Lições dos patriotas texanos para os legitimistas portugueses

Urge organizamos células legitimistas por todos os municípios e criar uma estrutura para que possam agir em conjunto na defesa dos portugueses contra o rolo compressor de Lisboa, ou melhor, de Bruxelas. Todos sabemos que o regime actual é ilegítimo e não passa de um governo de ocupação temporário, que promoverá a divisão da nação em mini-regiões que esvaziarão a autoridade ainda concentrada em Lisboa, substituindo um governo de ocupação e centralista razoavelmente distante por uns seis que esmagarão o que resta das nossas liberdades com maior eficácia, diminuindo ainda mais a nossa capacidade de resistência aos ditames dos senhores de Bruxelas. Algumas dessas mini-regiões, como está definido pela união europeia, serão fundidas a regiões vizinhas de Espanha, e o nosso mar territorial, as riquezas minerais e a zona económica exclusiva serão passadas directamente à administração europeia, como já está previsto no tratado de Lisboa.

A continuação da falsa austeridade (ver aqui) criará a situação ideal para que as nossas embaixadas sejam definitivamente fechadas, com a velha desculpa da economia de recursos e da inutilidade das mesmas desde a fundação das embaixadas da União Europeia. Num primeiro momento, ainda tentarão disfarçar o que se passa nomeando "portugueses" (na verdade, maçons e opus judei) para as embaixadas em territórios lusófonos, mas assim que puderem, os retirarão de lá, deixando claro que Portugal deixou de existir. Ao mesmo tempo, diremos adeus ao que restou das forças armadas, que já são uma piada (comparem com as forças armadas gregas e reflictam se isso não explica a postura diversa dos gregos), instalando por cá unidades do tal exército europeu, que já foi criado e vai aumentando à medida que as crises nacionais dão um pretexto para os cortes nas forças de defesa nacionais.

É com vergonha que olho para os patriotas texanos, herdeiros de uma bela tradição de luta contra o centralismo de Washington, mas a anos luz da nossa tradição de luta secular pela independência numa Europa que esmagou quase todas as politéias medievais, luta essa que levou impérios magníficos como o dos Habsburgo à desmoralização, à derrota militar e à bancarrota, e mostrou à Europa, numa época que as legiões de Napoleão eram invictas e a generalidade dos povos as julgavam invencíveis, que um povo em armas podia derrotá-las. Daqui as expulsamos em 1808, batendo-as depois e iniciando uma campanha que levaria nossas tropas, que eram o grosso das forças de Wellington, à França, isso depois de termos aqui mostrado aos russos como derrotar Napoleão. Bem antes de 1812, quando da terceira invasão, ensinamos o caminho da victória aos russos.

Porém, hoje, depois de tanto sangrar, ficamos para traz dos texanos no que toca à defesa do nosso território e do nosso modo de vida:

Putin's Plot to Get Texas to Secede

Caros, peço a todos os legitimistas que comecem a se juntar aos colegas da mesma zona e a preparar a fundação de núcleos a partir dos quais possamos organizar eventos e a acção pedagógica que tanto faz falta para que os ingénuos abandonem de vez qualquer esperança nos partidos, e figuras do regime, e ganhem confiança em si próprios e nos seus. Dado tal passo, podemos e devemos criar um governo sombra, que imite as funções actualmente exercidas pelo governo de ocupação, em nome da legitimidade perdida, e enviar um representante externo para cada nação não alinhada. Em primeiro lugar, logicamente, penso que devemos enviar um representante à Rússia, e à medida que tivermos recursos, faremos o mesmo em relação a nações como o Irão e a Síria, e em relação a movimentos de povos também submetidos a governos de ocupação, como o próprio movimento texano.

Podemos fazer muito e o momento é agora. A qualquer momento, e posso garantir que é assim desde a abortada invasão da Síria, há cerca de dois anos, pode estourar uma guerra. Vocês querem ser atacados por armas nucleares por temor a imbecis como o Passos Coelho e o Paulo Portas? Eu não. Essa gente eu farei questão de entregar ao estado islâmico. Quem o ajudou e ajuda que fique com ele...