Agradecimento aos leitores do Prometheo Liberto

Chegará o momento!

Reparando no crescimento da nossa audiência, que nas últimas três semanas se consolidou no patamar das 2.000 visitas diárias, decidi investigar o público dos blogues mais populares para compreender o significado da marca, que me pareceu longe de insignificante, ainda mais sabendo que os nossos leitores são uma minoria entre a minoria.

Foi com surpresa que constatei que, de acordo com os números de Março, somos o quarto maior blogue dedicado à política em Portugal. Os números podem ser consultados neste endereço, mas deixo aqui um quadro reduzido aos blogues inteiramente dedicados à politica:

Blogue	Visitas Diárias em Março/2016
O Insurgente	6.231
Aventar	4.289
Delito de Opinião	2.473
Prometheo Liberto	2.000

A importância disso é maior do que parece à primeira vista, a começar pelo facto de que o blogue Prometheo não segue a pauta dos media corporativos, ao contrário dos três maiores blogues de Portugal, e faz oposição total ao regime, sem jamais dar quartel ou chegar a qualquer tipo de acordo. Entre nós não há e jamais haverá um deputado ou qualquer outro sicofanta dos partidos ou instituições que mantém o regime, como é habitual nos grandes blogues. Por outro lado, lembro que a nosso respeito a política dos blogues e jornalistas associados ao regime é de omissão total, apesar de sermos lidos por todos eles. É aqui que eles vêm se informar e, mesmo assim, estão sempre atrasados em relação ao que divulgamos e nem sequer ousam navegar pelos mares desconhecidos que temos desbravado, como no caso da exposição do perenialismo ou, para citar algo mais convencional, das análises que fazemos da política internacional e da crítica que movemos ao estado moderno.

Mesmo assim, comparem os nossos números com os números de um blogue convencional de esquerda como o 5 Dias, que apesar de ter uns 40 “colaboradores” mais ou menos ligados à academia e aos partidos, incluindo a atriz Raquel Varela, que tão bem representa o papel de opositora do regime enquanto é descaradamente promovida pelo mesmo, tem cinco vezes menos público. E para os que não acreditam no futuro do legitimismo, olhem para os números do blogue Estado Sentido, ligado ao liberalismo monárquico. Seus membros merecem parabéns pela sua posição (e muitos deles pelo bom trabalho que têm feito), obtida apesar de toda a propaganda anti-monárquica, mas ainda assim fica aqui a mensagem para os monárquicos que acreditam que o legitimismo é uma causa perdida, se os números não forem claros o suficiente: caros, a vossa causa é que está perdida pois não passa de uma tentativa de se replicar um regime fossilizado que morreu, enquanto a nossa passa pela restauração de princípios orgânicos tradicionais que nos permitiram uma evolução segura durante oito séculos e se adequam bem melhor ao dinamismo do mundo de hoje do que qualquer quimera saída das cabeças formatadas pela modernidade. 

Não ficaremos por aqui. Nossa ambição é chegar ao primeiro lugar não apenas em Portugal, mas em todas as nações onde se fala português. Ao contrário dos outros blogues, nosso público se espalha pelos quatro cantos do mundo e não está concentrado numa só nação, e muito menos num público que, verdade seja dicta, pouco difere do público dos jornais e televisões, se perdendo nas provincianas discussões a respeito do que disseram ou não disseram os actores do teatro em torno da política local.

Mas já hoje não fazemos feio em relação aos blogues políticos brasileiros, que contam com audiências maiores que a dos blogues portugueses. Abaixo seguem os números dos três maiores blogues brasileiros dedicados à política (dados retirados daqui):

Blogue	Visitas Diárias em Março/2016
Josias de Souza	7.251
Reinaldo Azevedo	6.761
Ricardo Noblat	6.057

Portanto, agradecemos a todos os leitores do blogue Prometheo pelo apoio dado e pelo reconhecimento. Não esperamos recompensas pelo que fazemos, mas não deixa de ser encorajador obter tais resultados. Isso aumenta a nossa motivação para incomodar ainda mais o regime e, mais importante, expor os falsos opositores.