quarta-feira, 18 de maio de 2016

Dissertando sobre a história da China, o ping pong e o Brasil



 Se eu disser que isso não foi um jogo de ping pong, vão me acusar de ser teórico da conspiração;)

Nada como recorrer ao passado para tentar abrir os olhos dos contemporâneos, especialmente se não tivermos de regressar a tempos imemoriais e estarmos familiarizados com os sujeitos. 

Poucos sabem, mas pouco depois da visita secreta de Kissinger à China, de 9 a 11 de Julho de 1971, visita que selou a reaproximação sino-americana, oficializada com a visita do presidente Richard Nixon em 1972 (vale a pena lembrar que Ceausescu foi o intermediário nos primeiros contactos), uma reacção contra a reaproximação com os EUA em curso e pró-soviética foi abortada graças a um aviso de Kissinger a Chou En-lai. Segundo Kissinger, Lin Piao, o verdadeiro detentor do poder militar na China e mais do que certo sucessor de Mao Tse Tung, estava em conluio com os russos e era o cabeça de um projecto de golpe de estado que passaria pelo assassinato de Mao Tse Tung. O plano, conhecido em inglês como “5-7-1 Engineering Outline”, foi vazado para a Casa Branca por uma fonte dos serviços secretos israelitas com “bons contactos” no Kremlin.


Tudo isso se passou em duas sociedades supostamente fechadas, relativamente livres de influência exterior, e com serviços de informação e aparatos de defesa que só encontram, em termos de eficácia e poder, equivalente nos EUA. Com isso em mente, passemos agora ao Brasil, país que, para surpresa de muitos dos seus jornalistas e formadores de opinião, se encontra no planeta Terra e não foi cercado por uma muralha que impeça o contacto com o restante da humanidade (e muito menos o imunize contra os problemas que afectam todas as nações vivas do planeta).

Por lá tivemos uma movimentação popular, que serviu propósitos políticos bem claros, despoletada por uma série de movimentos recém-criados e velhos mercenários da pena financiados por uma rede que inclui desde George Soros até os irmãos Koch, figuras bem conhecidas em todos os confins do planeta e com um longo histórico de envolvimento em movimentos de desestabilização em nações tão distintas quanto a Tailândia e a Ucrânia (e que por acaso possuem interesses materiais directos no Brasil, a começar pela Petrobrás).

E já que antes citamos os serviços secretos israelitas, vale a pena lembrar que a indústria bélica brasileira tem sido aos poucos comprada por empresas de Israel, com destaque para a ELBIT, tudo com aval de vários ministérios da defesa, inclusivamente durante a presidência Dilma, quando foi ministro o sionista Jacques Wagner. Serviu alguns meses e foi trocado pelo comunista Aldo Rebelo, político que, apesar de comunista, tem dado muitas vezes provas de um nacionalismo invulgar. Aos poucos a indústria bélica brasileira, ou que que restou dela, é desmantelada e transformada numa maquilladora de corporações israelitas. Infelizmente, devo dizer que até parece pouco numa nação em que os territórios fronteiriços são alvo de uma campanha secessionista de longo prazo, em que parte da população foi angariada por seitas protestantes a serviço do soft power americano, em que um deputado que se diz nacionalista e foi militar viaja para Israel no meio da turbulência e o actual presidente é um maçom de grau 33 com uma longa ficha de serviços prestados à pátria...

E é nessa mesma nação que se acaba de nomear um israelita, Ilan Goldfajn, para a presidência do Banco Central. Posso vos garantir que na Síria e na Ucrânia os mesmos interesses que agora promovem a desestabilização do Brasil não lograram tanto sucesso como no Brasil, ao menos na fase inicial. Da minha parte, espero que haja alguma reacção de sectores não comprometidos com uma agenda externa, ou com uma agenda totalitária, contra o movimento em curso, mas pouca esperança tenho de que tal venha a acontecer. O melhor é que o exército, para o caso da polarização chegar ao rubro e a guerra civil se tornar iminente, tenha um plano B, e este só pode passar por unir os brasileiros contra todos os que conspiram, à esquerda e à direita...

5 comentários:

  1. Roderick Simplicius19 de maio de 2016 às 00:20

    O perigo é grande,mas a grande massa brasileira não enxerga nada além do que passa nos jornais sensacionalistas.

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  2. Roderick Simplicius19 de maio de 2016 às 00:21

    E o grande mal do brasileiro é acreditar que tudo só acontece aos outros.

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  3. Caro Carlos Velasco, Jorge, Caio, Guilherme, Filipe. O texto é finíssimo e sempre de bom gosto por cá, porém, deixe-me ilustrar um exemplo que pode retrair as esperanças de reação por parte dos brasileiros nos moldes mencionados no texto ao seu término.
    Dias atrás assistia ao Cidade Alerta da Rede Record e se passava um caso notório: uma mulher de tez não judaica adentrou uma farmácia desesperada gritando com o farmacêutico da loja exclamando aos berros que aquele homem havia roubado seu filho ou que este mesmo sabia onde estava seu filho. Agora não me lembro ao certo se era filho ou filha mas isto não vem à essência do caso. Passados alguns instantes, com o repórter e o câmera filmando tudo e não fazendo nada, amontoou-se um punhado de pessoas a ver o ocorrido na porta da farmácia. O homem acuado resistia as tentativas da mulher de dizer onde estava seu filho(a) bem como não ligava para quem pudesse saber.
    Sabe o que fizeram os homens por lá. Chutem:

    1 - fizeram um cercado na frente da loja para não deixar o suposto delinquente sair e ao mesmo tempo ligavam para a polícia
    2 - Algum homem por lá apanhou o farmacêutico pelo pescoço e obrigou-o a telefonar para o lugar onde estava a criança

    Resposta: NÃO. Ninguém fez nada. O espetáculo daquela mãe desesperada foi visto com ares de espetáculo de futebol no momento onde o árbitro tropeça na bola.

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  4. Vocês demoram demais para liberar os comentários, ainda quando liberam. Eu acho que o blog de vocês deveria ser refeito como um site normal, mais organizado e fácil de encontrar o que procura, por exemplo com uma lista de postagem sobre o Olavo, tipo um dossiê, etc, os vídeos tambem.

    Eu também acredito que seria melhor deixar de usar .blogspot e comprar o endereço Prometheo Liberto, tornando-o um site.

    As pessoas estão na internet, enviam e recebem informações por ela, então é muito importante ter um site deste tipo bem acessível a todos.

    Não precisa publicar este comentário.

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  5. A reserva moral da Nação e a alta cultura brasileira, finalmente restaurada: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/frota-vai-ao-mec-e-pede-fim-do-comunismo-nas-escolas

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