Mais uma vez, volto a responder às ofensas de Olavo de Carvalho e a provar que é um Mitómano, mas os creyssons...

Bêlêpokê em creyssonês...

Não pensem os leitores do blogue Prometheo que sinto prazer em perder o meu tempo com o ocultista, agente provocador e mitómano Olavo de Carvalho: o que tinha a aprender observando o canalha já aprendi há muito. Infelizmente, diante da gravidade do assunto, não posso recuar. Felizmente, entre o público mais culto e inteligente, Olavo de Carvalho se tornou uma piada, mas ainda faz sucesso entre os creyssons, kellys, amandas e roberssons. Sendo assim, urge alertar os ingénuos para que não saiam das igrejas universais da vida para cair nas mãos do arrivista de Campinas(mesmo que tal tarefa seja uma missão impossível, mas o dever obriga). 

Incapaz de responder às perguntas que fizemos e à tudo o que expusemos, como no último post que escrevi acerca do tema Olavo de Carvalho, só lhe resta a mentira e a difamação, apesar de já não poder mentir sem revelar outra mentira. Porém, como ele joga para a tal massa dos Creyssons, isso pouco importa.

Para dirigir o arrastão das olavettes, basta lançar as dezenas de discípulos que foram iniciados na seita, que recruta o seu pessoal no COF e noutras iniciativas paralelas depois de um período de observação, triagem, testes e gradual inserção do neófito, sobre a massa de milhares de seguidores encantados. É nessa perspectiva de seita que deve ser entendido o famoso “necrológio”, exercício primeiro do COF, que recentemente despoletou mais uma polémica que provou - pela enésima vez - a mitomania de Olavo de Carvalho, a não ser para a multidão de Creyssons.

Tudo começou quando o Sr. Tirapani, o ex-aluno que foi acusado injustamente de pedofilia por Olavo de Carvalho e centenas de paus mandados, ousou levantar a questão “qual é a verdadeira função do necrológio?” Preocupado, Olavo de Carvalho, ao invés de responder a questão sem dar grande importância ao assunto, como seria de esperar de um simples professor que usa uma técnica qualquer por motivos pedagógicos, reagiu como de costume quando imagina ter sido apanhado numa situação sem saída, ainda mais agora que o tema seita está no ar e muitos começam a desconfiar dele e desenvolver interesse em investigar o assunto por conta própria, ao invés de se fiarem na palavra do bruxo: mentiu descaradamente e refez a história vezes sem conta. Mas Olavo joga para os Creyssons.

Para que ninguém deixe de compreender a situação, abaixo segue uma transcripção da primeira aula de Olavo de Carvalho e o áudio:

"Esse exercício é absolutamente obrigatório e vocês vão ter de fazer de qualquer jeito, e esses eu vou querer receber por e-mail. Quando mandarem para mim, mandem para o endereço do seminário, que é: cursodefilosofia@seminariodefilosofia.org"  ( Link para o áudio)

Na primeira versão contada por ele a respeito do necrológio, depois da questão ter sido levantada pelo Sr. Tirapani, o necrológio deixou de ser obrigatório. Não demorou muito para que Olavo de Carvalho fosse desmentido por um aluno:

Logo a seguir a tal intervenção, o necrológio passou a ser obrigatório, mas o aluno só o enviaria a Olavo de Carvalho se este assim o desejasse. Foi aí que alguém, que depois entrou em contacto comigo e com o meu irmão, interpelou Olavo de Carvalho a respeito do uso indevido do meu necrológio, há quase três anos, numa das aulas do COF, em que, diante de todos os alunos, ele o leu para tentar me ridicularizar e desviar a atenção dos creyssons matriculados do que nós estávamos revelando na altura. Aqui vai um trecho de uma conversa entre o meu irmão e o Sr. Aristóteles, que Olavo afirma ser eu próprio (assim como a 90% dos perfis que o atacam):

Diante da prova material de que mentiu, e de que usava os necrológios para fins de controle de forma imoral, senão criminosa, Olavo afirmou que guardou o meu necrológio por razões especiais pois era claro que se tratava de algo escrito por alguém doente:

Em primeiro lugar, gostaria de entender o critério para se revelar o necrológio de um aluno considerado insano. Se todos os alunos mereciam respeito à privacidade, isso não seria ainda mais válido no caso de um aluno com supostos distúrbios mentais? Sua obrigação, como mestre, não seria a de alertar-me, em vez de utilizar o meu necrológio com o intuito de me humilhar? Ao agir como agiu, confirmou as suspeitas do Sr Tirapani. Além do mais, faço um desafio, ainda que a questão sobre o que contém o meu necrológio não tenha mérito: Olavo, publique o meu necrológio.

Em segundo, parece-me estranho que o ocultista, depois de ver no meu necrológio que eu era um louco(depois já afirmava que eu era um profissional contratado para me infiltrar), tenha citado tantas vezes insights meus nas aulas, de forma elogiosa, cumprimentando-me pessoalmente pelo meu blogue, e pedido um relatório sobre a Rússia (que recomendou a todos os estudantes do COF) e ajuda para o debate com o professor Dugin, além de me aceitar no Grupo de Estudos Estratégicos e usar o meu depoimento de inscripção no COF para fazer propaganda do mesmo, além de mandar o Mário Chainho, o Luís Afonso e a Juliana Chainho se aproximarem de mim para me sondar. Aqui vai o depoimento que ele fazia questão de exibir publicamente no site do Seminário:

Há mais contradicções aberrantes, mas não quero cansar ainda mais os leitores. Bastará a qualquer um investigar Olavo de Carvalho a partir dos factos e não das suas palavras para descobrir que se trata de um mitómano perigoso que deve ser retirado da vida pública e encarcerado. Mas os Creyssons, temo, não chegarão lá.

Agora volto a frisar as perguntas que fiz, e até agora não foram respondidas (na verdade, ele nunca me respondeu a qualquer questão, se limitando há três anos a ofender e a difamar pois sabe que nada pode dizer sem se enrolar ainda mais), saindo da defensiva como quer o guru, que difama sem parar com o objectivo de paralizar o adversário com falsas acusações sem nenhuma base material:

Qual documento foi forjado, Olavo de Carvalho?

E, relativamente às tais questões do post Qual documento foi forjado, Olavo de Carvalho?, constituídas por apenas seis, não posso deixar de fazer uma observação importante: na pergunta nº 5 havia conectado uma página errada, mas já corrigi a ligação. Para os leitores de francês, categoria que não inclui o bonde dos Creyssons, é uma passagem deliciosa, a começar pela descripção de um tal de Sidi Muhammad que era casado com quatro mulheres...

Enfim, vamos ver que estorinha o Olavo vai criar para satisfazer o bonde dos Creyssons e promover mais um arrastão. Se precisar de ajuda para ler o documento e saber o que ele diz de si, Olavo, pede uma mão àquele teu iniciado que diz ter feito mestrado de História em Paris e pronuncia Belle Époque com acento tabajara. E pronto, é isso. Miau!