quarta-feira, 26 de julho de 2017

Recomendação importante aos leitores brasileiros



Recomendo a todos os leitores brasileiros, com destaque para os católicos, que assistam a recente edição do programa Paulo Leitão em Defesa da Fé, "A direita e a esquerda perante a moral cristã",
que contou com a presença do doutor em filosofia Alberto Leopoldo. O tema será a posição da Igreja Católica em relação ao liberalismo e ao comunismo, com destaque para uma análise da perversão da fé católica promovida pelo ocultista e líder de seita Olavo de Carvalho.

O programa foi ao ar na próxima terça-feira, dia 11/07/2017, na TV Século 21 (local, TV potiguar), e provavelmente será disponibilizado no youtube antes da exibição televisiva. 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Tensão na Coreia: algo a se ter em conta na formulação de hipoteses

Em 2020, terão 3 activos e começará a construcção de porta-aviões de 110.000Ton. Para quê?


Como ocidentais, ainda por cima nos dias de hoje, damos por certo que as relações internacionais se regem todas pelos paradigmas que se impuseram no Ocidente a partir da Paz de Vestefália e foram extrapolados para todo o mundo durante o século XIX. Talvez as coisas não sejam bem assim, e se não forem, corremos um enorme perigo.

A actual crise coreana, a rápida evolução tecnológica de Pionguiangue em sectores de ponta e seu o espantoso progresso económico nos últimos anos me obrigam a ter isso em mente. A isso acrescento não apenas o facto de Pequim e Pionguiangue serem regimes eficazes na protecção dos segredos de estado, ou melhor, demasiado eficazes, mas sobretudo a história das relações "tributárias" entre a China e a Coreia, a forma como a independência de Pionguiangue foi garantida há algumas décadas pela massiva intervenção militar chinesa com um exército de "voluntários" (não há almoços grátis...) e as misteriosas mudanças e purgas no regime coreano.

Já há alguns meses lancei um post a respeito dessa hipótese, mas volto a escrever sobre o assunto pois os recentes eventos me obrigam a fazê-lo. Talvez os EUA estejam a ser levados para uma armadilha pelos chineses, e se estiverem, os problemas que surgirão daí são bem maiores do que os problemas actuais. É preciso derrotar o globalismo ocidental a partir de dentro, sem dúvida, mas sem destruir o Ocidente. Mais do que nunca, é preciso que os povos da Cristandade inteira se reconstituam, resolvam as suas questões e se fortaleçam pois o futuro nos colocará à prova. 

A China, não se enganem, não hesitará em reestabelecer o antigo sistema de relações internacionais chinês, desta vez em escala mundial, quando tiver força para tal, mas pode ir muito além disso... 

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A dissolução de Portugal: não caiam no erro de atacar os militares por instigação dos media

Se há gente má lá dentro, a culpa é dos sucessivos governos que sabotaram a garantia máxima da nossa soberania!


Graças à vontade dos que mandam por cá, somos a nação mais europeísta da União Europeia. Em troca de tostões, vendemos tudo o que tínhamos, mais por falta de visão do que por falta de capitais, e fizemos sucessivas apostas económicas suicidas, tornando Portugal numa mera província. Na confusão surgida após o vinte e cinco de Abril, foi fácil para os grandes poderes explorar as divergências locais e dirigir as nossas energias contra nós próprios. Nisso, as elites são as grandes culpadas. Um misto de estupidez acomodada, "pragmatismo provinciano" e xenofilia aguda concorreram para isso, sem dúvida, e sem uma elite capaz seria demais pedir ao povo que oferecesse uma alternativa. 

A indústria nacional é ridícula para uma nação com 10 milhões de habitantes e o que existe de mais importante no sector secundário está nas mãos de estrangeiros. As excepções são tão poucas que quase todos conhecem os nomes das empresas que sobreviveram em mãos nacionais e têm êxito, e não me refiro aos monopólios erguidos nas últimas quatro décadas, cujo gigantismo resulta da parasitagem do trabalho dos portugueses. A agricultura é risível e as melhores terras estão em fase de dourização. O terciário está cada vez mais uberizado e a aposta no turismo serve para infernizar a vida da maioria e encher os bolsos de poucos rentistas, sobretudo estrangeiros. O Algarve e Cuba deveriam servir de exemplos de como o turismo não garante nada para além de trocos, em troca de muitos inconvenientes, mas nossos economistas usam palas ideológicas. 

domingo, 2 de julho de 2017

Alemanha: A principal promotora da instabilidade europeia

Se Augusto soubesse o que viria, não teria desistido de conquistar aquelas florestas.

Um dos grandes erros de Gorbachev foi concordar com a reunificação da Alemanha sem exigir como contrapartida, no mínimo, o fim da NATO/OTAN - ou pelo menos um acordo impedindo a extensão da aliança para leste - e o abandono, da parte dos países da então Comunidade Económica Europeia, de qualquer ideia de expansão, federalização ou mesmo formação de uma união aduaneira. O efeito desse erro se fez sentir quase de imediato, nos Balcãs. O papel da Alemanha na Guerra Civil Jugoslava é conhecido e está mais do que documentado. 

Foi a Alemanha, ao reconhecer e forçar o reconhecimento da independência da Eslovénia e da Croácia (fornecendo armas aos rebeldes a seguir, contando com auxílio de redes do Vaticano e da Áustria), que tornou a guerra civil inevitável e, não contente com o resultado, depois instigou os bósnios e os albaneses do Kossovo. O resultado foi desastroso, como bem sabemos. Ainda lembro que antes do reconhecimento dessas independências pela Alemanha havia convicção (e vontade) em Washington, Londres e Paris de que era possível evitar a fragmentação da Jugoslávia, experiência que, poucos sabem, teve um papel fundamental na guinada que caracterizou os EUA a partir do fim da União Soviética e da ascensão de Boris Ieltsin. Talvez tenha sido esse erro de Gorbachev, de não arrancar contrapartidas reais em troca da "reunificação alemã", ou mesmo impedi-la, o erro fundamental que levou à sua queda. A queda de Gorbachev, por sua vez, gerou a desorganização geopolítica que beneficiou os "engenheiros do caos", agora em posse de um exemplo de emprego bem sucedido dessa técnica na Jugoslávia por uma nação vassala dos EUA.