O que faltou para fechar a boca de fumo da Europa foi uma dose extra de disciplina ibérica!
Antes de tudo, seu sapateiro flamengo, faço questão de
lembrar quem é o teu guru, afinal, isso não é um detalhe, como muitos poderão
pensar, mas sim algo que nada tem de acidental pois, tal e qual o guru,
odeias o Brasil e disfarças isso com um nacionalismo retórico que engana
incautos e idiotas incorrigíveis. Encontraste no olavismo a fórmula
para ser bem sucedido no teu joguinho em prol de interesses externos, nesse
caso, os interesses dos Países Baixos Neerlandeses, vulgo Holanda (usarei
Holanda daqui para frente para facilitar a leitura):
Porém, no teu caso reconheço que há uma atenuante para
agir em prol de interesses externos pois nem sequer és brasileiro, a não ser
juridicamente. Sei que te sentes um neerlandês nascido numa terra que
desprezas, nada fazendo para além de promover os interesses batavos às custas
do “país hospedeiro”. A Shell deve estar contente. O que afirmaste num programa de rádio foi apenas um
passo em falso que te expôs de forma inequívoca, ao menos para quem sabe ouvir
e interpretar, e que logo vais tentar disfarçar à velha e boa maneira do “não
foi bem isso o que quis dizer”. Resumindo: segundo tu, o Brasil não é uma nação
desenvolvida pois não é habitado por gente superior como tu, mas sim por gente
que consideras inferior. Bom, mas podes considerar, com razão, inferiores os
que conseguiste enganar e votaram em ti e ainda seguem encantados, mas a mim nunca enganaste e sou eu que
te considero um ser inferior, tanto intelectual como fisicamente, sua
degeneração dos pântanos batavos.
Para que a minha afirmação não pareça despropositada,
ou racista, faço questão de lembrar que és um assassino que matou por conduzir
à Paris-Dakar, como jamais conduzirias nos Países Baixos, mostrando o teu
desprezo pela vida alheia, e que nem sequer prestaste auxílio à vítima, um
sub-humano na tua perspectiva. Fugiste para escapar às consequências dos teus
actos, mas ainda assim, graças à “certas influências”, escapaste à prisão. E
nem sequer tiveste o mínimo de vergonha na cara para ajudar os órfãos que
criaste, seu assassino covarde, chegando a tua cara de pau ao ponto de te
candidatares a deputado e ainda vir dar lições de moral depois de uma tragédia
que, se tivesses um mínimo de pudor, te teria feito decidir ser indigno
da política! Vamos a isso:
Quanto à suposta superioridade da colonização dos
Países Baixos, a boca de fumo e o bordel da Europa, em relação aos reinos
ibéricos, talvez fosse superior se tivermos exclusivamente em conta os
interesses da racinha de sapateiros flamengos à qual pertences, mas do ponto de
vista civilizacional isso é facilmente demonstrado como uma falácia. Lá em cima
há uma terra com condições semelhantes às encontradas no Brasil, chamada Suriname,
conhecida por ter tido a mais brutal escravatura das Américas (não por acaso os
negros brasileiros, como os índios, se juntaram aos luso-brasileiros brancos
para vos expulsar), e que conseguiu estender a mesma, sob o véu do trabalho
contratado, até o século XX. Sim, a escravatura, sob outras designações, durou
no Suriname até a Segunda Guerra Mundial! Tiveram até o cuidado de trazer coolies de várias procedências para os
dividir em grupos rivais, divisão que persiste e cuja tensão permite
que aquela antiga colónia ainda permaneça sob jugo. Não por acaso a milícia
da boca de fumo da Europa treina por lá, talvez com ideias de um dia entrar na
Amazónia brasileira, junto à
outras potências e em nome dos interesses da comunidade internacional, para garantir uma fatia do bolo para os merceeiros holandeses... Não seria estranho pois esse é o modus operandi da tua nação.
Ali temos uma sociedade sempre prestes a explodir em
guerras tribais entre descendentes de indianos, “marrons”, negros crioulos,
javaneses e chineses, mas onde as empresas holandesas ainda monopolizam as
riquezas. Tal sociedade capitalista,
bem ao estilo do que desejas para o Brasil, é tão afluente que, apesar de ter
uma população rarefeita graças à falta de perspectivas que incentiva a
emigração em massa há décadas, ainda assim tem um PIB per capita inferior ao do Brasil! Vejamos (US$
PPP 2017):
Brasil PIB per capita: 15,500
Suriname PIB per capita: 13,876
Para tornar a disparidade
ainda mais flagrante, lembro que a população do Suriname é de 541.638 e o
número oficial de emigrantes é de 272.600 (se contarmos os descendentes, a soma de expatriados é ainda maior que a da população do país de origem!). Estivesse o Brasil, que possui uns
210 milhões de habitantes e cerca de 2,5 milhões de emigrantes, na mesma posição,
a população total seria de 140 milhões e viveriam pouco mais de 70 milhões de
brasileiros no exterior(!), o que faria o PIB per capita saltar para 23.250 (e isso sem contar o efeito da remessa de divisas do exterior). Enfim, o Suriname é
um fracasso, e nem vou entrar aqui o domínio da literatura, da arquitectura, da indústria ou da tecnologia. Da minha parte, só tenho a dizer: o Suriname estaria muito melhor se fosse parte do Brasil!
De resto, quanto à teoria que associa catolicismo à
pobreza, é estranho que o Luxemburgo e a Irlanda sejam os países mais ricos da
Europa, e que a Alemanha Renana e a Baviera sejam as mais ricas partes da
Alemanha, ou que a tua Holanda natal, apesar da posição estratégica ocupada na ligação
do Reno, a maior artéria de comércio da Europa (ligada por sua vez ao Danúbio), com o mar, e de todo o gás
natural, não se destaque em relação ao vizinho católico que é a Bélgica, apesar
de todo o processo de desindustrialização que afectou o sector da indústria pesada
no qual a Bélgica foi forte até há algumas décadas. E nem vou falar do império
informal holandês, que arrecada bilhões em recursos dos paraísos fiscais que
mantém espalhados no Caribe, onde o dinheiro da droga, da corrupção, do tráfico
de armas e outras actividades tão nobres é lavado em troca de gordas comissões
e depois vai parar nos cofres dos bancos neerlandeses, ou da estranha gestão dos portos holandeses, por onde, "apesar" da eficiência batava, passa tudo... Não é difícil entender
a razão pela qual a “Holanda” é rica. Difícil é entender como não é muito mais
rica, ainda mais quando foca todas as suas energias nisso, ou seja, no enriquecimento material!
Enfim, poderia discorrer ainda mais em relação a isso,
mostrando o quanto não passas de um sapateiro flamengo idiota que leu umas
coisas por aí e acha que sabe tudo, quando nada sabe, mas a lição teórica
termina aqui, assassino covarde. Da minha parte, o que tenho a dizer é o seguinte: o que vos falta é um Duque de Alba, ou melhor, é um capitão Nascimento!