Quando a Europa se junta para festejar, nosso bolo é dividido e ficamos com os restos...
Por aqui já expusemos várias
vezes a nossa posição relativamente a temas como a nossa política externa, a
nossa organização administrativa e também sobre a nossa economia, propondo medidas
concretas e não limitando a análise a críticas pontuais sobre aspectos
secundários do todo, e muito menos nos perdendo am abstracções líricas. Penso
que, devido a certas informações que circulam, é necessário fazer mais uma
observação, e prometo em breve fazer um post específico sobre o tema: nunca
procurei nenhum movimento político desde que deixei o liberalismo de lado, mas foram
sempre os movimentos e as pessoas que vieram ter comigo, salvo em pequenos acasos
e apenas no caso de alguns indivíduos, jamais de organizações. Dicto isto, passemos
avante.
O título do post é uma provocação
que serve para mostrar o que deveria ser a nossa política para a Europa. Como
não falo em nome de nenhum grupo, mas apenas em meu nome, a partir de anos de
reflexão de vida práctica e economicamente independente (sim, nunca trabalhei
para ninguém desde que saí da universidade e não devo favores), direi apenas
que é a política que, aos olhos de um patriota que não tem nenhum guru
estrangeiro e deseja viver num Portugal português totalmente independente (e
que aspira à primeira posição), com um regime político adaptado às nossas
condições materiais e à nossa índole, inspirado pela nossa tradição política
foralista antes da mesma ter sido corrompida por influências intelectuais de
autores estrangeiros em voga na altura da sua expansão, deveria ser practicada.
Não excluo a hipótese de no
futuro me ligar a qualquer grupo de patriotas com objectivos bem definidos, e
com um plano sério, bem estruturado, para alcançarmos tais objectivos, mas no
cenário actual não vejo nada disso. O que vejo são ilusões, e muitas delas
ilusões perigosas. Mas isso fica para o futuro. Voltemos atrás. A lugar nenhum
se vai se nem sequer temos elaborado um plano económico integrado num plano
político mais vasto, e tudo isso bem inserido no quadro mundial, conectado às
hipóteses em aberto para o futuro e limitado pelos meios à nossa
disposição. Nada disso exige muito, para
além do bom senso ou de uma vida práctica, o que nenhum “intelectual” de renome
possui (sociologicamente pertencem todos à classe dos “paus mandados”).
A Europa Ocidental, como qualquer
pessoa iatenta já deve ter constatado, está caindo e não sabemos se conseguirá
reerguer-se (nem mencionarei ou levarei em consideração a hipótese de guerra
contra a Rússia). Por cá, temos sérios problemas económicos, mas tais problemas
não passam, ainda mais em se levando em consideração as possíveis evoluções
geopolíticas, de problemas contábeis de fácil resolução, e é possível fazê-lo
gradualmente, sem sofrimento e com resultados positivos quase imediatos. Graças
aos nossos problemas económicos, nos salvamos, até agora (Bruxelas começa a
fazer pressão), do problema causado pelas imigrações em massa, que se dirigem
fundamentalmente para as áreas de grande afluência da Europa Ocidental
(obrigado, eurocratas, por terem nos transformado num deserto económico enquanto
enchiam a Europa de muçulmanos, que também gostam do metal dourado, ainda mais
se não for suado...).
Num Portugal neutro, sabendo que
os destinos da Europa não estão em nossas mãos, e que os nossos irmãos europeus
jamais hesitaram em se aproveitar da nossa fraqueza, teríamos a possibilidade
de não apenas impedir que Portugal viesse a ter os graves problemas de
islamização do resto da Europa, mas até de nos aproveitarmos das
circunstâncias. Caros, num Portugal com as contas saneadas, onde os munícipes
mandam nas suas terras e um estado central gere as tensões com poucos recursos e
foca no que realmente é substantivo, ou seja, garantir a soberania, a paz interna e a justiça, e na promoção do progresso material fazendo o
que só por ele pode ser feito (os próprios investimentos militares têm essa
função, como provam as nações escandinavas), teríamos hoje condições de trazer
o melhor da Europa, que está cansado de viver sob constante e crescente cerco,
induzido desde cima, nas suas próprias nações, para cá, com seus recursos, sua
técnica e a sua disposição. E isso inserido num quadro de fragmentação total da
banca e abertura total da economia para novas iniciativas, com a destruição de
todos os monopólios privados, teria um efeito mais explosivo que a corrida do ouro
da Califórnia, e mais positivo que a do Brasil...
E fico por cá. Um dia prometo
abordar a política externa, e como podemos engrandecer a nossa posição caso
algumas possibilidades em aberto para o futuro venham a se verificar. Lembrem
de uma coisa: solidariedade europeia não existe. Se existisse, nosso império
não teria sido desmantelado e não estaríamos sob o jugo de Bruxelas...
Eu vivo no Reino Unido, e tenho vindo a dizer nos ultimos 10 anos que o facto de Portugal ser um pais pobre e uma bencao.
ResponderEliminarSe a Hillary ganhar, vai dar guerra.
ResponderEliminarEu acho que o Putin vai dar um reboot no "comunismo", vai remover a engenharia social e deixar a cultura de cada povo livre, para agirem como quiserem, vai arrancar a inimizade com a religião, ateísmo, o apoio ao gayzismo, aniquilação da raça branca e outras agendas satânicas esquerdistas, também dará alguma autonomia ao mercado, em certas esferas que não ameacem a soberania do pais.
Não se assustem se a URSS voltar, isso mesmo, a URSS.
Ou...
A Russia atual ser desmantelada em 4 estados menores, mas que comandarão um emaranhado de países a serviço da mesma agenda.
Não sei se é verdade..só vendo pra crer..mas parece que uma senhora longeva esta com uma camisinha em mãos e uma caixa cheia delas na mesa mostrando de onde vem tanta vivacidade...não da pra enxergar a marca...
ResponderEliminar