sábado, 23 de fevereiro de 2019

Resposta ao olavette estrangeiro Marcel van Hattem, um assassino de brasileiros


O que faltou para fechar a boca de fumo da Europa foi uma dose extra de disciplina ibérica!


Antes de tudo, seu sapateiro flamengo, faço questão de lembrar quem é o teu guru, afinal, isso não é um detalhe, como muitos poderão pensar, mas sim algo que nada tem de acidental pois, tal e qual o guru, odeias o Brasil e disfarças isso com um nacionalismo retórico que engana incautos e idiotas incorrigíveis. Encontraste no olavismo a fórmula para ser bem sucedido no teu joguinho em prol de interesses externos, nesse caso, os interesses dos Países Baixos Neerlandeses, vulgo Holanda (usarei Holanda daqui para frente para facilitar a leitura):





Porém, no teu caso reconheço que há uma atenuante para agir em prol de interesses externos pois nem sequer és brasileiro, a não ser juridicamente. Sei que te sentes um neerlandês nascido numa terra que desprezas, nada fazendo para além de promover os interesses batavos às custas do “país hospedeiro”. A Shell deve estar contente. O que afirmaste num programa de rádio foi apenas um passo em falso que te expôs de forma inequívoca, ao menos para quem sabe ouvir e interpretar, e que logo vais tentar disfarçar à velha e boa maneira do “não foi bem isso o que quis dizer”. Resumindo: segundo tu, o Brasil não é uma nação desenvolvida pois não é habitado por gente superior como tu, mas sim por gente que consideras inferior. Bom, mas podes considerar, com razão, inferiores os que conseguiste enganar e votaram em ti e ainda seguem encantados, mas a mim nunca enganaste e sou eu que te considero um ser inferior, tanto intelectual como fisicamente, sua degeneração dos pântanos batavos.

Para que a minha afirmação não pareça despropositada, ou racista, faço questão de lembrar que és um assassino que matou por conduzir à Paris-Dakar, como jamais conduzirias nos Países Baixos, mostrando o teu desprezo pela vida alheia, e que nem sequer prestaste auxílio à vítima, um sub-humano na tua perspectiva. Fugiste para escapar às consequências dos teus actos, mas ainda assim, graças à “certas influências”, escapaste à prisão. E nem sequer tiveste o mínimo de vergonha na cara para ajudar os órfãos que criaste, seu assassino covarde, chegando a tua cara de pau ao ponto de te candidatares a deputado e ainda vir dar lições de moral depois de uma tragédia que, se tivesses um mínimo de pudor, te teria feito decidir ser indigno da política! Vamos a isso:



Quanto à suposta superioridade da colonização dos Países Baixos, a boca de fumo e o bordel da Europa, em relação aos reinos ibéricos, talvez fosse superior se tivermos exclusivamente em conta os interesses da racinha de sapateiros flamengos à qual pertences, mas do ponto de vista civilizacional isso é facilmente demonstrado como uma falácia. Lá em cima há uma terra com condições semelhantes às encontradas no Brasil, chamada Suriname, conhecida por ter tido a mais brutal escravatura das Américas (não por acaso os negros brasileiros, como os índios, se juntaram aos luso-brasileiros brancos para vos expulsar), e que conseguiu estender a mesma, sob o véu do trabalho contratado, até o século XX. Sim, a escravatura, sob outras designações, durou no Suriname até a Segunda Guerra Mundial! Tiveram até o cuidado de trazer coolies de várias procedências para os dividir em grupos rivais, divisão que persiste e cuja tensão permite que aquela antiga colónia ainda permaneça sob jugo. Não por acaso a milícia da boca de fumo da Europa treina por lá, talvez com ideias de um dia entrar na Amazónia brasileira, junto à outras potências e em nome dos interesses da comunidade internacional, para garantir uma fatia do bolo para os merceeiros holandeses... Não seria estranho pois esse é o modus operandi da tua nação.

Ali temos uma sociedade sempre prestes a explodir em guerras tribais entre descendentes de indianos, “marrons”, negros crioulos, javaneses e chineses, mas onde as empresas holandesas ainda monopolizam as riquezas. Tal sociedade capitalista, bem ao estilo do que desejas para o Brasil, é tão afluente que, apesar de ter uma população rarefeita graças à falta de perspectivas que incentiva a emigração em massa há décadas, ainda assim tem um PIB per capita inferior ao do Brasil! Vejamos (US$ PPP 2017):

Brasil PIB per capita: 15,500

Suriname PIB per capita: 13,876

Para tornar a disparidade ainda mais flagrante, lembro que a população do Suriname é de 541.638 e o número oficial de emigrantes é de 272.600 (se contarmos os descendentes, a soma de expatriados é ainda maior que a da população do país de origem!). Estivesse o Brasil, que possui uns 210 milhões de habitantes e cerca de 2,5 milhões de emigrantes, na mesma posição, a população total seria de 140 milhões e viveriam pouco mais de 70 milhões de brasileiros no exterior(!), o que faria o PIB per capita saltar para 23.250 (e isso sem contar o efeito da remessa de divisas do exterior). Enfim, o Suriname é um fracasso, e nem vou entrar aqui o domínio da literatura, da arquitectura, da indústria ou da tecnologia. Da minha parte, só tenho a dizer: o Suriname estaria muito melhor se fosse parte do Brasil!

De resto, quanto à teoria que associa catolicismo à pobreza, é estranho que o Luxemburgo e a Irlanda sejam os países mais ricos da Europa, e que a Alemanha Renana e a Baviera sejam as mais ricas partes da Alemanha, ou que a tua Holanda natal, apesar da posição estratégica ocupada na ligação do Reno, a maior artéria de comércio da Europa (ligada por sua vez ao Danúbio), com o mar, e de todo o gás natural, não se destaque em relação ao vizinho católico que é a Bélgica, apesar de todo o processo de desindustrialização que afectou o sector da indústria pesada no qual a Bélgica foi forte até há algumas décadas. E nem vou falar do império informal holandês, que arrecada bilhões em recursos dos paraísos fiscais que mantém espalhados no Caribe, onde o dinheiro da droga, da corrupção, do tráfico de armas e outras actividades tão nobres é lavado em troca de gordas comissões e depois vai parar nos cofres dos bancos neerlandeses, ou da estranha gestão dos portos holandeses, por onde, "apesar" da eficiência batava, passa tudo... Não é difícil entender a razão pela qual a “Holanda” é rica. Difícil é entender como não é muito mais rica, ainda mais quando foca todas as suas energias nisso, ou seja, no enriquecimento material!

Enfim, poderia discorrer ainda mais em relação a isso, mostrando o quanto não passas de um sapateiro flamengo idiota que leu umas coisas por aí e acha que sabe tudo, quando nada sabe, mas a lição teórica termina aqui, assassino covarde. Da minha parte, o que tenho a dizer é o seguinte: o que vos falta é um Duque de Alba, ou melhor, é um capitão Nascimento!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Bolsonaro, o Astrólogo e Bannon: canibalismo, ingerência e Código Penal Militar

Vale a pena dar uma lida...


O astrólogo Olavo de Carvalho foi um crítico incansável de Barack Obama, acusando-o de ser um agente de Moscovo, a mesma acusação que levanta desde sempre contra todos os opositores e que agora lança contra os generais brasileiros. O astrólogo, que recentemente se reuniu com agentes do Departamento de Estado Americano e jantou com Steve Bannon, levando seu filho sargento dos marines, Pedro de Carvalho, também batia na tecla da certidão de nascimento de Obama, insistindo na "tese da naturalidade queniana" e defendendo que a eleição de um não americano para o executivo era um passo fundamental para o globalismo. Lembro isso para que entendam a confusão mental em que Olavo lançou os seus discípulos e fanáticos, que acataram com a maior naturalidade a sua indicação de um chicano para o Ministério da Educação(!). O cucaracho não precisou de muito tempo para expressar o desprezo pelos brasileiros, se igualando nisso ao próprio astrólogo:


Bom, não me surpreendo que o cabeça de taco Velez pense isso dos brasileiros, afinal, sabendo que é membro da irmandade olaviana, cujo guru foi um mestre em se apropriar dos bens de viúvas carentes, e dos prémios pecuniários de terceiros, deve ter presenciado coisas como o churrasco de placenta do filho marine do astrólogo, Pedro de Carvalho, entre outras cositas:



Hannibal Lecter aprova a nora do astrólogo... 
Yummy!
É só a placenta, sua gulosa.  Desvia esse olhar esfomeado para o Frota!
O meu é bem passado!

Por outro lado, essa proximidade de gente esquisita, que levou Ricardo Velez, a indicar o catamita mais antigo de Olavo de Carvalho, Sílvio Grimaldo, para um cargo de confiança no seu ministério,  também o leva a recordar factos que provam, dessa vez no sentido figurado, que os brasileiros são canibais e se comem uns aos outros. Bom, acho que expliquei isso num post no facebook em resposta ao texto difamador lançado por Sílvio Grimaldo contra a minha pessoa, recentemente publicado no Terça Livre, canal onde Allan “Endrogan” dos Santos, um acervo ambulante da teratologia com característicos trejeitos barrocos e voz de contra-tenor, e sem nenhum nenhum sentido do ridículo, dá a cara ao público.





Como sabemos, o tal nacionalismo dessa “internacional” só é nacionalismo se pensarmos no interesse nacional americano, como um americano, ficando pela retórica patrioteira em nações periféricas como o Brasil, como a entrega da Embraer para o gigante americano Boeing, o alinhamento automático com as orientações de Washington e Telavive, o convite aos americanos para instalarem uma base militar no Brasil e a disposição para ceder a soberania na Amazónia provam. 

Portanto, estamos diante de uma internacional que usa das mesmas artimanhas retóricas de Olavo de Carvalho, que afirma defender o Brasil e lutar pela defesa das liberdades quando faz exactamente o contrário, e que se propõe fazer revoluções em todo o mundo, tendo inclusivamente Steve Bannon afirmado em público que Bolsonaro é parte de uma revolução mundial! Será preciso fazer um desenho para que todos entendam a gravidade disso?

Agora voltemos no tempo. Imaginem qual seria a reacção na época de Lula da Silva se o Lulinha fosse nomeado para liderar um Foro de São Paulo que fosse mais que um mero saco de gatos ideológico sem capacidade de coordenação de esforços, como provou a queda recente de quase todos os governos de esquerda da América Latina, sem nenhuma resistência.  Um foro que fosse uma organização coesa a nível ideológico, financiada por fundos multimilionários, ligada a uma internacional revolucionária determinada a fazer o mesmo na Europa Ocidental e disposta a promover a revolução em toda a América Latina usando de todos os meios disponíveis, incluindo o uso de milícias paramilitares ligadas ao crime e da força militar de uma super-potência externa, como a China. Imaginem qual seria a reacção popular se o Lulinha fosse nomeado por um multimilionário chinês, ligado aos sectores mais agressivos e expansionistas dos serviços de informação de Pequim, para ser o líder latino-americano de um movimento que se proclama publicamente, sem nenhum pudor, revolucionário?

Pois bem, me parece incrível, ainda mais depois da guerra aberta do mentor do clã Bolsonaro, o astrólogo Olavo de Carvalho, contra o último pilar material da soberania brasileira, as forças armadas, e em prol da destruição de todas as garantias constitucionais, a começar pela liberdade de imprensa, que ninguém viu o óbvio: o presidente Bolsonaro e o seu clã, sob orientação do astrólogo da Virgínia, são coniventes com uma campanha revolucionário que passa, num primeiro estágio, pela subversão gradual da actual constituição, tudo isso em prol de interesses estrangeiros e ostensivamente arquitectada desde fora, tendo por centros motores o Departamento de Estado americano e um maluco milenarista que deseja jogar o "Ocidente" numa guerra apocalíptica contra o Islão e a China e vê o Brasil não como parte do Ocidente, mas apenas como uma colónia mestiça de um Ocidente que para ele, assim como para todos os americanos, se resume à América do Norte e à Europa Ocidental, não passando a América Latina e a África de territórios a serem usufruídos!

Perto disso, o affaire Queiroz, o envolvimento dos Bolsonaro com as milícias e os assassinos de Marielle e o "esquema de caixa dois" ligado à promoção de mensagens  no Whatssapp são uma mera brincadeira. Para ser mais explícito sem ter de recorrer a um desenho, posso assegurar que se rebentasse uma guerra contra a Venezuela, tal e qual desejam os EUA, e o Brasil fosse envolvido, como desejam Ernesto Araújo, Bolsonaro e Olavo de Carvalho, Bolsonaro não apenas estaria em risco de perder a presidência e a liberdade, mas poderia ser condenado à punição máxima prevista no Código Penal Militar. 

Leitura complementar:  Mourão não é útil e é desagradável, diz Steve Bannon