Somos pobrezinhos... sim, há gente cuja miséria está tão entranhada na alma que prefere mendigar
empreguinho do que tomar riscos para chegar ao topo, mesmo que tenha uma "mina de ouro" diante dos olhos...
Apesar da fraude eleitoral, e da pressão psicológica sobre as opiniões "inaceitáveis" exercida pela ralé idiotizada pelos mass media, a luta pela auto-determinação do Reino Unido venceu a campanha pela continuação do jugo dos povos britânicos aos poderes que controlam Bruxelas, e isto apesar dos interesses da city serem desde sempre promotores da ditadura tecnocrática a nível europeu. Se o Reino Unido resistiu à inclusão no euro e agora reconquista parte da sua independência (ainda pertence à NATO, como sabemos), foi graças ao espírito de independência que ainda subsiste no seu povo, agraciado pelo privilégio da insularidade. Não deixa de ser irónico que o tal espírito, instrumentalizado quando da construcção de um mercado mundial pelo império britânico, agora constitua uma barreira contra a globalização, e que contra esse nacionalismo o globalismo esteja disposto a jogar a carta do renascimento dos regionalismos destruídos no processo de formação nacional, como se vê na Escócia. Daí a necessidade da sofisticação na análise da política para evitarmos avaliações erradas baseadas em dicotomias simplórias.
Por cá nos interessa prever os possíveis desenvolvimentos e os efeitos sobre a nossa vida. Já sabemos que novos referendos estão a caminho e que a reacção dos poderes de Bruxelas será de oposição total, e de aperto acelerado dos seus mecanismos de controle. Daí podemos concluir que urge sairmos da união europeia, ainda mais quando levamos em conta o nosso quadro de fraqueza económica. O descalabro orçamental continua e a farsa do estado perdulário que faz de conta que promove a austeridade, que em verdade foi exclusivamente imposta aos privados que não dependem do estado por meio de impostos acrescidos, é mais do que óbvia. Apesar da subida da carga fiscal, o défice continua em níveis insustentáveis e a dívida não pára de crescer, tanto em volume quanto em proporção do PIB. Bastará um "soluço" para que sejamos obrigamos a jogar a toalha e, no actual regime, é mais do que óbvio de que não reformaremos nada, mas tão somente cederemos ainda mais soberania e riquezas para manter o acesso aos recursos necessários à manutenção da farsa. É basicamente isso o que acontece quando negociamos um "pacote".
E no caso de Portugal, nação com uma projecção extra-europeia, que encerra o potencial de se apartar dos destinos da Europa central para se dedicar a uma política voltada para o Atlântico Sul, política que, apesar de não ser colocada em práctica, já deu resultados concretos que provam que por tal caminho podemos ser sócios num empreendimento ambicioso que nos pode colocar na ponta da tecnologia aeroespacial e naval, entre outras (biotecnologia, mineração, petróleo off-shore,...), ao invés de subordinados que vão sendo envolvidos em dívidas impagáveis com o objectivo de nos quebrar, levarem todos os bens que nos restam e adquirirem mais reservas de mão-de-obra barata e assimilável, há um incentivo extra ao esmagamento de Portugal pela União Europeia que é a combinação de fraqueza da defesa do nosso interesse nacional, devido sobretudo ao imbecilismo mendicante generalizado (quantas vezes não ouvi que sem a UE seremos a Venezuela da Europa), com uma riqueza potencial gigantesca e uma posição estratégica de primeira-ordem, ainda mais agora. Caros. olhem para a extensão da nossa ZEE, pensem no que nações como a Noruega conseguiram graças ao facto de serem senhoras do seu destino e terem desenvolvido os seus recursos naturais, reflictam sobre a intensidade das tensões geradas em torno das ilhas Spratly e depois analisem a posição geográfica dela e o seu potencial militar-estratégico. E, para os que não sabem, então fiquem a saber que o "Tratado de Lisboa" abriu as portas para o controle das ZEEs pela União Europeia e que ele também prevê a criação de um exército europeu, além de uma força policial e serviços de informação...
Portanto, é mais do que chegada a hora de sairmos, de forma planeada. Se o fizermos, podemos ganhar, e muito. Bastará uma reforma tributária para atrair investimentos de toda a classe média europeia e trazermos dezenas, ou centenas de milhares de europeus, fartos da ditadura fiscal da zona euro, para investirem por cá e se tornarem bons e leais portugueses, e isso é apenas um dos passos que podemos - e devemos - dar. O resto da Europa que fique com os refugiados do mundo árabe que a nós bastam os refugiados europeus. Para terminar, vos asseguro que sair sem plano seria mau, mas ainda assim seria melhor do que ficar, ou melhor, afundar. Sendo assim, dou o meu total apoio à petição que se segue e peço a todos os que se consideram portugueses que a assinem. Aos que não assinarem, peço para que sejam honestos e deixem de se considerar portugueses. Vocês são apenas escravos e envergonham os vossos antepassados. Vão mas é servir cafés em Paris!
Petição em favor da organização de um referendo sobre a pertença de Portugal à União Europeia
Recomendação importante: Procurem pela página Movimento Liberdade Portugal no Facebook
Eu como sou defensor do secessionismo, quero, e muito, que cada vez mais venham regiões querendo se separar de seus "países de origem". A Escócia e Irlanda do Norte já declararam que querem deixar de fazer parte do Reino Unido.
ResponderEliminarSe continuar com essas ideias separatistas, mais regiões farão o mesmo: Veneza, Milão, Florença, na Itália, tem movimentos separatistas que crescem cada vez mais; A região da Baviera na Alemanha está cada vez pedindo mais autonomia e independência; França, Espanha, Noruega, Ucrânia, e até mesmo em Portugal se vê um número maior de pessoas pedindo mais independência regional, e até mesmo separação total dos seus "países de origem".
Que venham mais plebiscitos!
Assinado.
ResponderEliminarConsidero também pertinente um referendo, a saber se o povo prefere o regime partidário ou o regime dos melhores (primeiro é preciso criar um grupo de elite e apresentá-lo ao povo português).