quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Bolsonaro vs Haddad: a garantia de um futuro mulambo para o Brasil



Hoje se pode incluir os EUA e a China, na mesa, 
e o Brasil no mapa da mulambada...



Apesar de incessantemente atacar o general Hamilton Mourão, não quero ser ingrato e devo agradecer a ele por tornar tudo tão claro:


Sim, Mourão, tal e qual os seus patrões e instigadores, certamente é Haddad. Para ser mais exacto, seus superiores são Haddad vs Bolsonaro, afinal, é esse o caminho mais curto para se colocar o Brasil num impasse sem resolução política, armadilha para a qual o ponderado general Villas Bôas, atacado por todos as facções de exaltados devido à sua postura de equidistância e ao seu foco estratégico numa crise gerada não apenas pelos actores nacionais, mas sobretudo instigada pela ingerência de forças externas numa América Latina em pleno processo de desagregação e sob pressão extrema dos EUA e da China, e outros actores menores, chamou atenção.

Para quem investiu pesado na crise, gente como Soros, o pior cenário é uma disputa entre Ciro Gomes e Bolsonaro, não apenas porque Ciro vencerá Bolsonaro, mas sobretudo porque o seu governo é a chave para a resolução política e pacífica da crise brasileira, podendo torná-la no passo inicial de um processo de restauração dos pilares da soberania. No caso de Haddad, um burocrata sem credibilidade que não passa depau mandado de Lula, chegar ao segundo turno, Bolsonaro pode vencer, mas o PT colocará a legitimidade das eleições em causa a partir de uma posição de força, depois de criar uma “Frente Unida Antifascista” num segundo turno. Levando em conta as dificuldades económicas do Brasil e o agravamento do cenário internacional, já se pode antecipar que isso levará a uma onda de greves e protestos e abrirá as portas para uma ditadura, na minha opinião encabeçada por Mourão, e, possivelmente, a uma guerra civil, que pode muito bem se alastrar à vizinhança. 

Se vencer Haddad, a legitimidade será questionada pelos bolsonaristas, instigados recentemente pelo próprio “líder” quanto à hipótese de fraude nas urnas,  e haverá de certo uma intervenção militar, afinal, o país não se pode dar ao luxo de uma reedição do segundo mandato Dilma, para além do que há outras “pontas soltas”. Haddad já veio a público dizer que o impeachment não foi um golpe. Sendo assim, Haddad aceita implicitamente que a prisão de Lula foi correcta, se colocando na posição de mero testa-de-ferro de um detento. Até nos cartazes de campanha isso é evidenciado pela invocação de Lula como figura central.  Por outro lado Haddad, um liberal que se destaca na promoção de toda a agenda fracturante financiada pelos grandes do mundo, em política se mostra herdeiro da tradição presidencial petista já que tem se associado descaradamente ao PMDB, o mesmo PMDB que Ciro, o candidato que as oligarquias e os interesses externos querem tirar da corrida, deseja destruir. 

Dicto isto, para que fique claro que o PT será tão responsável quanto Bolsonaro e seu asseclas pelo que acontecerá ao Brasil caso Bolsonaro e Haddad cheguem ao segundo turno juntos (e por qual razão a candidatura de Haddad tem sido tão destacada pela imprensa e pelas sondagens, ou seja, para criar a impressão de que a disputa se dá entre Bolsonaro e Haddad), anulando a hipótese da solução política e pacífica do actual impasse que só poderá ocorrer com a eleição de Ciro Gomes,  passemos à farsa por detrás da candidatura Bolsonaro/Mourão.

Já aqui expusemos as ligações entre Olavo de Carvalho, o guru intelectual de Jair Bolsonaro, e Georges Soros. Recomendo a todos que leiam o material abaixo com muita atenção:







Agora, por intermédio de um amigo, acabei de receber material muito interessante sobre a já conhecida ligação entre Paulo Guedes, o guru económico de Bolsonaro, e Georges Soros:






E Soros, acreditem, é apenas uma das faces mais visíveis na actual crise. O Brasil, acreditem ou não, está mais perto de ser destruído do que em qualquer outra fase da sua história, e o mesmo vale para toda a América do Sul. Esta, meus caros, é uma zona em disputa que rapidamente pode, se o Brasil não tiver condições de manter a sua soberania e assim evitar a ingerência  internacional no continente, se transformar num conjunto de feitorias semelhante ao que existe na África sub-saariana.

8 comentários:

  1. Acho que a Elite brasileira já está fechada com Bolsonaro/Mourão, somente estão promovendo Haddad e outros para limitarem a atuação da dupla obrigando-os a fazerem concessões e também para controlarem o dano na sua grana, pois sabem do que está irá acontecer na Venezuela e na America Latina em geral.

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  2. Pelo que vejo o futuro só me reserva dois destinos para escapar desse caos: a legião estrangeira ou a ordem dos cartuxos.

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  3. Não me lembro qual que foi o politico que disse, mas tenho quase certeza que era do PT, que se o Ciro viesse a ser eleito presidente, seria igual a Hugo Chavez. Essa declaração foi dada a alguns anos atrás.

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  4. É impressão minha ou o Nando Moura tá pulando fora e se distanciando lentamente do Olavismo ? Tá todo mundo pulando fora do Titanic Olavetico.

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    1. Não. O único que tem autonomia intelectual e caiu fora do Olavismo foi o Conde Loppeux, que é até anti-sionista hoje, diferentemente do Olavo...

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    2. O conde faz falsa oposição ao olavismo, para cooptar os católicos que dixaram o olavismo e os burgueses bobões e frouxos que gostam da Montfort Repare no linguajar e atitudes do conde efeminado. É olavismo em puro estado.

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  5. Para quem quiser investigar a base de tudo recomendo o livro de Gustavo Barroso: "Judaísmo, maçonaria e comunismo".
    Gustavo Barroso no livro ainda tem esperança que isso possa ser remediado, mas, infelizmente, o mundo foi tomado completo pelos piolhos.

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  6. O ciro alertou sobre interesses internacionais sobre o petroleo brasileiro hoje na entrevista da CBN/Globo. So nao quer ver quem nao quer mesmo...
    É a parte 5 https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/ao-vivo/entrevista-ciro-gomes-g1-cbn.ghtml

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