por isso deixou de tomar uma precaução, legalizando o que já faz (em grande escala) sem revelar:

Maioria e PS aprovam acesso de espiões a dados telefónicos

Há maneiras de se lutar contra isso, e até de se usar a força do regime contra ele próprio, mas é necessário, em primeiro lugar, compreender a natureza do inimigo, e jamais baixar a guarda. Quem compreender o que temos tentado explicar por cá estará mais do que apto a identificar quem trabalha para o regime, ou simplesmente não tem preparo para a luta. Lembrem, não estamos a discutir ideias. Estamos lutando para reconquistar as nossas liberdades, reaver as nossas propriedades e, mais importante do que tudo, pela nossa sobrevivência. Quem não sente isso ainda não deixou a escolinha primária! 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Brasil e Portugal: diversos só nas aparências...



Recomendo a leitura do mais novo artigo de Caio Rossi: 

A elite de homens-massa.

Não apenas para que compreendam o que se passa no Brasil, mas sobretudo para que entendam a nossa própria realidade política. Com ligeiras variações, é a mesma coisa que se passa em Portugal.   

 



terça-feira, 21 de julho de 2015

Esclarecimentos importantes aos leitores amigos e aos desafectos

Meu Portugal é bem maior que o do mapa. 
Não me contento em servir estrangeiros ou ganhar salário!

Algumas reacções, ou melhor, uma reacção particular às recentes decisões me reforçou a convicção em reformular a actuação a nível de intervenção política. Para explicar os fundamentos da mudança, antes de a expor, nada melhor do que meter alguns pontos nos is para que os imbecis, e as imbecis, não venham mais cá deixar comentários indignos da excelência dos leitores habituais do blogue, e para dar algumas satisfações aos meus amigos, que pouco ou quase nada sabem de mim pois sou taciturno em temas de família.

Nasci no Brasil, na cidade de Santos, e lá vivi até completar 17 anos, altura em que me transferi para Coimbra. Estou prestes a completar 39 anos, tendo vivido sempre em Portugal, à excepção de uns três anos e meio, tempo em que estudei nas universidades de Bolonha, Siena, Salamanca e Estraburgo e residi, por longos períodos, em Amsterdão, que pude conhecer para lá dos estereótipos que para lá atraem a escumalha da terra, conhecendo círculos bastante interessantes e que me abriram os olhos para muitas coisas a respeito do mundo real

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Eu nada quero para mim, a não ser a honra!

Levando em conta os "desentendimentos" em que me envolvi, e por respeito e lealdade aos legitimistas sinceros, com provas dadas de que são pessoas de confiança, como o meu amigo Guilherme Koehler, me retiro de todos os grupos legitimistas nas redes sociais, com especial ênfase ao Bandeira Branca. Espero que assim fique claro que não sou eu que menti, omiti, conspirou e traiu a confiança de ninguém e não voltarei atrás. Agora veremos se os outros elementos envolvidos nos "desentendimentos" terão a mesma atitude, que é a única que um homem honesto pode ter quando se envolve em polémicas onde palavras se jogam contra palavras e nada fica claro, de abandonar o palco aos que têm a imagem impoluta. Estou convicto de que não, mas já não me preocupo com isso pois nada posso fazer.

Para que fique bem claro que não quero mais brincar




Estou exausto, e não é de hoje. Não vou descrever a minha rotina nos últimos dois anos. Para mim, basta saber que a maioria esmagadora dos homens jamais teria dado o passo que dei e, dentre os poucos com firmeza de carácter para tal, a maioria esmagadora desistiria após uns poucos meses ou umas poucas semanas. No decorrer dos últimos dois anos conheci muitos que fugiram quando se deram conta de muito menos do que eu, e dos poucos em que confio, e longe estão de terem enfrentado o que enfrentei, e enfrento.

Quando cruzei o Rubicão, não tinha nenhuma garantia de ajuda, e mesmo a garantia que consegui depois de pouco vale se o adversário vencer. A possibilidade de derrota existe. Porém, nada disto me assusta. Muito pelo contrário: agradeço à Divina Providência pela oportunidade de testar a minha resolução e pela descoberta de que faço parte do pequeno grupo dos que não recuam diante de nada. Ainda assim, me encontrava muito verde até há pouco, confiando facilmente em quem nunca deu mostras do seu valor para mim. Palavras não valem nada, e a afirmação vale para todos. Mais não são do que um instrumento moldável e só as atitudes é que podem nos dizer se estamos diante de palavras sinceras ou de mera conversinha de sofistas.

domingo, 19 de julho de 2015

A pseudo-austeridade lusa a nu, agora em inglês...

Esse daí também defende o turismo como alternativa...

 O que temos há anos afirmado por cá talvez passe a ser levado a sério pelos liberalóides de plantão, afinal, agora vem em inglês... 

Portugal’s Debts Are (Also) Unsustainable

A banca num quadro legitimista: o que pode vir a ser



Ser um legitimista é, acima de tudo, ser alguém que enfrenta o futuro com confiança, lastreado pela segurança que o aprendizado do passado dá e com os pés bem assentes no presente. É o contrário de se ser um liberal-monárquico, ou seja, alguém que ainda acredita, após duzentos anos de fracassos acumulados, num regime surgido de um exercício de pura abstracção de um teórico pouco perspicaz e imposto a vários povos pela força das armas e pela sedução exercida nas elites pensantes - e pouco dadas ao trabalho - pelo dinheiro.

O que têm a propor os liberais-monárquicos a não ser, em termos prácticos, a troca de um presidente pelo rei, chegando ao ridículo de usarem como principal argumento em prol do seu fetiche a comparação dos gastos oficiais da presidência da república portuguesa com os gastos directamente atribuídos ao erário espanhol com a sua casa dicta real? Para além de falarmos de valores irrisórios nos orçamentos das duas nações (e de se ignorar os meios pelos quais o velho Dom João Carlos chegou à posição de oligarca – vide Cintra Concessiones), o que mostra bem a dificuldade que os liberais, supostamente mestres da ciência económica, possuem com os números, ele vale ainda mais para o legitimismo pois nele a casa reinante há de se sustentar com os bens da coroa.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Orelhas ou chifres, eis a questão.


Acabo de receber o seguinte texto, que, supostamente, refuta o que disse sobre Shiva no 4º Hangout  da série “Descontruindo Olavo de Carvalho” no canal do Liberto Prometheo no Youtube. O texto me foi enviado com o nome do autor, mas não o identificarei aqui por não poder ter certeza de que estarei colocando as orelhas no jumento correto.


Esta é a “refutação”:


>>SHIVA SEGUNDO FRITHJOF SCHUON.

Segue em anexo o link para o artigo de Frithjof Schuon no qual ele DESFAZ a confusão feita por algumas formas de simbolismo entre Shiva e Satanás. Assim, ao contrário do que aquele "professor" afirmou, Schuon considerou ERRÔNEA a associação entre Shiva e Satanás.

O Deus do Velho Testamento, em diversas passagens bíblicas, manifestou Sua ira e provocou morte e destruição, exatamente o Shiva dos indianos. Possivelmente por isso o Livro do Jó foi escrito para demonstrar que o mal pode ocorrer a uma pessoa com o consentimento de Deus, pois Satanás testa Jó com a concordância divina.

Como talvez muitos não dominem a língua inglesa, vou traduzir trecho desse artigo de Schuon:

"Em certas formas de simbolismo - ocasionalmente até mesmo na Bíblia - há, todavia, uma coincidência de fato entre a função punitiva e destrutiva de Deus - personificada na Índia como Shiva - ( Este é um Shiva específico da "Tripla Manifestação" - Trimurti: Brahmã-Vishnu-Shiva - e não o Shiva Supremo que é sinônimo de Parabrahman e, assim, possui e controla todas as funções ) e o gênio do mal, o Satan dos semitas. Shiva é, de fato e em certo sentido, o divino cume de Tamas ( aqui Schuon se refere ao ternário vedantino formado por sattva (luminosidade) - rajas (calor) - tamas (escuridão) ), mas ELE NÃO É NATURALMENTE "ESCURIDÃO", "PESO" OU "IGNORÂNCIA"; no máximo, ele compreende um aspecto negativo ou sombrio deste ponto de vista do mundo, precisamente porque ele castiga e destrói. A confusão - real ou aparente - entre Ira Divina e o gênio do mal é uma elipse que significa que o mal, na medida que é um fenômeno necessário, está integrado, em análise final, numa função celestial." www.studiesincomparativereligion.com<< 



Temos acima, então, uma misericordiosíssima tradução de um texto cuja fonte não é especificamente identificada, ao contrário do que eu tenho feito em todos os Hangouts da série. Só alguém que saiba usar bem o Google consegue chegar à fonte exata sem grandes dificuldades. Bem, eu sei, e cá está ela.

Vejamos agora, trecho por trecho, no original e em português, o que Schuon diz exatamente:


It is worthwhile recalling here that Hindu doctrine accounts for the possibility of evil by means of the concept of the universal triad: Sattva-Rajas-Tamas, namely—analogically speaking— “luminosity,” “heat,” “darkness”; this last is not evil as such but the ontological root of this phenomenon.

Tradução:

Vale a pena lembrar aqui que a doutrina hindu explica a possibilidade do mal através do conceito da tríade universal: Sattva-Rajas-Tamas, a saber – em termos analógicos – “luminosidade”, “calor”, “escuridão”; esse último não é o mal enquanto tal, mas a raiz ontológica desse fenômeno. 


Ou seja, tamas não é o mal em si, mas a raiz ontológica do mal.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Só nos podemos salvar Portugal!

George Soros aprova...


A crise grega e a actuação do partido "alternativo" Syriza expuseram de maneira inequívoca a ligação entre um partido da "extrema-esquerda" e os poderes de Bruxelas. O mesmo esquema pode funcionar em Espanha, porém, uma jornalista que recentemente se tem destacado pela exposição do globalismo, especialmente pela sua investigação das reuniões Bilderberg, que até há uma década eram omitidas da grande imprensa e até negadas por muitas figuras públicas quando confrontadas com o facto, já está atenta ao golpe:

¿Cuál es la conexión entre Podemos y Bilderberg?

Por cá, temos o Bloco de Esquerda, partido que promove abertamente a agenda cultural e social da Nova Ordem Mundial, para além da agenda energética das grandes corporações, do despesismo que nos torna pobres e dependentes da banca internacional, pauperizando ainda mais uma nação já pilhada pela ditadura fiscal, entre outras aberrações. Há uns tempos, tomei conhecimento a respeito de um facto curioso. Um antigo líder do Bloco, economista académico medíocre e sem nenhuma experiência com a economia real, costumava receber pedidos de relatórios técnicos do Banco Espírito Santo, reconhecido testa de ferro dos interesses internacionalistas em Portugal e responsável pela destruição física de grande parte do património histórico de Lisboa. As cifras pagas pelo banco rondavam algumas dezenas de milhares de euros por relatório. Os tais relatórios consistiam de modelos pré-fabricados que o cavalheiro possuía e basicamente o único trabalho era preencher as datas introduzidas. Confesso que é um método bastante engenhoso para se contornar certos "moralismos", sem dúvida. Tal facto me foi dado a conhecer pouco antes do Bloco, tão inimigo das corporações e da banca, ter se colocado contra a suspensão da construcção do elefante branco TGV.

O Bloco ainda é um partido pequeno, mas engana-se quem imagina que o Bloco não poderá vir a ser a escolha dos senhores do mundo para Portugal. Em circunstâncias específicas, será muito fácil promovê-lo, e uma coligação PS/Bloco tem tudo para dar certo, ainda mais agora, que o António Costa é o pau mandado nº1 dos socialistas. Seus membros mais destacados escrevem em jornais pró-regime e dominam vários departamentos académicos, para além de possuírem a chave do cofre das bolsas universitárias (o que explica em grande parte a hegemonia bloquista em tantos sectores da academia). Para além da burrice induzida pelo regime, também conta o interesse económico. Com algum incentivo da parte dos grandes media, e a mobilização do lumpen proletariado académico, é fácil criar uma onda esquerdista numa população desorientada. Quanto à desorientação, há de continuar até que os legitimistas mostrem a uma fracção significativa do povo onde está o norte. Só nós podemos salvar Portugal!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Como criar um movimento a partir de uma seita gnóstica

Um bom modo de disfarçar...

Infelizmente, a praga gnóstica ronda as fileiras tradicionalistas e domina algumas das suas correntes. Por isso prefiro usar o vocábulo legitimismo, para que fique bem claro que nada tenho a ver com os maluquinhos e espertalhões ligados ao esoterismo, que condeno em todas as suas formas e expressões. Nada tenho contra a colaboração com indivíduos que tenham os mesmos propósitos políticos mas brincam com fogo, desde que sejam honestos em relação ao que fazem e aceitem a minha condenação, e desde que não tentem disfarçar que o que practicam é errado aos olhos de um cristão ou, o que é pior, que se façam passar por cristãos. E nem preciso comentar a respeito da impossibilidade de se ser um legitimista e de se pertencer a uma seita como a maçonaria (ou Opus Judei), a não ser que se seja um infiltrado. Ainda assim, que não me venham com a conversa do "fazer cumprir Portugal". Eu quero é restaurá-lo e não brincar aos magos. Quanto a Dom Sebastião, morreu, sinto muito, e agora cabe a nós fazer alguma coisa! 

Dicto isto, recomendo a leitura abaixo não apenas aos meus leitores portugueses, mas sobretudo aos brasileiros, para que não caiam nas armadilhas que os senhores do mundo têm em mente:

Sabe de nada, inocette!





segunda-feira, 13 de julho de 2015

Ucrânia: e agora?

O que sobra em vigor falta em inteligência. Nada convém mais aos senhores do mundo.

São cada vez mais fortes os indícios de que a guerra na Ucrânia caminha para uma nova fase. Segundo informações recentes, já há confrontos entre forças ligadas ao Pravy Sektor e forças leais ao governo instalado em Kiev. Ainda é cedo para se emitir uma opinião com segurança, mas nada nos impede de especular a partir do que sabemos e do que costuma acontecer nesses casos, especialmente levando em conta a tradição dos serviços de inteligência das várias nações envolvidas na questão. Podemos muito bem estar diante de um golpe da inteligência russa visando a divisão do inimigo e forçando, na pior das circunstâncias, o Ocidente a mais uma intervenção custosa, ou um golpe dos serviços de inteligência ocidentais com o objectivo de desestabilizar ainda mais a Ucrânia e forçar a Rússia a intervir, ou algo ainda mais complexo e perigoso. É "bom" lembrar que já há tropas da NATO em território ucraniano:


Parece que os tais nacionalistas ucranianos, meros paus mandados do neoconismo, conseguirão que no fim de tudo que a Ucrânia deixe de existir. E por cá há muitos nacionalistas que os aplaudem e depois se chateiam quando desconfiamos deles...

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Recomendação de leituras importantes: Pérolas da Nova Direita







Não poderia deixar de recomendar os dois últimos textos do blogue Pérolas da Nova Direita, escrito pelo professor Caio Rossi, investigador ímpar que tive o privilégio de conhecer e com o qual aprendi, e aprendo, muito:

Olavo de Carvalho is a loser

Como transformar um roqueiro em sufi sem ele saber


Porém, aproveitando o nome do novo álbum do roqueiro Lobão (Clique aqui para conhecer a figurinha), não posso deixar de fazer uma ressalva ao Professor Rossi: Caio, a misericorde com o nome do Olavo é minha!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Grécia: uma farsa que pode acabar em tragédia, ou renovação.



Pobre Grécia: tão próxima da Turquia, tão à mão de "Veneza"...

Não confio no partido que actualmente ocupa o governo grego. Em verdade, penso que não passa de uma organização partidária com a mesma natureza do nosso Bloco de Esquerda, ou seja, um partido do regime que se diz anti-regime enquanto opera pressionando o estado por mais gastos públicos, isto é, por mais pressão tributária e por mais dívida em nome da redistribuição dos recursos (em prol do parasitismo estatizado), enquanto promove a agenda cultural dos senhores do mundo fazendo de conta que a mesma é combatida pela tal direita, que come na mesma mão e nada faz na práctica contra a tal agenda cultural, quando não a promove abertamente. Liberais moderninhos é o que não falta nos mesmos partidos dos meninos de coro pró-mercado...
 
Minha intuição diz que o Syriza foi promovido para ser uma falsa alternativa, minando a vontade dos gregos em prosseguir com a sua Declaração de Independência e, no caso de avançarem, destruir qualquer possibilidade da economia grega se recompor em bases sustentáveis, condição sine qua non para que uma nação não dependa dos bancos internacionais. Como o fizeram até aqui? Recusando entendimento com os poderes internacionais nos termos propostos, o que é correcto, mas sem oferecer uma alternativa viável. Foi isso que permitiu o agravamento da crise, submetendo os gregos a uma enorme pressão que atingiu o auge na semana anterior ao referendo, quando se limitaram os levantamentos bancários. Ao contrário do que os burocratas poderiam esperar, os gregos não cederam ao medo e disseram não. E o que fez o ministro da economia, justo agora que era necessário mostrar racionalidade, firmeza e responsabilidade? Se demitiu...

sábado, 4 de julho de 2015

Hangout Prometheo Liberto sobre o Perenialismo. Programa 4: "Desconstruindo Olavo de Carvalho"


O mais novo episódio da brilhante exposição do Professor Caio Rossi sobre o perenialismo (e Olavo de Carvalho) já está disponível desde a madrugada de hoje. Com os quatro primeiros episódios será possível, ao menos para a mente treinada, capaz e segura de si, compreender a farsa perenialista desde uma perspectiva mais ampla do que a habitual nos carreiristas submetidos às palas académicas.