Olavo de Carvalho, o grande palhaço do Brasil (Quem ri por último, ri melhor) - parte 1

Chegar a tal idade e fazer figur de palhaço é triste, muito triste. 

Que a Providência nos proteja de tal destino!

O sujeito fazendo cara de idiota na fotografia se chama Olavo de Carvalho, cavalheiro cujas aulas andei a seguir durante alguns anos e no qual depositei confiança. Graças à minha formação em História, e à minha paixão pela política, sempre mantive reservas em relação ao que ele dizia quando deixava a filosofia, disciplina que não domino, e palpitava nas minhas áreas de predilecção. O facto dele se equivocar não me incomodava, mas confesso que me desagradava a facilidade com a qual rotulava vários personagens, como o jornalista Alex Jones e o político Ron Paul, como agentes do KGB, atitude que me parecia ser apenas um reflexo de uma certa tolice inocente (basta ouvir o humor bobo e rasteiro do Olavo para se confirmar a impressão).

Sua defesa asinina do estado de Israel e dos EUA, que segundo ele são bastiões contra o globalismo (procurem e verão que o que afirmo é verdadeiro, apesar de soar ridículo a qualquer pessoa com um mínimo de estudos), começou a me incomodar a partir do momento em que despoletaram as primaveras árabes, chegando ao cume quando da actual ingerência na Síria, onde Israel não apenas apoia politicamente, e com recursos, os terroristas que agora matam os mesmos cristãos que o Sr Olavo diz defender, mas ajuda directamente atacando as forças sírias e do Hezbollah com a sua artilharia e a sua força área. Ao mesmo tempo, sabendo que a actual administração americana é a administração mais descaradamente sionista da história da jovem república (batendo o record da anterior),  possuindo mais de 20 cidadãos israelo-americanos no executivo, também me irritava a omissão de tal facto pelo cavalheiro, até porque o mesmo afirma perseguir a verdade a qualquer custo.

Diante disso, e incomodado por uma afirmação do Sr. Olavo a respeito do historiador e integralista Gustavo Barroso, que ele acusou de ser um nazi filho da p...(sic), resolvi seguir a recomendação do próprio e lhe dirigi várias perguntas incisivas, mas com uma pequena inovação em relação ao conselho original: o fiz de maneira respeitosa. Primeiro, o fiz em privado, mas não obtive resposta, coisa que estranhei, afinal, o Sr. Olavo passa parte significativa do seu tempo nas redes sociais, muitas vezes respondendo a perguntas cretinas de gente que ele desconhece, promovendo páginas com fotografias de gajas boas inscritas no seu curso ou humilhando gente digna de misericórdia.  

Assim, resolvi dirigir-me ao cavalheiro usando as tais redes sociais que ele instrumentalizou de forma tão eficaz. Por incrível que pareça, e tenho as provas de tudo o que afirmo, o cavalheiro desaparecia sempre que lhe dirigia uma questão, para voltar pouco tempo depois e encher a sua página com vários posts, fazendo os posts onde escrevi as minhas perguntas e observações perderem destaque para depois desaparecerem discretamente. Resolvi então mudar o método, identificando o pensador de Campinas nas minhas perguntas. Não podendo ignorar, ele apelou para a gracita, mas como isso não funcionou comigo, afinal, sei do que falo, ele voltou à táctica inicial, dando uma de João Sem Braço.

Não estranhei que o Leão de Campinas, conhecido pela virilidade que demonstra ao atacar cadáveres ambulantes, fugisse das questões pois já há muito senti que era um falastrão, mas fiquei surpreso com a facilidade com a qual podemos demonstrar a desonestidade intelectual do cavalheiro, cujas teorias a respeito da política mundial e da história só se aguentam quando certos factos essenciais são omitidos. Esperava que ao menos fosse um bocado mais malandro, mas vi que é sagaz apenas quando lida com gente sem os pés no chão. Confirmei então que estava diante de um picareta e deixei de confiar no cavalheiro, afinal, vi que os seus erros de julgamento não eram resultantes da ignorância, mas sim da má-fé. 

Porém, sendo o tal cavalheiro um personagem menor de uma nação subalternizada graças à colonização mental a que foi submetida nos últimos séculos, que reduziu o horizonte mental dos brasileiros ao socialismo e ao liberalismo, encerrando-o na mesma dialéctica que a maçonaria encerrou todo o Ocidente, e não possuindo uma índole vingativa e disposição para perder o meu tempo a investigar os seus podres, e posso garantir que quanto mais informações chegam a mim, mais nauseado fico, resolvi que citaria o pensador de Campinas apenas quando fosse obrigado a falar do Brasil, explicando a razão da sua direitinha oficial não ser uma alternativa, mas sim parte do problema, o que seria obrigado a fazer pois o Portugal das Américas, apesar da sua importância secundária no mundo, é muito importante para mim.

Só não contava que seria incomodado pelo pensador de Campinas, que evita dizer o meu nome em público e conspira contra mim em privado (já fez estrago aqui, no Prometheo, e tenho as provas disso), enquanto ataca alguns dos meus amigos em público, chegando a difamar um jovem de 19 anos, chamando-o de anti-semita, crente de que o rapaz se intimidaria*, e associado ao KGB!

Pois bem, não trabalho para ninguém, ganhando o meu pão com o meu suor e não temo dizer que defendo uma aproximação aos que desejam restaurar o Ocidente à Rússia. Quem tem algo a esconder, ou melhor, quem tem muito a esconder não sou eu, e já vamos a isso.

* Quanto ao meu amigo, lembremos que é apenas um jovem esforçado, que estuda com empenho, não faz parte de nenhuma rede e nem possui uma legião de centenas de milhares de idólatras. Quanto ao Sr. Olavo, sabemos em que posição está. Enfim, tal e qual demonstra a sua valentia ao incitar a sua nação à guerra civil desde os EUA, também o demonstra ao difamar, desde tal posição, um jovem isolado. O tal jovem, que considero um amigo, está de parabéns. Demonstrou valor de forma viril, mantendo a serenidade e jamais cedendo à histeria afeminada que caracteriza o grupo que nos difama e ataca.

Corrigido (23/02/2014)