terça-feira, 18 de novembro de 2014

Contritium praecedit superbia

O segundo está quase pronto...

Poucos sabem, mas os programas de modernização das forças armadas russas estão obtendo sucessos impressionantes e avançam mais rapidamente do que previsto. A nova classe de submarinos de ataque de propulsão nuclear, a Yasen, é practicamente invisível segundo fontes da própria marinha americana e o desenvolvimento do Bulava, que equipará os submarinos balísticos da classe Borei, chegou à fase final e é provável, conhecendo o histórico russo de mascarar os "sucessos reais" com "insucessos aparentes", que já esteja em producção. O exército também se moderniza, equipando as várias divisões com novos fuzis de assalto e outras armas leves, e avançando em relação ao cronograma original no desenvolvimento e producção de uma nova série de MBT (o Armata) e de veículos de reconhecimento e transporte. Para além disso, novos sistemas de artilharia se encontram em fase avançada de producção, incluindo os S-300 e S-400, sistemas com capacidade anti-míssil e anti-aérea muito mais avançados que os Patriot americanos, enquanto o programa S-500 se encontra num estágio desconhecido. Para se ter uma ideia do que deverá ser o potencial do S-500, que mais não é do que um sistema dentro de uma rede de sistemas desenvolvidos em segredo desde os anos 60, há rumores de que o mesmo terá uma capacidade de detecção acima dos 3000Km, podendo derrubar vários alvos hipersónicos simultaneamente. Quanto às ameaças imediatas, lembremos que os velhos Minuteman III tem quase quarenta anos e que os Trident II, estes últimos embarcados, uma média de trinta anos. Segundo várias fontes, muitos deles estão fora de serviço devido à péssima manutenção e não há previsão para a sua substituição.


Já a Rússia está a produzir os RS-24 Yars, o mais avançado míssil do planeta, e desenvolveu um misterioso sistema de controlo de mísseis balísticos que torna qualquer defesa anti-míssil ineficaz, o Vozzvanie. Quanto à força aérea, o T-50 continua a voar e a surpreender, e é provável que esteja bem perto da producção. Não fosse assim, não estariam os russos já na "fase inicial", segundo os mesmos, do desenvolvimento de um caça ligeiro invisível pela famosa Mikoyan. 

Poderia continuar a dar más notícias para os que se sentem seguros que as brincadeiras do Ocidente não custarão caro baseados na premissa de que os EUA são uma super-potência de facto, mas paro por aqui, afinal, depois deveria falar do que sabemos dos projectos e sucessos chineses, e o que sabemos representa bem menos em relação ao que se passa do que no caso russo (um pequeno exemplo). A fraqueza ocidental, conjugada com a sua agressividade em relação a Rússia, só pode trazer a guerra, e de facto era este o plano inicial dos cabeças da cosidetta Nova Ordem Mundial, de maneira a garantir a destruição mútua do Ocidente e da Rússia, ou seja, da cristandade, com um mais do que certo enfraquecimento da China e a consequente queda do seu regime, preparando um golpe a partir dos pontos onde tais interesses estão concentrando forças consideráveis que num cenário de conflicto mundial poderiam depois preencher o vácuo deixado pela guerra. Façam uma investigação a respeito das forças armadas de Israel, que por sua vez tem estocado armas nucleares e bio-genéticas sem que a imprensa investigue ou mencione o facto, e de vários estados da região que estão nas mãos de agentes do sionismo, como a Turquia e a Arábia Saudita, estados que usam as discórdias teóricas com Israel, ou quezílias que não levam a nada, como no caso das lutas verbais em torno da Palestina, para disfarçar a real colaboração no terreno, como é mais do que evidente no caso sírio. A partir da ingerência na Síria e das primaveras árabes, só não aceita a realidade quem ainda não abriu os olhos ou quem têm as mãos sujas. Eu próprio aceitei de vez que é impossível desvincular Israel do sionismo só depois de tantos excessos, portanto, delenda est Iudaea...

Porém, como todo o plano genial concebido com as piores intenções, é certo nada correrá como desejado pois os opositores não são tolos e os globalistas mais inteligentes já perceberam isso muito bem. Kissinger, para ficarmos logo por quem conta e pensa pela própria cabeça, é um deles. Mas vale a pena lembrar que Kissinger não é o cabeça de nenhuma dinastia e isso faz toda a diferença. Ele é um jogador, um amante da História que se deixou seduzir pelo Grande Jogo e agora, no fim da vida, vê que o seu mundo pode desaparecer e, o que é ainda mais importante, aceita que "o Plano" falhou. Já para as famílias por detrás do globalismo, a única escolha a fugir para a frente é perder a sua posição, ou melhor, tudo o que possuem. O globalismo, tal e qual qualquer sistema revolucionário, não pode sobreviver isolado e tem necessidade de expansão, ou melhor, precisa aniquilar todas as alternativas no terreno, e foi isso o que fez na própria civilização ocidental ao acabar com cada um dos impérios que dela faziam parte depois de usufruir do seu poder. Isolado, diante de alternativas que alcancem maior êxito no campo que o legitima, o campo material, o globalismo acabará por cair por dentro, até porque o poder dos que o impulsionam foi baseado na omissão da informação permitida pelo advento da comunicação de massas e pela centralização dos mecanismos de transmissão do conhecimento, factores que a revolução informática coloca em cheque. Resumindo: estamos a ser conduzidos para um suicídio colectivo para salvar a face de uma elite corrupta.

E o que faz essa elite corrupta ao ser confrontada com a realidade?  


Aumenta a dose de arrogância e de agressividade contra todos os que lhe fazem frente, tanto a nível interno como a nível externo. E isso só tende a piorar pois o diálogo franco, balizado pela verdade, a faria perder a face. Diante disso, só resta acusar e gritar para calar e desviar atenções. Subitamente, começam a pipocar jornalistas e formadores de opinião que concluem que o comunismo não morreu nos mesmos meios que antes aclamavam o Fim da História, ressuscitando o velho anti-comunismo de fachada, e chegamos ao absurdo de ver uma parte significativa do que era até há pouco chamado de extrema-direita colaborando nessa luta contra o "comunismo", lembrando os dias da guerra suja em Itália e dos atentados de fascistas a mando da CIA, como no famoso atentado da estação em Bolonha, ou dos eventos na Jugoslávia no princípio dos anos 90. Na Ucrânia, onde bilionários judeus tomaram o governo através de um golpe prontamente reconhecido pela União Europeia e pelos EUA, convenientemente colocando dificuldades à ajuda que a Rússia tem prestado ao regime sírio contra os rebeldes apoiados financeiramente pelos mesmos, que agora tentam aproveitar o caos gerado pelos terroristas da lista da CIA (alcaida) para entrar na Síria, grupos de extrema-direita polacos a serviço da agência já começam a practicar operações contra os civis, colocando ainda mais pressão em Putin.

Putin, cuja força advém sobretudo dos sucessos na política externa, não poderá se manter à frente de tantos grupos com objectivos tão diversos, incluindo desde nacionalistas monárquicos até comunistas, se fracassar no exterior, e nenhum outro líder conseguirá manter a Rússia coesa se ele cair. Portanto, para os globalistas, quanto pior está a Ucrânia, tanto melhor. A pressão interna para que Putin reaja aumentará à razão da agressividade do outro lado, que aposta todas as fichas numa intervenção russa que se prolongue no tempo e dê armas de propaganda para aumentar a campanha de demonização do mesmo no exterior, porém, o mais certo é que Putin, no caso de lançar uma guerra, faça de Kiev apenas um local de passagem. Até lá, os meninos que nos governam e os seus patronos continuarão a tentar fazer de conta que Putin está isolado e que não o temem. O teatro chegou a tal absurdo que agora somos obrigados a ver episódios caricatos como o que se passou no último dia D, onde Obama, um ex-"garoto de programa" que transpira "sensibilidade" (ver aqui), resolveu apelar ao estilo John Wayne para cima de Putin: 


É pena que já nos tempos de Carlos V o duelo entre líderes tenha caído em desuso. Acho que ninguém sentiria grande falta do Obama, e talvez se evitasse uma guerra mundial. E agora, na recente reunião do G-20, a vulgaridade típica dessas elites sionistas que tomaram conta do Ocidente e dos seus paus mandados voltou a aparecer ao instrumentalizarem um evento ao qual Putin compareceu com esperança de chegar a um entendimento para desprestigiá-lo e usar isso como arma de propaganda. Contudo, não é só nesses meios que Putin tem sido alvo de constantes provocações e humilhações ao longo dos últimos tempos. Contrariando mais uma vez o mito da Rússia comunista - no qual já acreditei - que move os ingénuos entre os chamados conservadores e os radicais de extrema-direita, manipulados por gente que sabe bem o que faz, Putin tem feito pressão pela consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Maria e foi ridicularizado no seu último encontro com o Sumo Pontífice, por sinal é maçom... E assim vai o mundo em direcção ao abismo.

P.S: Agora tratem de investigar a rota do avião de Putin e a semelhança do mesmo em relação ao aparelho abatido na Ucrânia. 

6 comentários:

  1. "Putin tem feito pressão pela consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Maria e foi ridicularizado no seu último encontro com o Sumo Pontífice, por sinal é maçom..."
    O senhor poderia mencionar a fonte disso?

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    1. Não, especialmente a um anónimo que nem sequer fez o dever de casa. Passar bem.

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  2. Ops! A Rússia nunca foi comunista?
    Foi ao menos socialista?

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    1. O cavalheiro deve se afastar das drogas imediatamente. Que raio de perguntas despropositadas são essas? Leu o post depois de consumir LSD?

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  3. Putin fazendo pressão para que o Papa consagre a Rússia ao Sagrado Coração de Maria? Em que fonte se baseia sua alegação?
    Blogueiro, saiba isto: Nunca se esqueça que Putin é comunista; a ele se aplica integralmente as palavras de Chambers.

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