quinta-feira, 5 de março de 2015

Como acabar com o ISIS sem fazer o jogo de quem o criou, treinou e financia?



Houve tempos em que a "diplomacia" americana - e israelita - fazia os seus jogos com classe, e nem era preciso tanta pois do outro lado havia o perigo comunista, e perigo ali existia de facto, apesar da ilusão de controlo pelas elites que dominam o Ocidente.

Muita coisa mudou desde então, ou não. Talvez a consequência imprevista da multiplicação dos meios de comunicação, em que pequenos impérios não controlados pelos establishment já se formam, como é o caso do canal Infowars, e a entrada no jogo do soft power de novos competidores, como prova a influência do Russian Today, tenham abalado a hegemonia globalista no mundo das notícias exercida pelos meios de comunicação corporativos. Apesar do poder da idiotização científica das massas, tanto maior quanto a instrucção das mesmas se prolonga e abre as portas da ascensão social (vide o caso das universidades), um número suficiente de indivíduos conseguiu deitar abaixo os tabús em torno de temas que, a não ser em monografias históricas especializadas, são omitidos e assim ainda não influenciam as correntes principais da historiografia, e os tais indivíduos, que há pelo menos duas décadas têm trabalhado incansavelmente na divulgação de notícias e factos omitidos, arriscando a sua reputação e posição na sociedade, conseguiram abrir os olhos de um número significativo de pessoas, existindo hoje massa crítica para um movimento de verdadeira oposição. O crescimento da abstenção nas eleições, em parte, pode ser explicado assim. Por alguma razão sempre se disse que o vencedor escreve a História, mas talvez alguma coisa esteja a mudar por culpa da revolução das comunicações. Infelizmente, a maior parte daquilo que hoje consideramos como pessoas instruídas continua levando a sério os jornais ou, o que mostra bem o poder do hábito sobre as pessoas menos resolutas, não os levam a sério da boca para fora, mas continuam a se deixar pautar pelas notícias veiculadas pelos mesmos e dão crédito à opinião dos "especialistas".


Lá em cima, a percepção que se tem é que a maioria é gado humano, mas creio que se exagera na avaliação pois ela não considera a verdadeira maioria, mas apenas a maioria dos que se expressam, ou seja, dos diplomados. Só isso pode explicar o descaramento com que actualmente se age na Ucrânia, sabendo que a consequência pode ser uma guerra mundial, ou na Síria. Quanto ao caso sírio, isso depois do que vimos no Iraque e no Afeganistão, continuam a insistir em intervir com a desculpa de atacarmos o tal "Estado Islâmico", como se não fosse óbvio que o alvo não será o tal Estado Islâmico, mas apenas células desgarradas da organização (criada pelos serviços secretos ocidentais, de Israel e de várias nações do Médio Oriente sob influência sionista), as forças do regime sírio e os grupos não alinhados com a rede alcaida, como o Hezbollah. Material provando que estamos diante de mais um engodo não falta, desde o princípio da ingerência na Síria, quando a Líbia, o Egipto e a Tunísia preenchiam as notícias, até recentemente, quando a Ucrânia recebe toda a atenção (com alguma razão, mas os dois problemas foram gerados pelos mesmos grupos). Ainda no príncipio da ingerência na Síria, me lembro da captura de vários comandos ingleses e franceses:


Há poucos meses, Israel perpetrou mais um dos seus ataques impunes contra a Síria, visando alguns grupos que actualmente lutam de facto contra o Estado Islâmico:


E hoje, para terminar a série de exemplos de notícias que o pau mandado do sionismo Nuno Rogeiro omitirá, afinal, tem de justificar a boa vida da qual usufraui graças aos bons serviços orais e manuais prestados ao globalista Pinto Balsemão, que por sua vez é um serviçal dos grandes banqueiros internacionalistas, hoje mesmo foram reveladas fotografias que mostram como os irmãos de fé do tal ISIS/Estado Islâmico/Frente al-Nusra/Alcaida são tratados pelas forças armadas israelitas, muito ocupadas em massacrar as tropas que agora protegem cristãos, entre outros, dos assassinos criados pelos senhores do mundo:


Portanto, meus caros, o problema é que estamos diante de um imblóglio para o qual os seus criadores têm uma solução irresistível para os pobres coitados que insistem e se deixar levar pela televisão ao invés de abrir livros de História, mas não posso deixar de responder a pergunta do título, o que farei com bastante brevidade.

Se quisermos fazer algo em relação ao Estado Islâmico, não podemos delegar a resolução do problema a estados dominados pela máfia que criou a questão. Temos de primeiro retomar as nossas nações para depois pensarmos em atacar de facto o ISIS, e antes de atacarmos o ISIS, é necessário fechar as linhas de suprimento que o abastecem, nem que para isso seja feita uma guerra contra a Turquia, Israel e a Arábia Saudita. Se assim for necessário, vejamos nisso a oportunidade para a construcção de uma Pax no Médio Oriente mais estável do que qualquer outra precedente. Se deixarmos a intervenção acontecer, o resultado, podem escrever, será a destruição de todas as forças que se opõem ao caos no Médio Oriente e o extermínio final dos cristãos. No fim, veremos um "Estado Islâmico" aliado ao Ocidente sob ocupação contra a Rússia, ou a formação de um grande Israel às custas do nosso sangue: lembrem que tudo isso acontecerá em simultâneo com a escalada na Ucrânia.
  
Assim, mais do que nunca, torna-se necessário forjar elos entre os que não fazem parte do sistema e preparar a retomada da nação com um plano realista. Até lá, não podendo deixar que os assassinos a mando da máfia internacionalista massacrem os cristãos do Médio Oriente, e não só, o melhor é organizarmos uma maneira de recolher recursos para financiarmos voluntários dispostos a lutar pela cristandade oriental. Recomendar outra solução, dentro do quadro em que vivemos, é estupidez ou colaboracionismo com o inimigo!

2 comentários:

  1. Velasco está vivo ainda? Faz tempo que não posta nada...

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  2. This hater anti semite islamist simpatizer thinks he can hide in cyber space...wrong mother fucker we are on to you!
    Expect visit soon...

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