Só confirmam quando é impossível negar...
No meu caso, as questões militares sempre me fascinaram e foram o foco dos meus estudos. Foi a paixão pelos aspectos militares da existência humana, e o facto de ter nascido numa nação cujas forças armadas foram marginalizadas, que me levou ao curso de História. Foi essa paixão que me manteve de pés no chão permitindo, depois de andar desorientado nos vários "ismos", cuja "unidade transcendental" acabei por descobrir mais tarde, chegar à mais combatida (nas sombras) e omitida (do grande público) ideia política do mundo ocidental: o legitimismo!
Quando comecei a escrever, ainda intoxicado pelo liberalismo, nos blogues "Revolta Liberal" e "O Gládio", dei bastante destaque a questões do mundo militar, o que não tem sido possível desde há uns dois anos, ou seja, desde o início do blogue prometheo liberto. Outras questões me têm desviado o foco desde então, como os nossos poucos e valorosos leitores sabem. É pena pois há muito para se investigar, sendo o assunto é fascinante e, mais importante, vital para a nossa sobrevivência.
A investigação dos planos navais da China, e também da sua capacidade de produção e evolução técnica, ficou assim para depois. Há três anos, os sucessos, a realidade presente, os investimentos e os planos futuros já eram impressionantes, e os factos que tenho acompanhado confirmaram os cenários mais pessimistas (para nós), tal e qual noutras áreas. Como sempre, a realidade confirmou tudo o que os "especialistas" ocidentais negaram. Ou seja, no sector naval acontece o mesmo que nos sectores da electrónica, da nanotecnologia, dos radares, das ondas electromagnéticas, da tecnologia aeroespacial, da guerra informática, da tecnologia de mísseis e da biotecnologia.
Na altura, ficava mais do que claro que o objectivo chinês estava muito para além da negação do seu mar territorial. Era evidente que a China estava construindo uma frota oceânica, capaz não apenas de intervir em qualquer parte do globo, mas sobretudo com capacidade para lançar grandes invasões. Levando em conta que as armas desenvolvidas pelos chineses são capazes de destruir as frotas americanas, e que as zonas do globo onde a China tem interesses a defender, como a África sub-saariana, não exigem um aparato tão grandioso, é impossível não desconfiar que a China prepara algo em grande. A destruição ambiental levado a cabo pela industrialização forçada em conjunto, a fome de terra e recursos dos chineses e o facto de possuírem a maior frota mercante do mundo fazem o resto...
Há poucos meses foi finalmente confirmado por autoridades chinesas o que todos, menos os "especialistas" ocidentais, sabiam: que a China está construindo, de raiz, o seu segundo porta-aviões. Tal confirmação saiu apenas depois da revelação da fotografia acima, onde aparece um "modelo" em tamanho real, com cerca de 300m de comprimento e 80m de largura! Para termos uma ideia do que isso representa, os actuais porta-aviões da marinha americana da classe Nimitz, actualmente os maiores do mundo, têm 333m de comprimento e uns 77m e largura. É um passo gigantesco e é dado num momento em que há pressão para a diminuição da actual frota americana.
O plano chinês passou por algumas fases e está prestes a ser concluído. Numa primeira fase, compraram porta-aviões usados em todo o mundo para serem estudados. Numa segunda, compraram um navio incompleto da Ucrânia e concluíram a sua construção, ao mesmo tempo em que desenvolveram uma doutrina aeronaval, passo em que o envio de oficiais chineses para programas de intercâmbio com outras marinhas, entre as quais se encontra a do Brasil, foi fundamental. Ao mesmo tempo, criaram uma infra-estrutura gigantesca que replica a estrutura do seu primeiro porta-aviões, capaz de abrigar centenas de pilotos em formação. Para que tanto investimento se a China não tem planos para a construção de muito mais de seis porta-aviões, como afirmam as previsões mais optimistas dos "especialistas"?
Agora constroem um porta-aviões de raiz, projectado por técnicos chineses, e a tal classe será comparável em tonelagem aos actuais porta-aviões americanos, colocando a China num patamar superior ao de nações com longa tradição aeronaval, como a França e o Reino Unido, numa fracção de tempo insignificante do ponto de vista histórico. Tudo isso me faz pensar nos rumores a respeito do desenvolvimento de planos para a construção de porta-aviões com dois cascos, tal e qual catamarãs, com tonelagens em torno dos 180.000 (os classe Nimitz deslocam cerca de 100 mil). Com a capacidade industrial, técnica e económica chinesa de hoje, tal está longe de ser impossível.
A China tem 1,5 bilhões de pessoas, é gente suficiente para colonizar o mundo.
ResponderEliminarA queda dos EUA é proposital, quero ver como os judeus vão controlar a China.
O "Golem Amarelo", made in Wall Street, e com o selo Kosher (sionista) de qualidade...
ResponderEliminar