segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Hamilton Mourão, o general que queria ser sipaio...


E eu que me achava o maior idiota do mundo por ter acreditado que lutava pela
Inglaterra quando não passava de carne para canhão dos accionistas da EIC. O FDP nem é inglês!

Antes de continuar o post sobre as eleições, faço questão de fazer um pequeno desvio para chamar a atenção para o perfil do general Hamilton Mourão. Em primeiro lugar, lembro que é filho de outro general do Exército Brasileiro, o que torna interessante o nome “Hamilton Mourão”, homenagem a Alexander Hamilton (tal costume foi introduzido no Brasil por maçons, é bom lembrar). Para muitos, por conta da desmoralização e da ignorância que tomou conta do brasileiro médio, isso pode parecer normal, mas para mim denuncia algo grave: o complexo de inferioridade em relação ao anglo-saxão. Alguém imagina um general americano WASP ostentando nomes do tipo "Vasco da Gama van Buren", "Getúlio Washington" ou "Pedro Álvares Prescott"?   

Se a intenção era homenagear um Alexandre, em se tratando de um militar brasileiro, que fosse o Alexandre de Gusmão (o Magno é demasiado pretensioso), habilidoso diplomata nascido no Brasil que negociou o Tratado de Madrid (procurem saber se algum “americano” teve semelhante cargo no Reino Unido), tratado que não apenas foi uma obra do engenho de Alexandre de Gusmão com importância para a nossa história, mas também fonte de algumas inovações que a partir daí se tornariam regras na diplomacia internacional. 

Para além de considerar tal ambiente psicológico incompatível com a posição de general do exército brasileiro, ainda por cima denota algo ainda mais grave do que o complexo de inferioridade e a subserviência em relação ao anglo: a total inabilidade para compreender a alma do objecto de devoção. Ao mesmo tempo que Hamilton Mourão homenageia o anglo com o seu nome, se torna alvo de desprezo, ainda mais porque o seu nome de família é uma piada pronta: Hamilton Moron? Gargalhadas em West Point...  Ele não tem culpa do nome, e um nome não é um destino, mas a sua intervenção na maçonaria, que aqui mostramos, mostra que ele absorveu o espírito implícito no próprio nome e que podemos inferir que esteve presente no ambiente em que foi criado, jamais o deixando. 

Agora que toquei no discurso na maçonaria, aproveito para fazer um segundo ponto. Por uma extraordinária combinação de símbolos, tudo em torno de Mourão aponta para o que ele defende e representa dando-lhe uma dimensão “mitológica”. Mestiço, tal e qual Calabar, como ele se insurge contra a própria nação passando a defender os interesses das corporações. No caso do Calabar original, defendia os interesses de uma corporação, a Companhia das Índias Ocidentais Neerlandesa (o "Brasil Holandês" não era colónia das Províncias Unidas, mas sim da WIC, companhia com acções na Bolsa de Amsterdão), enquanto o Ersatz de Calabar defende o interesse de todas as corporações e governos globalistas com ambições sobre o Brasil (quanto às corporações brasileiras, devem ser vendidas ou destruídas pela Lava Jato...). Também neste caso, está completamente sintonizado com o seu colega de chapa, Jair Bolsonaro, que defendeu a prisão do Almirante Othon na entrevista do Roda Viva chegando ao ponto de chamar um herói brasileiro de ladrão(!), coisa que, na melhor das hipóteses, poderia ser considerada como gravíssima falta de compreensão da segurança nacional e da geopolítica. Mas é bem pior do que isso (e ainda há muito por se investigar)!

Relembrem Guararapes!

Voltando ao tal discurso, em que ataca os portugueses sob o termo “ibéricos” (tal e qual faria um protestante anglo-saxão ou neerlandês), e desmoraliza os índios e os negros, Mourão ataca de frente o exército que serviu, exército esse cujo mito fundador é constituído pela primeira e a segunda Batalha de Guararapes, batalhas decisivas numa guerra em que o negro, o índio e os vários elementos luso-brasileiros, brancos e mestiços, provaram o seu valor, numa situação de total inferioridade de meios e números, contra um exército de mercenários veteranos das guerras europeia a soldo de uma corporação cujo poder era maior do que o de muitos estados (Pensem na Blackwater e no que tem denunciado o General Santa Rosa). Da minha parte, se fosse dado a simplismos, diria que a grande culpa do Brasil ser o que é recai nas costas dos cristãos-novos, grupo cujo espírito colocava o lucro imediato acima da nação, nação que poderia sempre ser abandonada por outra se as circunstâncias fossem favoráveis a isso. Assim fizeram muitos depois da derrota da WIC. Hoje o mesmo espírito está presentenas elites compradoras que vendem o Brasil em troca de lucrosimediatos e se mudam para Miami ou Lisboa, e mais do que em qualquer outra candidatura estes espírito está presente em tornoda chapa “verde-oliva”, ou melhor, da chapa “verde-dólar”.

Hamilton Mourão é um general com alma de sipaio e envergonha o Exército Brasileiro e o Brasil!

3 comentários:

  1. O General Mongão digo Mourão é apenas outro generaleco defensor dos interesses dos EUA e a favor dessa corja dos americanos nos explorarem até dizerem chega. Para esse imbecil aqueles que defendem a soberania de uma país são comunistas. Nem preciso dizer que assim como deputado bunda suja do capitão Nazinaro digo Bolsonaro ele também tem como mentor o astrólogo gagá e geriátrico da Virgínia, o famoso Faraó de Pinheiros. hahahaha

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  2. Exatamente Velasco, além do que tanto Bolsonaro como Mourão defendem a maçonaria e o entreguismo. Por isso o astrólogo retardado tem tanto apreço por eles dois. Falar em soberania e defender que o Brasil não seja mais escravo do imperialismo norte-americano é uma ofensa monstruosa para o astrólogo defensor da maçonaria. O Olavo de Carvalho inclusive tem tudo a ver com um maçom, porque ele é demasiadamente conservador e não possui compaixão por ninguém. Para ele, qualquer demonstração de apreço e companheirismo pelo próximo é coisa de comunista e subversivo. Essa é o espírito maçom, o da total indiferença perante o sofrimento do próximo.

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