Melhor que surf? Só o cheiro do parlamento depois de um ataque de napalm...
Dos políticos pertencentes aos partidos do regime (BE, PCP, PDS, CDS-PP e PS), já não espero nada. Tudo o que dizem não passa de banalidade que só os que ficaram presos mentalmente nos tempos de faculdade podem levar a sério. Isso também se aplica ao que é dicto pela maioria esmagadora dos jornalistas e académicos, mas entre esses há excepções e gente de muita qualidade. O mesmo não posso dizer dos políticos dos partidos: os melhores entre eles têm capacidade cognitiva para o ensino primário, mas é melhor mantê-los longe do ensino primário pois ele exige personalidades mais nobres.
Posso dar exemplos de homens de qualidade que passaram pela política, mas estes, ao perceberem que a actual política é o que é e não há nada a fazer por dentro dela, trataram de se afastar desse meio mal frequentado. O fardo de conviver com tantos cretinos tagarelas, ainda por cima cheios de si, é algo que nenhuma honraria ou dinheiro pode compensar.
Apesar desse guarda chuva mental me proteger das secreções vocais dos paus mandados da política, por vezes me detenho sobre o que eles dizem, dedicando alguns segundos de reflexão, o que é mais do que suficiente para compreender as banalidades dessa gentalha, às suas "ideias". Foi o que fiz há poucos minutos em relação à proposta da cabeça de lista do bloco de esquerda nas eleições para o parlamento europeu, na qual farei questão de votar no PNR, o único partido que defende a soberania pátria, que na minha perspectiva é o assunto mais urgente da pauta de problemas que enfrentamos (atenção, isso é uma decisão pessoal e não falo em nome do blogue).
A imbecil, numa conjuntura internacional em que conjecturar a hipótese de uma guerra mundial recheada de revoluções e guerras civis é um dever de qualquer pessoa sã e interessada em sobreviver, propõe introduzir o surf nas escolas. Não estou a inventar e acredito sinceramente na fonte, até porque se trata do bloco e esses conseguem superar a todos em cretinismo:
Estou longe de ser um liberal, apesar de concordar com todas as tautologias que esse defende como bandeiras. No caso do surf, ainda que esse fosse um assunto com importância para ser mencionado na vida política, tudo o que vejo é que o surf em Portugal vai muito bem pois o raio dos políticos ainda não resolveram se meter ali, deixando uma actividade inócua e sem valor estratégico ou social aos cidadãos que por ela se interessam, como deveria ser em todos os casos. Na minha actividade, se tivesse a liberdade de que gozam os que se dedicam ao surf, estaria muito bem e criando riqueza, empregos e espalhando um conhecimento que pode nos trazer grandes melhorias a todos os níveis. Até confesso que gosto do surf, tendo já experimentado e estando determinado a practicar assim que tiver uma vida mais tranquila, afinal, sou um amante do mar e de todas as actividades relacionadas a ele (excluindo a pirataria ou os cruzeiros gay).
Portanto, quero o bloco de esquerda e todos os políticos bem longe do mar. Assim, peço licença ao coronel Kilgore e faço minhas as suas palavras para dar um recado bem claro à tal mocinha do BE que deseja uma mama em Bruxelas: Charlie don't surf!
Sem comentários:
Enviar um comentário