domingo, 30 de setembro de 2018

12 Razões que me levam a optar por Ciro Gomes



1 - Vai retomar as concessões vendidas a preço de liquidação pela Petrobrás de forma responsável, ou seja, indemnizando os compradores pelo preço que pagaram e pelos investimentos já feitos.

2 - Impedirá que a Embraer seja engolida pela Boeing.

3 - Quebrará o cartel bancário, fragmentando o sector e instaurando um verdadeiro mercado concorrencial, usando os bancos públicos como alavanca e garantia.

4 - Despolarizará a sociedade com um pacto nacional de desenvolvimento a longo prazo, beneficiando a classe média, o pequeno empreendedor e a população carente com uma reforma fiscal que vai onerar os grandes rentistas, actualmente não apenas beneficiados por isenções aberrantes, mas eles próprios beneficiários da opressão fiscal por via dos juros sobre a dívida e acesso privilegiado aos recursos públicos, em favor de um alívio nos impostos sobre consumo e sobre a renda de toda a classe média.

5 - Voltará a financiar a pesquisa de ponta, a educação básica, a formação científica, a indústria de alta tecnologia e a indústria bélica.

6 - A nível geopolítico, seguirá o caminho gradual para que o Brasil assuma uma posição no Concerto das Nações com pragmatismo. Ciro sabe que não se pode voltar as costas a nenhuma das grandes nações e que a independência brasileira, hoje mais do que nunca, depende do equilíbrio de poder. Por outro lado, compreendeu que o Brasil terá de assumir uma papel mais activo na América do Sul se não quiser que outras potências preencham o vácuo actualmente existente.

7 - Combaterá a criminalidade, um problema que já tomou proporções que colocam o futuro do Brasil em causa, com um maior foco na inteligência, integrando a esse esforço medidas de repressão e medidas sociais preventivas.

8 - Ciro abdicou de ser um déspota iluminado com pretensões de reformar os costumes de uma nação. As posições de Ciro, naquilo onde mais me choco com ele, que é a área dos costumes e da religião, tornam-se assim meramente uma questão pessoal. Sua visita a Aparecida foi um tributo prestado aos católicos e demais cristãos brasileiros. 

9 - Fará uma reforma política, dentro do que é possível, para a reforma do sistema eleitoral, permitindo que os actuais políticos não se oponham em massa contra ela e abrindo espaço para uma renovação da classe política em 20 anos.

10 - Acabará com os criminosos privilégios que corrompem o judicário, o legislativo e o executivo, assim como toda a administração pública, sem atacar os direitos adquiridos, o que poderia abrir um precedente cujo potencial é ainda mais perigoso do que o problema em si. 

11 - Todas as outras opções não são apenas más opções, mas significam o desastre. Más opções foi o que tivemos em todas as eleições passadas. Agora já não há margem para erro. O Brasil não é um planeta, mas sim uma nação num planeta cujo quadro geopolítico está se alterando rapidamente. Temos de escolher entre a sobrevivência e a restauração, e apenas Ciro oferece isto, ou o caos.

12 - Quebrará os oligopólios que actualmente cartelizam os meios do comunicação de massa, instrumentalizando-os em prol das agendas políticas que trouxeram o Brasil ao actual impasse e podem levá-lo até mesmo a uma guerra civil.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Subsídios para se compreender a polarização brasileira num quadro geopolítico

Bases americanas na América do Sul

Aqui vão alguns subsídios para que os senhores entendam melhor a gravidade da situação vivida pelo Brasil e quais são os interesses que promovem a polarização e, para isso, promovem os dois candidatos que não apenas estão alinhados com os interesses externos, mas que também levarão o Brasil a um impasse sem resolução política caso cheguem ao segundo turno. Apenas Ciro oferece uma saída política para o nosso impasse e está disposto a reconstruir a soberania brasileira a partir da pacificação política interna e da adopção de um Projecto de Estado cujo fim é colocar o Brasil como participante activo do Concerto das Nações. Para isso será necessário não apenas restaurar a manter a soberania brasileira, mas também garantir que o continente sul-americano seja protegido contra a ingerência da parte de potências extra-continentais. 

General diz que Brasil pode perder parte de Roraima, segundo jornal

  Brasil treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia

 

 
Bases inglesas no Atlântico Sul
Brasil treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/11/02/por-que-o-brasil-treina-para-criar-uma-base-militar-com-os-eua-colombia-e-peru-na-amazonia.htm?cmpid=copiaecola
Brasil treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/11/02/por-que-o-brasil-treina-para-criar-uma-base-militar-com-os-eua-colombia-e-peru-na-amazonia.htm?cmpid=copiaecola

 

Brasil treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/11/02/por-que-o-brasil-treina-para-criar-uma-base-militar-com-os-eua-colombia-e-peru-na-amazonia.htm?cmpid=copiaecola

EUA reativam frota para patrulhar mares latino-americanos  

Indústria Naval pós Lava-Jato: 17,6 Bi e 80k empregos perdidos

Governo vai aprovar compra da Embraer por Boeing, diz ministro

 

 
   
Desde quando se arrasta o Programa Calha Norte? 

Almirante Othon: Não há dúvida de que a Lava Jato serviu aos EUA

 ALMIRANTE OTHON, PAI DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO, TENTA SUICÍDIO APÓS SER CONDENADO POR MORO

General denuncia que agentes da Blackwater atuam em reservas indígenas e plataformas de petróleo brasileiras

Bolsonaro propõe parceria com os EUA para ‘salvar’ a Amazônia

ONU condena o "ataque" do Brasil aos povos indígenas 

 

 
 Não há nada de novo. Há mais de cem anos os ingleses ganharam acesso ao Amazonas pelo Rio Tacutu

 

OEA não descarta intervenção militar para depor Maduro na Venezuela

Colômbia é aceita na Otan e se torna o 1º país da América Latina na aliança

 

 
Nas Guianas, ainda temos uma francesa, enquanto as outras são administradas nas sombras a partir de Londres e Amsterdão. Um aviso sobre o que pode vir a ser o futuro do Brasil...

Argentina concorda em construir bases norte-americanas em seu território

 Pompeo promises a ‘series of actions’ against Venezuela in the ‘coming days’

 

 

O desafio à soberania brasileira

Eu tenho dicto: ouçam o general Villas Bôas com atenção!


Juntem o que está no vídeo do link abaixo à crise política no Brasil e à crise venezuelana, incluindo o problema dos refugiados, e acho que entenderão o que está em jogo e a gravidade da situação brasileira. Não exagero que o Brasil está diante do maior desafio desde as invasões promovidas pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. Até o canal que divulgou o vídeo, tendencialmente pró-americano e liberal, se posicionou contra o avanço dessa ideia nefasta e manifestou oposição a este passo. Gerar um pretexto em tal contexto, numa ocasião ideal, é apenas uma questão de vontade e oportunidade. Peço a todos que tentem entender o que estou divulgando. Só assim compreenderão a importância das próximas eleições.  A soberania brasileira está por um fio e apenas um candidato oferece uma saída política, e mesmo assim teremos muito trabalho pela frente. Porém, vos garanto que se o Brasil passar no teste, assumirá ainda no tempo das nossas vidas uma posição de relevo no concerto as nações. Se não passar, o horror...

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Por um Brasil acima de todas as facções!

Meu partido é o Brasil. Morte às facções!
 
 
Diante da possibilidade de dois candidatos internacionalistas de facções opostas chegarem ao segundo turno, possibilidade que coloca, independentemente do resultado, a legitmidade da eleição em causa e ameaça fracturar o Brasil, abrindo portas para uma era de desorientação, golpes militares, convulsão social, separatismo e de guerra civil, o que não apenas coloca o Brasil, já sob cerco, numa posição de fragilidade total em relação aos grandes poderes internacionais numa fase de mudança, mas até mesmo à beira de um processo de “congolização”, com um têmpero colombiano e haitiano para tornar o caldo ainda mais intragável, sinto-me na obrigação de tomar uma posição clara em relação ao que devemos fazer.

Em primeiro lugar, peço a todos serenidade perante os números divulgados pelas sondagens. Os números até são um bom indicador da dinâmica das candidaturas, mostrando quais ganham peso e quais perdem importância, mas são ligeiramente manipulados para pressionar o eleitorado a levar Bolsonaro e Haddad ao segundo turno. Olhando para os números, levando em conta o que foi feito no passado pelos mesmos institutos de sondagem que hoje tentam manipular o eleitor, posso vos garantir que na realidade o verdadeiro quadro de intenções de voto deve se aproximar do seguinte:


Bolsonaro (é Mourão): 26%

Ciro Gomes: 14%

Haddad (é Lula): 11%


A liderança petista faz de tudo para instigar seus militantes a atacar em massa os grupos virtuais de apoio a Ciro Gomes, e a imprensa corporativa, à esquerda e à direita, dá destaque às duas candidaturas internacionalistas e pautam a discussão política na agenda fracturante que favorece Bolsonaro e Haddad na tentativa de desmoralizar os apoiantes de Ciro Gomes, qe ganharia se a pauta fosse dominada por temas económicos, políticos e geopolíticos, mas nada conseguirão. Quem vota em Ciro sabe o que está a fazer e na verdade o que vai acontecer é que Ciro ganhará votos de Haddad e do próprio Bolsonaro, para além de ter um  potencial de crescimento maior entre os indecisos devido ao facto de ser o candidato com menor rejeição no eleitorado e o único com consistência. Caros, mantenham o moral elevado pois é isso que contará para o êxito. Uma victória épica nos aguarda se nos mantivermos impassíveis e tenazes, até porque Haddad tende ao desgaste já que a sua vida pública é um desastre. Será a maior ruptura política a nível mundial desde a subida de Putin ao poder!

Porém, temos de nos preparar para todo o tipo de cenário, incluindo a fraude eleitoral, e por isso não podemos deixar de pensar no que fazer se tivermos um segundo turno disputado entre Bolsonaro e Haddad, até porque a resposta que daremos a essa possibilidade influirá no primeiro turno. Mais do que tudo, é preciso mostrar firmeza e rejeitar qualquer pacto com o petismo. Temos é de abrir os olhos dos petistas para que saibam que estão a ser enganados numa farsa liberal que usa a agenda fracturante para paecer uma alternativa à Bolsonaro. Não por acaso, o mesmo Paulo Guedes que manda na agenda económica de Bolsonaro foi convidado por Haddad para a mesma posição, o tal Haddad que é Lula e hoje faz acordos com o coronelato do centrão e com os bancos, a começar pelo gangue do Itaú! É ou não é a reedição do que o PT já fez? Os bandidos do PT que saibam desde já que ficarão isolados e não contarão com o nosso apoio. Quem apoia Ciro é patriota e não faz acordo com bandido, seja de direita, seja de esquerda!

Mas não podemos arriscar mais um governo internacionalista, ainda mais um que instigará a divisão interna, como seriam os casos dos governos PT ou Bolsonaro. Portanto, o que fazer se houver um segundo turno entre Lula (Haddad) e Mourão (Bolsonaro)?

A resposta, meus claros, é a seguinte:

Diante da certeza de ruptura institucional, anomia das instituições, desordem civil e escalada da luta política, isso num quadro onde a ingerência internacional no Brasil e no continente sul americano é intensa e feita às claras, temos o DEVER de não sermos cúmplices na implosão do Brasil, boicotando o segundo turno, e de pedirmos aos sectores nacionalistas das forças armadas que intervenham, em coordenação com todos os sectores políticos não corrompidos, para repor a normalidade, o que só pode ser conseguido com a conclusão, sem interferência ou viés político, das investigações da Lava Jato, hoje instrumentalizadas politicamente. Todos os políticos envolvidos em esquemas de dilapidação do erário,  e todas as formações partidárias que dão cobertura a tais grupos de interesse, deverão ser excluídos da vida, e se deverá  preparar novas eleições num prazo realista estipulado logo no seguimento da acção preventiva. Até lá o comando executivo da nação deverá ser atribuído ao actual chefe das forças armadas brasileiras em coordenação com um colegiado composto por seis militares, representando as forças armadas, e sete políticos de expressão nacional representando as várias tendências políticas. Quanto ao prazo, considero que um ano é o ideal. 

É um risco, até porque a “comunidade internacional” se apressará em condenar o movimento, a que chamará e golpe, e tentará a velha táctica de condenação internacional, isolamento do regime e apoio à sabotagem do mesmo por intermédio de forças internas, na espectativa de criar um ciclo vicioso como o actualmente existente na Venezuela, onde a repressão cria resistência e a resistência justifica um aumento da repressão. Mas se as forças armadas não agirem, num hipotético  segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o Brasil, e o próprio continente sul-americano, serão varridos pelo caos que hoje reina em grande parte da África Subsaariana, dos países árabes desestabilizados pelas primaveras e na Ucrânia.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Quem é Haddad?

Velhos amigos. Só faltou o Soros!


Caros, antes de mais, para reforçar os posts anteriores, desejo compartilhar uma notícia de última hora:


FHC foi o presidente que transformou o Plano Real num mero arranjo cosmético, que usou as privatizações para beneficiar alguns investidores em detrimento do erário e trocou monopólios público por monopólios privados, aumentou a carga de impostos em quase 50% relativamente ao PIB e introduziu um homem de Soros no comando do Banco Central, Armínio Fraga, tradição continuada durante as presidências Lula e Dilma. FHC criou uma ilusão monetária que engessou o Brasil com um aumento brutal da carga de impostos, chegando ao ponto de quase extinguir a indústria com a política de juros altos e banda câmbial fixa entre o Real e o Dólar, quando o grande problema era justamente a baixa taxa de poupança brasileira, enquanto Lula e Dilma desperdiçaram uma conjuntura mundial economicamente favorável com uma política que fez o endividamento privado disparar, o que aumentou ainda mais os lucros dos bancos no Brasil, e cuja sobrevalorização da moeda fez o Brasil padecer da doença holandesa. Enfim, é este FHC que, previsivelmente, vem agora dar apoio à candidatura Haddad.

Sobre Haddad, compartilho convosco um resumo feito pelo movimento Nova Resistência. Segue o texto:

É inadmissível que o PT pretenda retornar ao governo sem realizar nenhuma auto-crítica, por menor que seja, de sua passagem pelo Palácio do Planalto. O partido governou por 13 anos o país e não arranhou a estrutura desigual e liberal em que vivemos. Tivemos uma economia ortodoxa, desindustrializante, que só gerava empregos de baixa qualificação, com um programa social tributário de Milton Friedman, com terceirização ferrenha de serviços públicos, e em aliança com os setores mais pútridos das oligarquias brasileiras -- que transformaram o país no paraíso da corrupção sistêmica. E aí o PT, como quem não é nem com ele, pretende voltar à Presidência como se nada disso tivesse acontecido e por meio de uma candidatura absurdamente fake. O PT é o maior inimigo do país.

O que quer que tenha havido de positivo materialmente em seu período no governo se deve de forma quase exclusiva ao "boom" das commodities na qual o país surfou e que não foi utilizada para financiar uma reindustrialização do país. 

Esse Partido dos Trabalhadores pode ser muito bem acusado de um ''esquerdismo de goela''.
É um epíteto perfeito pro governo PT e seus apoiadores por mais de uma razão. A primeira e mais importante é que os petistas sempre fizeram um governo liberal quando no Palácio do Planalto.
Os governos do ''esquerdismo de goela'' sempre mantiveram uma arquitetura econômica liberal, ortodoxa, com um abraço sincero ao tripé macroeconômico estabelecido por Armínio Fraga. Um governo propício ao cartel de banqueiros que mantém lucros imensos no país mesmo durante a maior recessão da história da Nova República, à financeirização da economia e consequentemente ao rentismo.

A arquitetura econômica do petismo acelerou a desindustrialização do Brasil. Aceitamos uma nova divisão internacional do trabalho em que nos incluímos como exportadores de ''comoddities'', a saber: carne, soja, minério de ferro, óleo cru, placas de aço...Em troca, importamos até trigo pra fazer pão. Vergonhoso, temos de ficar olhando o câmbio pra saber se o preço do pãozinho vai aumentar, isso num país que tem o tamanho de um continente. Importamos até derivados simples de petróleo.

Esse é o país do Partido dos Trabalhadores, aquele que nasceu nos sindicatos de metalúrgicos do ABC paulista. Um país sem indústria e que vende carne e soja pra manter o consumismo que os governantes petistas propagandeiam pras classes populares como sinônimo de ''boa vida''. Não é à toa que o PT foi dizimado politicamente nas cidades do ABC paulista, que não aguentam mais as políticas desindustrializantes com que os ''esquerdeiros de goela'' se abraçam.

O ''esquerdismo de goela'' é na verdade neoliberalismo na veia, é expansão de empregos de baixa qualidade no setor de serviços, divulgação de um consumismo insustentável [por causa do déficit nas contas correntes, já que exportamos soja pra comprar chips de computação] como sinônimo de ''ascensão de classe'', domínio da economia por um cartel de bancos, financeiras e fundos de investimentos.

Em troca, o governo sustenta paradas gay na Avenida Paulista e na praia de Copacabana, ou ''marchas das vadias'' ou pela liberação da maconha. 

Vejam vocês: os banqueiros lucrando os tubos com uma economia que só se desindustrializa e gera empregos de baixa qualificação, os serviços públicos de saúde e educação sendo privatizados e terceirizados, o sistema tributário inteiro nas costas dos mais pobres enquanto ricos ficam isentos de impostos, o narcotráfico se expandindo até por setores da administração pública e ocasionando mais de 60 mil homicídios por ano....

Mas o governo é de ''esquerda'' porque a classe média pode fazer um ''maconhaço'', um abortinho pra compensar aquela noite muito doida, uma marchinha das ''vadias'' mostrando os seios no meio da rua, uma carnaval gay nas principais metrópoles em alguns dias do anos.

É o ''esquerdismo de goela'', que se chama de ''sociedade neoliberal''. Ópio pro povo, pra que ele esqueça que não tem sáude, não tem educação, não tem moradia, não tem transporte, não tem emprego, não tem soberania, não tem coisa alguma, e tem de tomar cuidado pra não levar uma bala na cabeça enquanto fica no engarrafamento pra chegar no trabalho.

Este é o epíteto perfeito pro novo FHC, de sobrenome Haddad. O sociólogo Jessé de Souza já tinha aventado algo parecido, se referindo à ''esquerda de Oslo'', aquele pessoal que acha que a pauta de esquerda aqui no Brasil tem de ser a da Noruega, como se o país não tivesse outras prioridades. Mas ''esquerdismo de goela'' ou ''de gogó'' é ainda melhor.

Haddad é um farsante. Ele finge que quer ser Presidente da República, quando na verdade vai ser primeiro ministro de Lula. Ele finge que acredita que o país sofreu um golpe, quando na verdade já declarou que considera a ''palavra muito dura'' e o Judiciário neutro ''embora sujeito a erros''. Ele finge que vai aplicar um projeto desenvolvimentista quando o que quer mesmo é um Ministro da Fazenda ortodoxo, um neoliberal no Banco Central e já andou dizendo que não vai revogar o ''teto dos gastos inteiro''. Ele finge que é socialista quando na verdade gosta mesmo é de bundaço e maconhaço. Ele é uma farsa, que aceitou a bizarrice de ser vice sabendo que Lula não poderia se candidatar. Ele finge ser contra a Globo, quando partilha DA MESMA IDEOLOGIA da empresa dos Marinhos.

O novo Fernando, chamado Haddad, já deixou claro em plena campanha que vai fazer um governo centro-liberal.

Depois de piscar os olhinhos para o economista liberal Marcos Lisboa, depois de iniciar namoro com o PSDB, já está conversando com ''os empresários'' sobre as ''Reformas''.

Ele está tranquilizando os ''empresários'', leia-se FIESP, que não pretende mexer no jogo, que podem confiar nele. A mesma FIESP golpista que contribuía para as manifestações anti-Dilma e proporcionou o símbolo do ''pato''. A mesma FIESP que patrocinou a Reforma Trabalhista de Temer.
Esse aí é o novo ''Fernando'', que os petistas alucinados, os iludidos e os idiotas úteis pensam que vai fazer um ''governo de esquerda'', mas que está esfregando na cara de todo mundo as mesmas alianças com o fisiologismo pútrido brasileiro, está de mãos dadas com o Geraldo Alckmin pra salvar o PSDB, e está acenando para os liberais pra acalmá-los, porque o governo dele não vai ter nada que ver com o que o programa que ele divulgou de fato diz.

Vejam que ele já se afastou do Pochmann, um economista desenvolvimentista que andou dizendo que a Reforma da Previdência não é exatamente uma prioridade. Bom neoliberal que é, que já tentou aliança até com Paulo Guedes como noticiado na grande mídia, Haddad não gosta de desenvolvimentismo.

Então está aí o candidato que pretende se ''contrapor'' ao Paulo Guedes e ao Bolsonaro. Ele quer fazer isso cumprindo o programa liberal do PSDB e da FIESP. Ele não sabe de fato nem se vai para o segundo turno, mas já tá esfregando na cara de todo mundo quem ele realmente é, o novo Fernando, chamado Haddad.

Para quem desejou tanto a mudança, tanto a transformação da política do país, ou mudanças sociais profundas etc., Haddad é o pior dos três candidatos ainda com chances de vencer essas eleições.
Disparado o pior.

A testa de Haddad está agora adornada com um adesivo onde se lê: CONTINUIDADE.
É a continuidade do monetarismo, do tripé macroeconômico do Armínio Fraga, da desindustrialização, do MDB na base do governo, do paulistocentrismo da política nacional, dos cosmopolitismo, da terceirização dos serviços públicos, do lulismo, da crise e da polarização política.

Haddad é o candidato do sistema.

Nem Lula (Haddad), nem Bolsonaro: não voto em golpistas!

São eles próprios que dizem: Haddad é Lula!


Confirmando o que escrevi ontem, que o cenário perfeito para quem investiu na crise brasileira é um segundo turno entre Lula, por intermédio do pau mandado Haddad, e Bolsonaro, o boi de piranha da direita, eis que o "mercado" resolve dar a cara:


O título do pasquim esquerdista, traduzido numa linguagem honesta, quer dizer o seguinte: Mercado teme Ciro e joga em peso por um segundo turno entre Lula (Haddad) e Bolsonaro. 

Da minha parte, votarei em Ciro e me recuso a participar na farsa que será um segundo turno entre Bolsonaro e Lula (Haddad). Não serei conivente com a palhaçada promovida por aqueles que desejam conduzir o Brasil ao caos para o colocarem de joelhos e pilharem as suas riquezas. 

Da minha parte, caso o segundo turno seja entre Bolsonaro e Lula (Haddad), me coloco a favor de uma intervenção militar e não temo em afirmar que, se o preço da manutenção da coesão das forças armadas for um cheque em branco para que a ala anti-comunista lide com o PT, é um preço muito pequeno a pagar diante da possibilidade real de uma guerra civil e de fragmentação do território nacional. Quem cavou a própria sepultura foi o PT!

Bolsonaro vs Haddad: a garantia de um futuro mulambo para o Brasil



Hoje se pode incluir os EUA e a China, na mesa, 
e o Brasil no mapa da mulambada...



Apesar de incessantemente atacar o general Hamilton Mourão, não quero ser ingrato e devo agradecer a ele por tornar tudo tão claro:


Sim, Mourão, tal e qual os seus patrões e instigadores, certamente é Haddad. Para ser mais exacto, seus superiores são Haddad vs Bolsonaro, afinal, é esse o caminho mais curto para se colocar o Brasil num impasse sem resolução política, armadilha para a qual o ponderado general Villas Bôas, atacado por todos as facções de exaltados devido à sua postura de equidistância e ao seu foco estratégico numa crise gerada não apenas pelos actores nacionais, mas sobretudo instigada pela ingerência de forças externas numa América Latina em pleno processo de desagregação e sob pressão extrema dos EUA e da China, e outros actores menores, chamou atenção.

Para quem investiu pesado na crise, gente como Soros, o pior cenário é uma disputa entre Ciro Gomes e Bolsonaro, não apenas porque Ciro vencerá Bolsonaro, mas sobretudo porque o seu governo é a chave para a resolução política e pacífica da crise brasileira, podendo torná-la no passo inicial de um processo de restauração dos pilares da soberania. No caso de Haddad, um burocrata sem credibilidade que não passa depau mandado de Lula, chegar ao segundo turno, Bolsonaro pode vencer, mas o PT colocará a legitimidade das eleições em causa a partir de uma posição de força, depois de criar uma “Frente Unida Antifascista” num segundo turno. Levando em conta as dificuldades económicas do Brasil e o agravamento do cenário internacional, já se pode antecipar que isso levará a uma onda de greves e protestos e abrirá as portas para uma ditadura, na minha opinião encabeçada por Mourão, e, possivelmente, a uma guerra civil, que pode muito bem se alastrar à vizinhança. 

Se vencer Haddad, a legitimidade será questionada pelos bolsonaristas, instigados recentemente pelo próprio “líder” quanto à hipótese de fraude nas urnas,  e haverá de certo uma intervenção militar, afinal, o país não se pode dar ao luxo de uma reedição do segundo mandato Dilma, para além do que há outras “pontas soltas”. Haddad já veio a público dizer que o impeachment não foi um golpe. Sendo assim, Haddad aceita implicitamente que a prisão de Lula foi correcta, se colocando na posição de mero testa-de-ferro de um detento. Até nos cartazes de campanha isso é evidenciado pela invocação de Lula como figura central.  Por outro lado Haddad, um liberal que se destaca na promoção de toda a agenda fracturante financiada pelos grandes do mundo, em política se mostra herdeiro da tradição presidencial petista já que tem se associado descaradamente ao PMDB, o mesmo PMDB que Ciro, o candidato que as oligarquias e os interesses externos querem tirar da corrida, deseja destruir. 

Dicto isto, para que fique claro que o PT será tão responsável quanto Bolsonaro e seu asseclas pelo que acontecerá ao Brasil caso Bolsonaro e Haddad cheguem ao segundo turno juntos (e por qual razão a candidatura de Haddad tem sido tão destacada pela imprensa e pelas sondagens, ou seja, para criar a impressão de que a disputa se dá entre Bolsonaro e Haddad), anulando a hipótese da solução política e pacífica do actual impasse que só poderá ocorrer com a eleição de Ciro Gomes,  passemos à farsa por detrás da candidatura Bolsonaro/Mourão.

Já aqui expusemos as ligações entre Olavo de Carvalho, o guru intelectual de Jair Bolsonaro, e Georges Soros. Recomendo a todos que leiam o material abaixo com muita atenção:







Agora, por intermédio de um amigo, acabei de receber material muito interessante sobre a já conhecida ligação entre Paulo Guedes, o guru económico de Bolsonaro, e Georges Soros:






E Soros, acreditem, é apenas uma das faces mais visíveis na actual crise. O Brasil, acreditem ou não, está mais perto de ser destruído do que em qualquer outra fase da sua história, e o mesmo vale para toda a América do Sul. Esta, meus caros, é uma zona em disputa que rapidamente pode, se o Brasil não tiver condições de manter a sua soberania e assim evitar a ingerência  internacional no continente, se transformar num conjunto de feitorias semelhante ao que existe na África sub-saariana.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Recomendação urgente

Enquanto isso, a ingerência externa começa a se tornar descarada...

Caros, recomendo a todos que ouçam o vídeo disponibilizado abaixo, tanto a primeira como a segunda parte. Acabei de ouvir, por sugestão de um amigo, e acredito que fornece subsídios importantes para a compreensão do momento que reforçam o que tenho tentado divulgar:

COMO DILMA ROUSSEFF DESTRUIU O PT 

 


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Mourão, o sipaio que "resolve problemas", não perde tempo...

Espertinho, mas a mim nunca enganou...
Aceitei há alguns anos que burrice não tem cura. Mesmo que expliques tudo a um burro, ele nunca vai chegar lá, a não ser num golpe da fortuna. Sei que entre os meus leitores está a família Bolsonaro, que acompanha não apenas o blogue Prometheo, mas também o meu mural na rede social Facebook. Se fossem espertos, poderiam ter aproveitado o que lá postei no dia 26 de Julho. 
Mas preferem dar ouvidos ao seu guru, Olavinho de Carvalho, o tal que nunca acerta em questões de política, mas aos olhos dos fãs tem razão... Daí que frisei num post anterior a razão pela qual nunca tive problemas em aprender com um inimigo, mas mesmo assim vocês não quiseram perceber! Portanto, Bolsonari, não digam que eu não avisei:
De resto, vos sugiro que desistam da campanha e peçam asilo numa outra nação. É que o enredo não tem final feliz, ao menos para os senhores, e falo isso considerando a hipótese de vitória da vossa chapa...

terça-feira, 11 de setembro de 2018

E se o que se passou em Juiz de Fora não for o que parece...


Ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre o que se passou em Juiz de Fora, mas uma coisa é certa: a verdade foi esfaqueada por todos os lados e os que têm obrigação de investigar, e não tomaram partido, se contentam em não desagradar a ninguém aceitando de cara que o suposto esfaqueamento foi o que pareceu à primeira vista: a obra de um maluco solitário. 

As circunstâncias suspeitas, a reacção de vários personagens centrais, a começar pelo general Mourão, a quantidade imensa de depoimentos contradictórios,  fotografias falsas e boatos espalhados pelas redes sociais me levam a não aceitar a hipótese mais provável, também na minha perspectiva, como uma certeza, afinal, é algo grave demais para sermos ingénuos ou levianos, ainda mais considerando as consequências que podem nascer da dúvida. Tudo deve ser apurado ao pormenor para que não restem dúvidas!

Da minha parte, diante de tudo o que se passa, só tenho algo a dizer: se não se tratou da obra de um maluquinho solitário, começaria a investigação pelo general Hamilton Mourão (leiam meus posts anteriores), que hoje foi recebido com toda a pompa e circunstância pelos seus irmãos numa loja maçónica. Vejam o evento por si próprios no link abaixo:


O simbolismo é atroz. Estão a receber um "irmão", general da reserva e candidato numa chapa presidida por um ex-capitão, algo que não deixa de representar uma ruptura no actual regime, logo a seguir a um acontecimento que pode vir a ter enormes consequências numa conjuntura em que o país é claramente alvo a ingerência externa, de forma triunfal ao som do Hino do Exército Brasileiro! Enfim, há um bom tempo tenho acompanhado a figura do general Mourão e cada vez mais estou convicto de que os americanos encontraram um Noriega local...

De resto, deixo aqui bem claro que Lula e Haddad, e todos os que apoiam o PT, serão tão responsáveis pelo que há de acontecer ao Brasil, caso não haja uma solução política com a eleição de Ciro (ou uma acção militar que previna uma guerra civil), quanto Bolsonaro e Mourão. Lula e Haddad estão na corrida, assim como os demais candidatos, com uma só intenção: tirar Ciro, o único candidato que faz frente aos bancos e defende a soberania, da corrida. Para os interesses externos que manipulam tudo nos bastidores, através de agentes locais, o cenário ideal seria um segundo turno entre Bolsonaro e o candidato do PT. Quem não vê isso é porque não investigou o que se passa no Brasil ou é mesmo incapaz de perceber as subtilezas da política.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Hamilton Mourão, o sipaio que "resolve problemas"

Se Bolsonaro e Mourão fossem vivos ao tempo da WIC...
 

O que já sabemos a respeito do maçom Hamilton Mourão é suficiente para o qualificar como um elemento submisso aos interesses americanos. Mourão já se pronunciou, tal e qual o seu superior, o "capitão" Jair Bolsonaro, a favor da privatização de largas parcelas da Amazónia, da entrega da Petrobrás para corporações estrangeiras (incluindo estatais como a norueguesa Statoil), da prisão do almirante Othon, pai do programa nuclear brasileiro, e do liberalismo total nas trocas comerciais, o que mais não significa, na actual conjuntura, entregar o mercado brasileiro à China e varrer do mapa a indústria nacional. É o contrário do que Trump tem feito nos EUA. Por mais que não goste de Trump, sou obrigado a reconhecer nele um nacionalista americano. Já na chapa verde-oliva, ou melhor, verde-dólar, vejo apenas dois sipaios que descendem espiritualmente do traidor Calabar. 

Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão foram ainda mais explícitos em relação à questão "para quem trabalham" nas suas propostas para a defesa, tema fundamental tanto para a soberania quanto para o desenvolvimento tecnológico e económico. Nenhuma nação chega ao limite do seu desenvolvimento sem investir em tecnologia militar, como qualquer estudo de história prova. Nesse ponto, as propostas de Jair Bolsonaro e do "general" Hamilton Mourão são as mesmas apresentadas pela candidata Marina Silva, representante do internacionalismo à esquerda financiado pelas ONGs e fundações globalistas, ou seja, não apresenta propostas concretas no que conta para a soberania e o desenvolvimento, e quando o faz, apenas em pontos secundários, recorre a uma linguagem dúbia, apresentando de forma clara apenas  o que se encaixa no plano americano para as nações subjugadas da sua esfera de influência: a transformação das forças militares locais em forças policiais. Ou seja, daremos um grande passo para nos transformarmos numa Colômbia ou num México. E sabendo das ligações dos Bolsonaro a milícias, a coisa fica cucaracha, se é que me entendem... O único candidato que se compromete com um plano de defesa rigoroso, mas compatível com as nossas capacidades, e ambicioso o suficiente para sedimentar os primeiros passos para que o Brasil garanta a sua soberania e comece a ter poder de projecção internacional, é Ciro Gomes, o único que também se posiciona contra a venda da Embraer, responsável maior pela absorção da tecnologia desenvolvida na producção do caça Gripen NG! Recomendo a todos que leiam o artigo abaixo:


Voltando atrás, desejo explicar a razão do facto de ter mencionado que Hamilton Mourão é maçom. A maçonaria, tal e qual os partidos, seitas, fundações, corporações e outras entidades, é instrumentalizada pelos serviços de informação e também por lobbies poderosos do mundo anglo-saxão. Nada de especial. Ao contrário do que muitos imaginarão, a coisa é mesmo primária e não tem nada de sofisticado. Jantaradas aqui, recepções acolá, uns bons contactos, oportunidades de negócio, trocas de favores, cumplicidades, chantagem, ... E a maçonaria tem sido bastante activa na promoção dos seus nos quadros militares por todo o mundo, com ênfase no mundo ocidental. Em Portugal, por exemplo, um antigo oficial dos comandos relata isso:


Interessante que ele coloca o ponto "lealdade" em destaque, ao lembrar o juramento maçónico e constatar o óbvio em forma de pergunta: e como fica o juramento à bandeira? Por cá a acção da maçonaria tem transformado o exército português num instrumento dócil a serviço da NATO/OTAN, perdendo, como se pode ler na entrevista, o seu poder combativo no caso de necessidade de se defender o território português. Isto explica a reducção do número de comandos e a perseguição a essa tropa por parte dos vários governos e dos media. Ou seja, o exército português perde a sua capacidade para defender o território português, que fica totalmente na dependência da NATO/OTAN, enquanto envia carne humana para as guerras do bloco ocidental. Belo negócio! Dicto isto, passemos ao sipaio Hamilton Mourão:


Como se vê pelo artigo, Mourão é um bom maçom, tão bom e fiel que teve o privilégio de ser convidado para a casa do maçom espanhol Tomas Sarobe Piñero, representante comercial de uma empresa com interesse numa licitação do exército. O processo foi difícil, mas Mourão, o fiel maçom, “resolveu o problema”. No fim, foram os próprios técnicos do exército que fizeram o trabalho para a empresa espanhola, que ficou com o lucro e o conhecimento adquirido. Óptimo negócio para o maçom Piñero, óptimo negócio para a Espanha, péssimo negócio para o Brasil. Enfim, mas ao menos o maçom Mourão ganhou umas jantaradas de graça, pelo menos.

Portanto, caro bolsonarete histérico, deixe de me bombardear com mensagens histéricas por causa do que tenho escrito a respeito do seu ídolo e controle os seus nervos, caso contrário, começarei a desconfiar dessa tua monomania em torno do tal kit gay. Ataco Bolsonaro e Mourão pelas mesmas razões que ataquei e ataco Lula, ou seja, pelo dano que fizeram, ou podem fazer, ao interesse nacional.