sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Iluminismo no Oriente Médio: reforma cultural do Oriente anunciada por Obama


A quem será que interessa a extensão do laicismo no Oriente Médio senão ao único estado laico do Oriente Médio, qual seja, Israel?? E por que razões?? É algo a se pensar. 

Como nós já falávamos aqui antes, quando comentamos sobre o suposto ataque terrorista na França, a grande meta do Ocidente - principal financiador do ISIS via apoio aos rebeldes sírios - com relação ao Oriente Médio, vai se delineando pouco a pouco. O estímulo ao terror islâmico conjugado a derrubada de vários ditadores que o seguravam não tem outro objetivo senão criar o clima cultural necessário dentro da opinião pública mundial, para justificar uma nova intervenção na região, ampliando a NOM - nova ordem mundial vinculada aos interesses de EUA e UE e a uma ideologia laicista, ateísta, liberal-social e globalista. Ontem o presidente americano Barack Obama encerrou uma conferência internacional em Washington sobre combate ao extremismo colocando mais ênfase em direitos humanos e democracia e menos em ações militares para liquidar grupos terroristas como o Estado Islâmico. Enfrentar esse pesadelo, segundo Obama, exige um esforço ideológico. Uma nova cruzada de ideias, começando na escola. Vitória militar, segundo ele,  é difícil. Ou seja: agora entraremos em uma nova fase da guerra da expansão da NOM no Oriente Médio, antes limitada a ações militares e invasões, realizadas pelos republicanos. O que Obama anuncia é uma guerra cultural contra os elementos antimodernos do Islão. Em suma o que Obama postula é um projeto de penetração ideológica dentro do Islão. O mesmo processo de modernização já realizado dentro do judaísmo e do catolicismo será, agora, realizado dentro da religião muçulmana. É a conjugação do hard power com o soft power ( No jargão das relações internacionais a união do poder forte, militar, com o leve, cultural e ideológico). O novo acordo assinado entre EUA e Turquia - modelo de nação islâmica aberta ao modelo europeu laico - deixa ainda mais claro tal objetivo(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/02/turquia-e-eua-assinam-acordo-para-treinar-e-equipar-oposicao-siria.html). É o império mundial laico de cariz anglosaxônico crescendo vertiginosamente diante de nós. 

4 comentários:

  1. ETNOCIDIO DO LESTE PARA AMPLIAR O GENOCIDIO GENOMICO DO OESTE; ACULTURAR O LESTE E DEPOIS METER ELES NO OESTE ATE QUE LESTE E OESTE ESTEJAM DESTRUIDOS; O LESTE SEM SUA ESSENCIA CULTURAL E O OESTE SEM SEU DNA - AMBOS EXTINTOS, GENOCIDADOS

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  2. "ampliando a NOM - nova ordem mundial vinculada aos interesses de EUA e UE e a uma ideologia laicista, ateísta, liberal-social e globalista."


    não tem nada a ver com isto. eles cagam se é laico, ateísta, social, etc, etc
    o que eles querem dizer com isso de 'reforma cultural' é apenas a expansão de israel para territórios que não são seus, segundo o mapa da grande israel idealizada por Theodor Hertzl:

    http://4.bp.blogspot.com/-afUJKB0dORI/U4kH2w0CDSI/AAAAAAAABGA/DHUjFg6Pnwc/s1600/grande_israel.jpg

    óbvio que o Isis é uma criação da Cia e Mossad controlada pelos Rothschilds, para fazer limpezas étnicas na Síria, Iraque e etc, para depois expandir os limites de israel. não é por acaso que agora o Netanyahu anda a chamar os judeus da Europa para lá.

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  3. Infelizmente certas análises a respeito do oriente médio, vinda de grupos católicos tradicionalistas, peca por não pensar fora da caixa e pela obsessão com a questão do laicismo.

    O grande erro de todas essas análises é não perceber que estado judeu nada tem de laico quando, na verdade, é uma teocracia disfarçada.

    Alberto Sabó

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    1. ora, nem mais. subscrevo a 100%.
      e ainda acrescento, o estado judeu é uma teocracia, e ainda por cima racista e supremacista, que considera todos os não-judeus como animais, escravos e inferiores.

      não tem nada a ver com essas palermices de 'laicismo' ou 'anti-cristo', mas sim de expansionismo e domínio sobre tudo o que não for judeu, incluindo ateus, agnósticos, laicos, pagãos, muçulmanos, etc todos eles não-cristãos.

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