domingo, 2 de setembro de 2018

A paramilitarização das forças policiais em Portugal

Acham isto normal? Então não reclamem do vosso destino!


Uma das coisas que mais me chamou a atenção para a nossa situação desesperada nos últimos tempos, ao menos para quem sonha com um Portugal soberano, digno, livre e próspero, foi a operação paramilitar da fotografia. Coletes à prova de bala, máscaras, AR-15, miras de ponto vermelho e poses para disfarçar a falta de inteligência táctica destes paramilitares. Vejam as fotografias da operação, com destaque para aquela onde a porta exterior é derrubada. Se houvesse uma oposição armada que justificasse tal aparato, posso garantir que estariam todos mortos só de olhar a posição das janelas e a exposição dos nossos heróis, "protegidos" por uma vedação frágil. Enfim, devem ter treinamento em airsoft...

Seriam terroristas barricados ou traficantes de droga protegidos por mercenários com experiência militar? Não. Se tratava de um "traficante de mexilhões". Belo precedente para se estabelecer uma nova forma de se lidar com os cidadãos portugueses, já acossados por um estado que dirige as suas forças policiais para o exercício do saque fiscal que nos vai levando todos à falência e enriquecendo tipos como os descritos no post anterior, causando a maior vaga de emigração e suicídios de toda a nossa história. Ai de quem não cumprir as regras da ASAE, como aqueles agricultores que acham que podem plantar o que desejam ou vender seus excedentes de laranjas nas estradas, para não falar dos perigosos vendedores de bolas de Berlim.

É o mesmo estado que nada faz em relação aos criminosos perigosos, ou melhor perigosos apenas para os cidadãos de bem. Uma das pessoas mais próximas de mim, por exemplo, teve de mudar de idade por causa de ameaças de morte depois de um conselho recebido na esquadra de polícia local. Outro amigo, segurança, teve a sorte de não ser morto por um maluco com uma calibre 12 e ainda foi repreendido pela polícia ao protestar contra o facto desta não enviar ajuda pois os agentes e turno estavam em patrulha. Aí de quem foi apanhado sem a merda da guia de remessa!   

No regime em que vivemos, regime este que apenas serve de ponte entre o Portugal estado-nação e o Portugal feitoria, quem oferece perigo ao homem comum é protegido pelas leis ou goza da impunidade, as fronteiras estão abertas para todo o tipo de infiltração, a violência é crescente, o cidadão desorientado pensa que a solução está na polícia e não numa reforma judicial, o estado sabe de tudo das nossas vidas, as câmaras vão cobrindo toda a superfície nacional, as corporações tomam conta de tudo e, o que é pior, a imprensa inteira colabora com isso, à esquerda e à direita. Posso dizer que, se eu desejasse criar um estado policial em favor dos interesses dos grandes bancos e das corporações, adoptaria o mesmo caminho. De resto, é bom lembrar que este é um processo que se observa em todas as nações do Ocidente, à excepção da orgulhosa e livre Suíça, e na China. Vale a pena ler o artigo abaixo:
 

Vigilantes With A Badge: Warrior Cops Endanger Our Lives And Freedoms

 

 

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