Caros, recomendo a todos atenção máxima ao trabalho de exposição do perenialismo, agora em inglês, do Professor Caio Rossi, cujo título é bastante revelador: The One World Religion Unveiled. Part 1: The Cult of the Eternal Feminine. Nesta primeira parte, o professor Caio Rossi aborda o culto do eterno feminino.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Mais um roteirinho de quinta para atiçar as massas.
Era uma notícia demasiado boa para ser verdadeira;)
Recomendo a todos que vejam o vídeo da suposta execução dos jornalistas que ocorreu recentemente por completo. O mesmo pode ser acessado numa página privada do facebook cujo link segue abaixo:
Comparem o que se vê ali com a edição cortada que lhes é apresentada pelas televisões e jornais, por gente tão recomendável quanto os nunos rogeiros, danieis oliveiras e irmãos dos antónios costas da vida.
Para completar o serviço sujo prestado pelas prostitutas de rua do regime, eis que os salvadores da humanidade, como o Sr. Bill Gates, reconhecido filantropo pelo seu empenho em promover abortos de pretinhos em África e de vacinas causadoras de epilepsia, para além de inventor (procurem pela máquina de tirar água das fezes que ele deseja ver em todas as casas da gente pequena do mundo), decidem colocar os seus meios de comunicação em campo com todos o recursos disponíveis:
Porém, devo fazer uma crítica. Da próxima vez, contratem um roteirista de nível. O Ridley Scott, reconhecido globalista, vos poderia dar uma mãozinha. Assim, se não conseguirem enganar as pessoas inteligentes, ao menos não as irritam com esse sentimentalismo nojento tão ao gosto da horrenda classe média americana.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Para variar, acertamos sozinhos.
À beira dos blogues liberais e socialistas, passamos por oráculo...
Tudo é tão claro que chega a ser doloroso ouvir as opiniões de socialistas, social-democratas, centristas, bloquistas, comunistas, verdes e outros, que mais não fazem do que ecoar a pauta dos media corporativos dando um tom adequado ao padrão do público alvo do qual se alimentam.
Governo grego formaliza privatização de 14 aeroportos regionais
Nos dias de hoje, quando abro um jornal ou cruzo com uma televisão, especialmente se estiver um qualquer "especialista" a falar, é difícil não ficar deprimido com a ideia de que milhões levam a sério o que dizem as figurinhas promovidas pelos media, e já nem perco tempo lendo blogues em português, à excepção de uma meia dúzia de blogues escritos por indivíduos não alinhados com nenhum movimento e livres do "provincianismo cosmopolitano", tão típico da era Ryan Air/Selfies.
Por aqui, escrevo sobre temas a partir de perspectivas pouco usuais pois o meu objectivo é navegar em mares nunca dantes navegados, confiando nos instrumentos que domino e na minha experiência ao invés de me deixar influenciar pelos ventos da história. É por isso que o prometheo é o blogue com o maior percentual de acertos nas suas previsões. Desafio qualquer um que afirme o contrário a mostrar, com estatísticas, que estou enganado. Até posso estar, mas será por desconhecimento pois do que conheço posso afirmar que o prometheo é hors concours!
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Legitimidade: Se tiver de ser, que seja restaurada em República!
Christus Rex!
Diante da realidade não me resta, como legitimista, fazer outra coisa a não ser abandonar qualquer esperança de restauração da legitimidade sob uma monarquia. A realidade, meus caros, é que o trono está vacante pois o senhor cuja ascendência faz dele o primeiro da linha de sucessão é um mero peão dos interesses que reduziram Portugal à condição de província de terceira categoria, e a corrupção da nobreza pelas redes ocultas a serviço do soberano do mundo foi tão intensa que não vale a pena perder tempo procurando candidatos probos na linha de sucessão.
Sendo assim mais vale considerar o trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como vacante e, no caso de uma restauração, adoptar o modelo foralista num quadro republicano, tal e qual muitos nobres, diante das hesitações do então futuro Dom João IV, pensaram. Para coroar a tal república legitimista, e restaurar o sentido de missão que nos falta desde que a legitimidade desapareceu, que ofereçamos a Coroa de Portugal, Brasil e Algarves ao Rei dos Reis. Que seja Cristo o nosso único e legítimo rei enquanto for esta a sua vontade!
domingo, 16 de agosto de 2015
Mais uma "surpresa" chinesa
Esqueçam as revoluções industriais anteriores...
O que era discutido em fóruns há alguns anos agora se tornou oficial, mantendo a regra das últimas duas décadas. A China vai mesmo construir plataformas VLFS, oficialmente para fins civis. Não faz sentido tal empreendimento, a não ser do ponto de vista militar. Porém, para que tanto investimento em plataformas militares de tal dimensão, ainda por cima que constituem alvos fáceis, quando o mar da China pode a qualquer momento ser fechado pela nova frota de submarinos chineses de ataque, superiores neste quesito aos submarinos balísticos que já comprovaram sua capacidade ao aparecerem sem serem detectados na costa oeste americana, e também pelos novos mísseis anti-navios chineses DF-26? A única resposta que encontro é que tais engenhos estão a ser construídos com um propósito claro de conquista territorial permanente, para serem usados apenas depois da destruição das frotas navais e aéreas adversárias, assim como da capacidade balística e industrial dos rivais.
Há alguns meses, escrevi a respeito dos planos aeronavais chineses e mencionei o forte rumor que corre a respeito da construcção de porta-aviões com dois cascos, em forma de catamarã, estruturas que também só fazem sentido num cenário como o descrito como ideal para as tais fortalezas flutuantes. Olhando para o salto industrial chinês das últimas décadas, baseado numa bolha que, apesar do total controlo estatal dos bancos pelo governo chinês, não pode se sustentar para sempre pois o mundo, já endividado e sem capacidade de alavancagem, não tem condições para absorver o crescimento da capacidade industrial chinesa, e muito menos o seu mercado interno, ainda mais depois de duas décadas de investimento e endividamento massivo, talvez valha a pena relançar um olhar para a capacidade dos estaleiros chineses, que não se justifica quando nela pensamos de uma perspectiva meramente económica.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Austeridade? Assim dizem os que não sabem fazer contas...
Cui bono? Fácil! Basta lembrar a quem é que o Sr. Passos Coelho e o Sr. Paulo Portas
foram prestar vassalagem nas reuniões Bilderberg...
Há anos, desde que escrevia no blogue O Gládio, venho alertando a todos para a falsidade da austeridade e afirmando que a nação continua no mesmo rumo começado no 25 de Abril, ou seja, a caminho da ruína total.
Ao assumir o governo, a facção que hoje dá a cara pela banca internacionalista mais não fez do que aumentar impostos e cortar de maneira cosmética no orçamento, mantendo a estrutura que suga os recursos da nação e os canaliza para o cartel bancário internacional intacta, com a agravante de ainda ter aumentado os gastos com os tais "boys", empregados em milhares de institutos e órgãos inúteis que mais não fazem do que engessar ainda mais a economia infernizando a vida de quem realmente é indispensável para que Portugal continue a existir.
Tenho insistido que só há uma maneira de retirar Portugal da crise, e ela passa, em primeiro lugar, por cortar gastos em 1/3, para começar, e os impostos numa proporção que permita que o estado tenha um saldo de pelo menos 3% nas contas públicas. Só assim poderemos sair do euro em segurança, pondo Portugal no caminho da prosperidade económica e renegociando a dívida numa posição de força.
No caminho em que continuamos, a dívida, que foi a causa da actual crise, continua a aumentar pois o actual governo continuou a política de défice perene e de esmagamento dos cidadãos não cooptados pelo grande parasita em que transformaram o Estado pelo confisco tributário a que fomos sujeitos a conta-gotas. A verdade, meus caros, é que estamos quebrados desde que a incompetente Manuela Ferreira Leite, ainda durante a gestão do traidor Durão Barroso, criou o imposto especial por conta.
E a gravidade da situação é tamanha que a dívida aumentou em cerca de 30% durante a gestão do traidor Passos Coelho, apesar da manutenção dos juros num patamar artificialmente baixo graças ao pacote do FMI.
Sem o tal pacote, os juros alcançariam patamares que fariam o nosso Estado declarar falência em menos de duas semanas. É essa a realidade!
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Turismo: uma actividade dispensável para contentar nações servis
Amor, trouxeste o repelente? Isto está infestado de moscas. Vou processar a agência de viagens!
Se há coisa que me tira do sério, é ver gente promovendo a ideia de que o turismo pode nos salvar. Para mim, tais propostas não passam de uma admissão de fracasso da parte de gente que nunca se pôs a pensar no mundo a partir de outra perspectiva que não a do dinheirinho fácil. Por incrível que pareça, há até economistas que promovem tal ideia, como se o turismo pudesse alavancar a economia de uma nação como Portugal para patamares superiores de prosperidade material.
Ao meu ver, e penso que não estou isolado na defesa de tal posição, as actividades económicas devem ter como fim o aumento da nossa segurança e do nosso bem estar. O turismo, obviamente, não atende a tais requisitos. Admito que numa ilha pobre, onde a vida é precária e a emigração é desde sempre o cano de escape para a falta de potencial, tal actividade possa ser encarada como um paliativo para os problemas estruturais, porém, numa nação continental com um enorme potencial, o turismo constitui um problema.
Mete as infra-estruturas de transporte sob pressão, prejudicando a actividade productiva, aumenta o custo de vida, diminuindo o valor real dos salários, infla as cidades com forasteiros que causam incómodos e descaracterizam a vida local, causando um aumento exagerado das expectativas e trazendo dinheiro fácil que, à primeira crise, desaparece e deixa inúmeras pessoas numa situação de dificuldade. Para terminar, impulsiona uma indústria de contrucção que destrói a paisagem, diminui a nossa qualidade de vida e o valor dos nossos bens a longo prazo, em troca da criação de bolhas imobiliárias que causam a ilusão de prosperidade a curto prazo e a ruína logo a seguir. E nem vou falar dos problemas causados à segurança do território, já que o mesmo passa a ser conhecido por milhões de estrangeiros, muitos deles com objectivos que nada têm a ver com o lazer.
Da minha parte, quero os turistas longe do canto onde vivo. Desejo ir a um café e não ter de esperar o garçom que perde tempo explicando o óbvio para gente que está de férias e se sente no direito de monopolizar as atenções, quero entrar na Lello para dar uma vista de olhos, como sempre fiz, ao invés de passar por lá sem poder entrar pois a fila de turistas é imensa e, mais do que tudo, não quero ser obrigado a andar esbarrando em gente vestida como se estivesse numa savana em África, carregando paus de selfie e outras estrangeirices que me fazem sentir como o último dos Homo Sapiens.
Ou seja, quero a normalidade, quero a minha vida de volta, sem ter de conviver com forasteiros que nada tem a ver connosco e que nada acrescentam a nós. E que não pensem que sou um exclusivista. Naquilo que penso ser possível e desejável para Portugal, antevejo o incentivo à imigração de europeus qualificados e com capitais, desejosos de fugir às ditaduras fiscais que a União Europeia está impondo a todo o continente, como parte de uma política de erguimento de Portugal ao nível de potência. É gente de fácil absorção que, tal e qual em várias etapas do nosso passado, pode contribuir em larga medida para o nosso progresso material e humano.
Porém, isso nada tem a ver com as massas trazidas pelo turismo, essa praga legada pelo iluminismo e alimentada pelo liberalismo. Me refiro a gente que vem para estimar, ficar, construir e se integrar. Quanto aos turistas, mais não fazem do que atirar pipocas aos macacos...
domingo, 9 de agosto de 2015
A justificação do massacre de civis em Hiroshima e Nagasaki por um Sionista
The happy merchant approves this...
O autor do texto, não negando as origens, esqueceu de contar quem é que forçou o Japão a se abrir e a se modernizar, e também esqueceu de nos informar a respeito de quem é que deu assistência técnica e económica às corporações japoneses e promoveu a criação de um estado centralizado e capaz de fazer guerras de conquista na era industrial. Não menos importante, também esqueceu de nos revelar quem é que desestabilizou a China nas guerras do Ópio, assim como, certamente por lapso (moral), quem é que financiou e apoiou o Japão na guerra contra a Rússia e, sobretudo, quem incentivou o Japão a prosseguir numa política de expansão e depois deu meia-volta, obrigando-o a uma guerra contra os EUA que só acabaria com a capitulação total do Japão, não bastando a destruição da sua capacidade expedicionária e um acordo de paz razoável. Ah! Já me ia esquecendo. Esqueceu de contar que Hiroshima e Nagasaqui possuíam, por coincidência, as maiores comunidades de católicos do Japão! Enfim, recomendo a leitura do texto às autoridades de Teerão. Talvez os argumentos aí esboçados tenham alguma utilidade práctica no Médio Oriente...
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Heróis do ultramar, façam o favor de morrer para que o regime de ocupação não passe mais vergonha!
Hoje fui ao correio. Lá estava, com a postura de um fidalgo no meio de ladrões, um desgraçado que gosta de se fazer de ameaçador para os indefesos e vive do rendimento mínimo, que ainda por cima ocupou um imóvel pertencente a uns velhinhos e vive sem pagar renda com protecção legal. No mesmo país, onde levianas e paspalhos que não querem assumir as consequências da vida sexual podem assassinar as suas crias com fundos estatais, vive um herói de guerra que terá a sua casa confiscada e precisa de ajuda pois para o actual regime mais vale um boy idiota que sem cunha só serviria para fazer desminagem de terrenos em África ou vender o traseiro em becos mal frequentados, como o "nosso" secretário para os assuntos europeus, do que um português do ultramar que deve estar corcunda por causa do peso das medalhas. Seria mais cómodo se ele tivesse sido um dos sorteados que os traidores que deram a cara na imposição do regime de ocupação em que vivemos entregaram ao PAIGC para serem fuzilados nas matas da Guiné. O regime de ocupação em que vivemos grita na nossa cara: heróis do ultramar, façam o favor de morrer para que o regime de ocupação não passe mais vergonha! Por favor, peço aos que têm recursos e alguma reserva moral que ajudem o herói Marcelino da Mata. Quando precisamos dele, ele tudo arriscou pela nossa gente. Agora é chegada a hora de contribuir por um irmão em dificuldades. Abaixo deixo uma ligação para a página nas redes sociais de apoio ao herói Marcelino da Mata e o número da conta para quem desejar contribuir:
Conta destinada a ajudar o Tenente-Coronel Marcelino da Mata:
NIB: 0019 0042 0020 0022 3090 9
NIB: 0019 0042 0020 0022 3090 9
P.S: Abrirei uma excepção aqui no Prometheo, usando linguagem pouco apropriada, mas não posso deixá-lo de fazer ao saber do que se passa. Os colaboracionista que dão a cara pelo regime, como os tipos que estão no executivo, no legislativo e corrompem o judiciário, para nada dizer dos que o comandam, são uma verdadeira cambada de filhos da puta!
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Manu ad Ferrum
Bravo, Maestro!
Desde o princípio da ingerência globalista na Síria, Putin tem conseguido conter a agressão contra o regime de Assad e ao mesmo tempo evitar a guerra. A aposta tem aumentado desde então, ao mesmo tempo que o lado contrário demonstra um nervosismo cada vez maior, cometendo seguidos erros de avaliação. A única explicação racional para tal comportamento da parte das elites anglo-sionistas, e associadas, é que existe uma combinação de "plano B", que passaria, e agora especulo, pela preparação de um cenário de conquista a partir de Israel após uma grande guerra que garantisse a destruição mútua da Rússia, do Ocidente e da China, e, em algum grau, pela esperança de que Putin seja desgastado pela contínua exposição a que está sujeito há mais de uma década. Mas a esperança de que ele caia antes de uma guerra é cada vez menor pois não apenas tem se saído bem das armadilhas que lhe prepararam, como no caso do golpe de estado pró-união europeia na Ucrânia, mas sobretudo por conseguir minar aos poucos a confiança dos povos ocidentais, ao menos da fracção constituída pelos mais inteligentes e atentos, nas suas elites, apesar da exiguidade dos meios de informação russos e da hegemonia dos globalistas no mundo do soft power. Cá em Portugal, para darmos um exemplo, não há jornal, revista, televisão ou rádio que não esteja nas mãos dos que dominam o regime, directa ou indirectamente, voluntaria ou involuntariamente. Repito: não há excepção.
Agora Putin lança mais uma cartada, e escolheu bem o alvo. Há cerca de dois anos, Putin deixou claro que atacaria a Arábia Saudita se houvesse um ataque directo da NATO à Síria. Ainda assim, Obama deu ordem para avançar e a intervenção foi cancelada depois que dois Tomahawk foram desviados de curso em pleno voo. Segundo informações extra-oficiais que considero fiáveis, a ordem para cessar a intervenção não partiu da Casa Branca, mas sim do próprio comando naval, que assim ensaiou um pequeno acto de rebelião que demonstra que há mais razões para os globalistas duvidarem do seu poder sobre a máquina de guerra americana do que do apoio do povo russo à Putin. Ainda assim, continuaram as acções encobertas, as chamadas black ops, ou melhor, se intensificaram e levaram à actual situação, em que a rede alcaida, rearticulada agora como Entidade Islâmica, assumiu uma posição de poder significativa e, apesar de criada pelos serviços secretos dos países dominados ou alinhados com o anglo-sionismo, justifica a intervenção directa dos mesmos na Síria com a desculpa de as combater, deixando uma porta aberta para que as forças de Assad sejam atacadas "acidentalmente" sem causar grande espanto na opinião pública adormecida pelos media. Garantida a segurança da Criméia, e tendo na Ucrânia uma victória cada vez mais assegurada, ainda mais agora, que as divisões internas dos promotores do golpe se intensificam, Putin resolveu dar um ultimato à Turquia, ainda mais duro que o ultimato anterior feito à Arábia Saudita pois já não se dirige contra uma possível intervenção da NATO, mas contra qualquer apoio à Entidade Islâmica. Com isso, sabedor de que a opinião pública turca não aceitará uma guerra suicida para continuar o apoio do seu regime cripto-sionista à Entidade Islâmica, Putin basicamente fechará as fronteiras do Norte da Síria e colocará Israel, a Jordânia e os EUA contra a parede, expondo o rosto por detrás da mão invisível...
Conseguido este objectivo, será possível, contando com a ajuda do Irão e, possivelmente, dos curdos, estabilizar o Iraque e controlar a sua fronteira com a Síria, pressionando os regimes da Jordânia e Israel contra a parede e acabando de vez com a Entidade Islâmica. Nada está determinado e os riscos são imensos, porém, se Putin conseguir forçar a sua mão no Médio Oriente, terá a possibilidade de se tornar, olhando para o potencial de transformação que disso resultará, o Restitutor Orbis da Cristandade. Para já, provou que tem a manu ad ferrum...
domingo, 2 de agosto de 2015
"Monarquistas": a versão tropical dos monárquico-liberalóides
Começou assim. Na mesma época, já tínhamos fortes no meio da Amazónia!
Até há cerca de uns dois anos fui simpático aos Orleans e Bragança, ainda que os factos históricos me levassem a concluir que a secessão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, encomendada desde fora e executada por traidores arregimentados através da rede providenciada pela maçonaria, entre os quais, infelizmente, se encontrava Dom Pedro, filho de Dom João VI, que para além de traidor era pouco perspicaz (depois de ser usado e descartado no Brasil, foi usado e aposentado definitivamente em Portugal), constituísse um problema insolúvel para a questão da legitimidade das reivindicações dos mesmos. De acordo com os princípios da legitimidade monárquica, quebrados em Portugal e no Brasil com a Revolução Liberal despoletada no Porto, os Orleans e Bragança não têm direito nenhum ao trono do Reino do Brasil, parte constituinte do Reino Unido da Portugal, Brasil e Algarves.
Contudo, levando em conta as dificuldades políticas do Brasil, para o qual não enxergo nenhuma solução legítima a curto, médio ou longo prazo (talvez em trinta ou quarenta anos, se sobreviver aos desafios), e o histórico do Império no Brasil, aceitável quando o comparamos com o que veio depois, mas pobre e mesquinho em relação ao passado incorrectamente designado por colonial, estava disposto a aceitar tal solução provisória, afinal, o já de si insignificante movimento monarquista é inteiramente liberal e o legitimismo no Brasil, practicamente inexistente, depende de uma revisão urgente e minuciosa do passado brasileiro sob o Antigo Regime para nascer e prosperar no meio do deserto intelectual deixado pela historiografia liberal e, mais tarde, tornado ainda mais infértil pela historiografia socialista. Sem este passo, o Brasil estará condenado a continuar à deriva, na melhor das hipóteses. Do que vejo, nutro fortes dúvidas a respeito da sobrevivência do Brasil no espaço de uma ou duas gerações.
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