segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Hamilton Mourão, o sipaio que "resolve problemas"

Se Bolsonaro e Mourão fossem vivos ao tempo da WIC...
 

O que já sabemos a respeito do maçom Hamilton Mourão é suficiente para o qualificar como um elemento submisso aos interesses americanos. Mourão já se pronunciou, tal e qual o seu superior, o "capitão" Jair Bolsonaro, a favor da privatização de largas parcelas da Amazónia, da entrega da Petrobrás para corporações estrangeiras (incluindo estatais como a norueguesa Statoil), da prisão do almirante Othon, pai do programa nuclear brasileiro, e do liberalismo total nas trocas comerciais, o que mais não significa, na actual conjuntura, entregar o mercado brasileiro à China e varrer do mapa a indústria nacional. É o contrário do que Trump tem feito nos EUA. Por mais que não goste de Trump, sou obrigado a reconhecer nele um nacionalista americano. Já na chapa verde-oliva, ou melhor, verde-dólar, vejo apenas dois sipaios que descendem espiritualmente do traidor Calabar. 

Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão foram ainda mais explícitos em relação à questão "para quem trabalham" nas suas propostas para a defesa, tema fundamental tanto para a soberania quanto para o desenvolvimento tecnológico e económico. Nenhuma nação chega ao limite do seu desenvolvimento sem investir em tecnologia militar, como qualquer estudo de história prova. Nesse ponto, as propostas de Jair Bolsonaro e do "general" Hamilton Mourão são as mesmas apresentadas pela candidata Marina Silva, representante do internacionalismo à esquerda financiado pelas ONGs e fundações globalistas, ou seja, não apresenta propostas concretas no que conta para a soberania e o desenvolvimento, e quando o faz, apenas em pontos secundários, recorre a uma linguagem dúbia, apresentando de forma clara apenas  o que se encaixa no plano americano para as nações subjugadas da sua esfera de influência: a transformação das forças militares locais em forças policiais. Ou seja, daremos um grande passo para nos transformarmos numa Colômbia ou num México. E sabendo das ligações dos Bolsonaro a milícias, a coisa fica cucaracha, se é que me entendem... O único candidato que se compromete com um plano de defesa rigoroso, mas compatível com as nossas capacidades, e ambicioso o suficiente para sedimentar os primeiros passos para que o Brasil garanta a sua soberania e comece a ter poder de projecção internacional, é Ciro Gomes, o único que também se posiciona contra a venda da Embraer, responsável maior pela absorção da tecnologia desenvolvida na producção do caça Gripen NG! Recomendo a todos que leiam o artigo abaixo:


Voltando atrás, desejo explicar a razão do facto de ter mencionado que Hamilton Mourão é maçom. A maçonaria, tal e qual os partidos, seitas, fundações, corporações e outras entidades, é instrumentalizada pelos serviços de informação e também por lobbies poderosos do mundo anglo-saxão. Nada de especial. Ao contrário do que muitos imaginarão, a coisa é mesmo primária e não tem nada de sofisticado. Jantaradas aqui, recepções acolá, uns bons contactos, oportunidades de negócio, trocas de favores, cumplicidades, chantagem, ... E a maçonaria tem sido bastante activa na promoção dos seus nos quadros militares por todo o mundo, com ênfase no mundo ocidental. Em Portugal, por exemplo, um antigo oficial dos comandos relata isso:


Interessante que ele coloca o ponto "lealdade" em destaque, ao lembrar o juramento maçónico e constatar o óbvio em forma de pergunta: e como fica o juramento à bandeira? Por cá a acção da maçonaria tem transformado o exército português num instrumento dócil a serviço da NATO/OTAN, perdendo, como se pode ler na entrevista, o seu poder combativo no caso de necessidade de se defender o território português. Isto explica a reducção do número de comandos e a perseguição a essa tropa por parte dos vários governos e dos media. Ou seja, o exército português perde a sua capacidade para defender o território português, que fica totalmente na dependência da NATO/OTAN, enquanto envia carne humana para as guerras do bloco ocidental. Belo negócio! Dicto isto, passemos ao sipaio Hamilton Mourão:


Como se vê pelo artigo, Mourão é um bom maçom, tão bom e fiel que teve o privilégio de ser convidado para a casa do maçom espanhol Tomas Sarobe Piñero, representante comercial de uma empresa com interesse numa licitação do exército. O processo foi difícil, mas Mourão, o fiel maçom, “resolveu o problema”. No fim, foram os próprios técnicos do exército que fizeram o trabalho para a empresa espanhola, que ficou com o lucro e o conhecimento adquirido. Óptimo negócio para o maçom Piñero, óptimo negócio para a Espanha, péssimo negócio para o Brasil. Enfim, mas ao menos o maçom Mourão ganhou umas jantaradas de graça, pelo menos.

Portanto, caro bolsonarete histérico, deixe de me bombardear com mensagens histéricas por causa do que tenho escrito a respeito do seu ídolo e controle os seus nervos, caso contrário, começarei a desconfiar dessa tua monomania em torno do tal kit gay. Ataco Bolsonaro e Mourão pelas mesmas razões que ataquei e ataco Lula, ou seja, pelo dano que fizeram, ou podem fazer, ao interesse nacional.



3 comentários:

  1. Espero que tenham servido pelo menos camarões para o serviçal brasileiro

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  2. VENEZUELA PLANEJA "PROTESTO ANTI-IMPERIALISTA" APOS REVELAÇÃO DE REUNIÕES DOS EUA COM OFICIAIS REBELDES
    http://armadilhafinal.blogspot.com/2018/09/venezuela-planeja-protesto-anti.html

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  3. https://www.youtube.com/watch?v=sKVCwLJ__-I

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