Ao lerem a notícia abaixo, lembrem que Putin tem apoio de 86% da população e que as suas acções provam que se trata de um estadista. Assassinar um político claramente controlado pelos interesses internacionalistas, na sua posição de força, é um erro que nem um caudilho de uma república das bananas cometeria. Isso só interessa a quem deseja desestabilizar a Rússia. Engenhoso, sem dúvida, mas é um erro grave, mesmo na perspectiva de quem visa uma guerra entre o Ocidente, a Rússia e a China e prepara um golpe de surpresa a partir do Médio Oriente.
Os últimos anos foram de intensa mudança para mim. À luz de várias descobertas, acabei por abandonar de vez a ilusão liberal, ainda que no meu caso fosse uma ilusão bem mais madura do que a da generalidade dos liberais, e também mudou a imagem que possuo do mundo e de qual deve ser a nossa posição, se quisermos sobreviver e, se tivermos sucesso nisso, sonhar e prosperar com dignidade.
Porém, no que toca a economia, nessa área, ao menos no que chamam de macro-economia, estou satisfeito há anos pois o que absorvi em décadas de viés economicista foi suficiente para perceber o que é útil para compreender a realidade e o que é falso, ou melhor, propaganda. Para um economista, tudo isso parecerá exagero, mas tal se dá pois os economistas são tão ignorantes da História quanto a maioria esmagadora dos historiadores são ignorantes da economia. Um famoso economista português, ex-liberal convertido a não-sei-o-que, escrevia há anos defendendo que o absolutismo era uma tradição portuguesa enquanto há uns tempos atrás, para dar um exemplo contrário, discuti com um famoso historiador a respeito de alguns dados trimestrais que ele apontava como prova do triumpho da política económica passinhas/portas e fiquei envergonhado por ele. Apesar de não saber a diferença entre défice da balança de pagamentos e da balança comercial, e entre essas duas e o défice orçamental, escrevia sobranceiro a respeito da economia ser uma ciência menor. De facto é, mas ele nem sequer chegou a entender a tal ciência menor e se coloca numa posição semelhante à "das gajinhas da esquerda"...
A quem será que interessa a extensão do laicismo no Oriente Médio senão ao único estado laico do Oriente Médio, qual seja, Israel?? E por que razões?? É algo a se pensar.
Como nós já falávamos aqui antes, quando comentamos sobre o suposto ataque terrorista na França, a grande meta do Ocidente - principal financiador do ISIS via apoio aos rebeldes sírios - com relação ao Oriente Médio, vai se delineando pouco a pouco. O estímulo ao terror islâmico conjugado a derrubada de vários ditadores que o seguravam não tem outro objetivo senão criar o clima cultural necessário dentro da opinião pública mundial, para justificar uma nova intervenção na região, ampliando a NOM - nova ordem mundial vinculada aos interesses de EUA e UE e a uma ideologia laicista, ateísta, liberal-social e globalista. Ontem o presidente americano Barack Obama encerrou uma conferência internacional em Washington sobre combate ao extremismo colocando mais ênfase em direitos humanos e democracia e menos em ações militares para liquidar grupos terroristas como o Estado Islâmico. Enfrentar esse pesadelo, segundo Obama, exige um esforço ideológico. Uma nova cruzada de ideias, começando na escola. Vitória militar, segundo ele, é difícil. Ou seja: agora entraremos em uma nova fase da guerra da expansão da NOM no Oriente Médio, antes limitada a ações militares e invasões, realizadas pelos republicanos. O que Obama anuncia é uma guerra cultural contra os elementos antimodernos do Islão. Em suma o que Obama postula é um projeto de penetração ideológica dentro do Islão. O mesmo processo de modernização já realizado dentro do judaísmo e do catolicismo será, agora, realizado dentro da religião muçulmana. É a conjugação do hard power com o soft power ( No jargão das relações internacionais a união do poder forte, militar, com o leve, cultural e ideológico). O novo acordo assinado entre EUA e Turquia - modelo de nação islâmica aberta ao modelo europeu laico - deixa ainda mais claro tal objetivo(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/02/turquia-e-eua-assinam-acordo-para-treinar-e-equipar-oposicao-siria.html). É o império mundial laico de cariz anglosaxônico crescendo vertiginosamente diante de nós.
Para mim, a mensagem é clara. Quanto à explicação científica, não me interessa. É o mesmo que tentar desvendar um homicídio praticado com um revólver recorrendo a uma exposição sobre o funcionamento das armas de fogo...
Qualquer um que estude a maçonaria com alguma atenção há de reparar que não se combate tal associação criminosa no campo das ideias, mas sim enquanto organização. Quem tentar lutar contra as ideias descaradamente maçónicas sem isso em mente acabará envolvido na trama pois a rede que combatemos não se limita ao campo adversário, mas se estende ao nosso campo pois não pode se dar ao luxo de ser isolada num canto. Se fosse, cairia num instante. Daí a razão pela qual os nefelibatas se perdem em debates sobre os évolas e os de Maistres da vida sem chegarem a lado nenhum. Posso garantir que provocam gargalhas nas lojas, ao menos nos graus mais altos (quanto aos arrivistas que predominam nos graus de baixo, vale o brocardo avaritia facit bardus).
É desde tal perspectiva que devemos olhar para a actuação dos indivíduos na política, e falo apenas dos partidos que se dizem "anti-regime" (os outros dispensam tal esforço e toda a gente que neles está deve ser excluída da vida política, ou coisa pior), estudando o seu passado, as suas amizades, quem paga as suas contas e o posicionamento dos mesmos em relação ao que é de facto importante. Da boca para fora, é fácil ser nacionalista e proclamar amor pela pátria, e não é problemático colocar isso em práctica nas pequenas coisas se, num golpe de sorte, se chega a uma posição de poder, reservando o poder adquirido pela confiança dos ingénuos que caem no truque do nacionalismo das pequenas coisas e das palavras bonitas para ser usado nos momentos fundamentais, em que agir em contradicção com os princípios enunciados é vital para a manutenção da estrutura de poder.
Há alguns anos,
quando eu ainda era colaborador do Mídia sem Máscara, um amigo, então aluno do
Olavo de Carvalho em seu “seminário de filosofia” em São Paulo, relatou-me uma
conversa que tiveram em que o professor lhe perguntou se seu sobrenome era de
origem judaica. Ele respondeu que não, mas que, de fato, tinha uma avó judia. O
Olavo então quis saber por qual via e, ao dizer que era pela materna, o
professor afirmou: “Mas então você é
judeu”! E complementou: “Se você fosse para Israel você seria reconhecido como
judeu”!
Olavo de Carvalho
se referia à Lei do Retorno, de Israel, que reconhece o status de judeu e
confere cidadania a quem tenha uma mãe ou avó judia.
Mas, a despeito do reconhecimento israelense, o Olavo já o considerava um judeu
de fato pela simples ascendência, e apesar de saber que seu aluno era cristão.
" Posso afirmar conscientemente que somos atualmente legisladores;
pronunciamos as sentenças da justiça, condenamos à morte e perdoamos; estamos
como chefes de nossas tropas montados no cavalo do general comandante. Governaremos
com mão firme, porque nos apoderamos dos restos dum partido outrora
forte e hoje submetido por nós. Temos nas mãos ambições desmedidas, muita avidez
ardente, vinganças sem piedade. ódios e rancores (2).
De nós promana o terror que tudo invade (3). Temos a nosso serviço homens
de todas as opiniões, de todas as doutrinas; restauradores de monarquias, demagogos,
socialistas e comunistas (4) e toda a sorte de utopistas ; atrelamos o mundo inteiro ao
nosso carro: cada qual mina de seu lado os derradeiros restos do poder, esforçando-se
por derrubar tudo o que ainda se mantém de pé. Todos os Estados sofrem com essas
perturbações, pedem calma e estão dispostos a tudo sacrificar pela paz; mas nós não
lhes daremos a paz, enquanto não reconhecerem nosso Governo Supremo,
abertamente e humildemente." Os Protocolos dos Sábios de Sião, p. 32.
Consultem o link abaixo e vejam quem controla a opinião publica mundial, desde os EUA: contra fatos não existem argumentos!!
Como leitura de Domingo, para católicos e não católicos, deixo cá três recomendações. A primeira é um post escrito pelo mascote do blogue, o senhor Orlando Braga, que foi chamado ao blogue para combater a maçonaria mas acabou por enveredar por caminhos estranhos, chegando ao ponto de negar a Santíssima Trindade. Agora volta a defender o clã de bruxos e astrólogos mantido pelo Sr. Olavo de Carvalho (Sidi Muhhamad Ibrahim) recorrendo a sua técnica predilecta: mentir.
Ficamos a saber que São Tomás de Aquino era uma espécie de Maya do seu tempo, ou Gugu (Sidi Ahmad), o magnífico filho mais velho de Olavo de Carvalho. Como seguidor dos princípios do mesmo São Tomás de Aquino na "versão Orlando Braga", o Gugu, cujo ensino é recomendado pelo sacerdote perenialista Paulo Ricardo, dedica parte do seu curso ao estudo dos astros, incluindo lições prácticas que, admito, são bem melhores que as do professor Karamba, outro "tomista" de renome:
E os resultados estão aí para que não sobrem dúvidas a respeito da eficácia das "técnicas tomistas" do pai ahma... perdão, do cristão Gugu. Querem um exemplo? Vejam aqui:
Aqui se joga alto e em tempo real, diante dos olhos de todos, sem a mínima possibilidade de se retirar em caso de derrota. Por qual razão? Porque confiamos na nossa metodologia, e confiamos pois os factos vão se somando e provando que, dentro da incerteza que sempre acompanha as previsões sobre o futuro, especialmente quando baseadas em especulações feitas a partir de notícias bastante incompletas, quando não adulteradas, a precisão do que projectamos é bem maior que a de tudo o que anda por aí. Aqui somos lastreados por um conhecimento honesto e inteligente da história e temos a visão bem apurada, sabendo ler nas entrelinhas o que os boys que infestam os meios socialóides e liberalóides são incapazes de enxergar.
Não temos medo de ir contra a maré e é por isso que já nos acostumamos a acertar sozinhos, indo na direcção contrária da manada, que até hoje vem cá na esperança de um dia nos ver cair em grande. Podem ficar sentados a espera pois até nos podem ver cair, mas voltaremos a nos levantar de cabeça erguida e sem medo de admitir o erro. Se Alexandre, Cipião, Carlos Magno e Dom João II erraram, quem somos nós para aspirar a algo mais? É por isso que nós, os legitimistas, somos o único grupo em condições de restaurar Portugal e fazê-lo assumir novamente uma posição de protagonista da história. Sabemos jogar, jogamos para vencer e não temos nenhum medo de errar, não deixando que o receio afecte a nossa capacidade de julgamento e acção.
Um Portugal restaurado, podem escrever, virá a ser uma grande potência pois o mundo passará por grandes mudanças e nós somos os únicos capazes de tirar partido disso. Quanto aos outros, podem ter a certeza, e isso inclui os liberalóides monárquicos, mais não têm a prometer como ideal a não ser a irrelevância satisfeita e mais não conseguirão do que acelerar a destruição de Portugal pois o mundo não é para os fracos e o futuro reserva grandes surpresas, ao menos para os que perdem tempo com jornais e se deixam pautar pelos media corporativos e pelo receio da opinião dos pares.
Exagero? Então leiam o artigo abaixo e depois dêem uma olhada no post lançado por cá há apenas dois dias:
Uma Ucrânia neutralizada não era suficiente para os sionistas que mantém o Ocidente refém, afinal eles querem tudo. Assim, depuseram um governo eleito recorrendo a estratégias de manipulação das massas usadas anteriormente nas primaveras árabes. À frente de tudo, oligarcas judeus locais actuando sob a batuta de Soros e dos serviços secretos ocidentais, usando como força de choque os criminosos locais e os nazis.
Reagindo contra tal agressão, e a intenção final ficou bem clara quando foi anunciada a intenção de se incluir a Ucrânia na NATO e na UE, o que mais não seria do que um aperto do cerco que está a ser montado contra a Rússia no seguimento da política concebida por Brzezinski, que, ao contrário de Kissinger prefere forçar ao invés de cooptar a Rússia para a criação da Nova Ordem Mundial, os russos das regiões não ucranianas do fictício estado conhecido por Ucrânia resolveram se defender e libertaram várias zonas a Este e a Criméia, dando um contra-golpe nos interesses sionistas que visavam com isso aumentar as dificuldades do regime Assad em obter armas e suprimentos de fora.
Caso o objectivo dos que dominam o Ocidente fosse realmente o bem estar das populações locais, considerando que tudo o que ocorreu até aqui foi fructo apenas do erro de avaliação (pois bem, é nisso que acreditam os bobos que por aí escrevem nos blogues bem comportados onde não se podem dizer verdades), seria o momento para sentarmos à mesa e negociar uma independência ucraniana de facto, o que significaria apenas a zona ucraniana do estado que hoje conhecemos por Ucrânia, ou a simples partilha dessa ficção política que causa tanto sofrimento real. Por aqui, chegamos a defender tal solução, mesmo sabendo que jamais seria aplicada no actual estado de coisas, afinal, por cá não mentimos e nem mantemos esperanças imbecis, como nos blogues bem comportados, e deixamos claro que se quisermos uma política externa de acordo com os nossos interesses, então a primeira coisa a fazer é expulsar do Ocidente toda a maçonaria e, mais importante, a máfia que a instrumentaliza.
Mas não é esse o objectivo, porém, era preciso alguma coisa para dar a impressão de que a aliança militar por detrás do golpismo que deu início à actual crise, a mesma aliança que levou o caos ao mundo árabe e treinou o ISIS, de modo a agora justificar uma intervenção mais intensa que justifique a presença de forças militares que serão usadas contra Assad (logicamente, matando algumas centenas de idiotas do ISIS para o público das televisões ficar contente) e depois serão dirigidas contra o Irão, tinha boas intenções, ao mesmo tempo em que ganhava tempo para encher a Ucrânia com radicais islâmicos, profissionais israelitas, nazis europeus, mercenários americanos e forças especiais de todo o Ocidente, além de armas.
E assim se negociou um cessar-fogo de fachada, possível graças ao facto dos media ocidentais serem no fundo propriedade do mesmo agente político. Um lado ataca e nada ficamos a saber, e quando o outro lado reage, temos provas da sua má-fé em relação ao cessar-fogo. Nada de novo para quem acompanha o mundo e não vê televisão ou lê jornais. Lembram quando acusaram Assad de usar gás contra os rebeldes? Lembram do silêncio dos mesmos quando descobrimos que foram os rebeldes que usaram o gás? Lembram do silêncio ainda maior dos mesmos quando soubemos que o gás chegou aos rebeldes usando conexões que ligavam o crime a Israel, à Arábia Saudita e à Jordânia? Lembram da unanimidade em condenar Putin pela derrubada do avião na Ucrânia? Lembram do silêncio dos mesmos quando soubemos que o avião foi derrubado por um caça ucraniano usando aviónica israelita? Enfim, não adianta lembrar de nada disso quando se têm gosto por comer lixo, e é disso mesmo que gostam os blogues bem comportados, inclusive muitos que se afirmam monárquicos e não passam de lambe-botas da maçonaria.
E o que se vai conseguir com tudo isso? Eu digo: que a Rússia volte a fazer fronteira com a Polónia e a Roménia. No último manifesto do Comandante Mozgovoi fica bem clara a mudança nos objectivos dos russos locais (vejam com atenção a partir de 1:50), e se tivesse de apostar, sabendo quem são os jogadores, não teria dúvidas. Aguardem e verão...