segunda-feira, 6 de junho de 2016

Da urgência em sairmos da NATO/OTAN e adoptarmos uma política externa independente



Até em maquete é imponente, mas isso é ninharia quando levamos em conta que será equipada com o S-500 Prometheos.

Nada será feito dentro do regime, e poucas esperanças tenho de que se conseguirá montar uma oposição em tempo útil. Infelizmente, tudo indica que seremos arrastados para uma guerra em que nada ganharemos, tudo podemos perder e ainda por cima por uma causa injusta: submeter a Rússia e a China aos ditames das elites transnacionais que impulsionam o globalismo.

O recente movimento de 180º da Alemanha mostra o grau de controle das elites globalistas sobre a política das nações europeias e a forma como jogam, não hesitando em promover em discurso o que depois será contrariado na práctica só para se ganhar tempo e desviar energia da busca de alternativas:



Por cá, se torna cada vez mais evidente que algo de errado se passa nos partidos e formações políticas, e nem falo dos partidos representados no parlamento, claramente parte do regime ou domesticados pelo mesmo, a não ser em pontos secundários (como no caso do PCP, que fica calado em relação a algo tão importante como a nossa pertença à NATO num momento como o actual). 


Como podem ignorar a nossa pertença à NATO, se dedicando a temas acessórios como a imigração, como se vivêssemos na Bélgica ou na Alemanha, quando nosso problema é a emigração e a desertificação gradual de Portugal? Quanto à imigração, levando em consideração o cenário económico existente, e o que tem sido a política nas últimas duas décadas, só pode ser forçada pela própria União Europeia? Ainda que isto cá fosse a Alemanha ou a Bélgica, o problema da imigração assumiria um aspecto totalmente secundário em relação ao perigo imediato, repito, perigo imediato de sermos tragados para uma guerra que tem um potencial de destruição maior do que o de todas as guerras do passado em conjunto? E em nome de uma agenda que sabotou o Portugal pluricontinental e se legitimou pela retórica contra a guerra do Ultramar! 
 
É mais do que chegada a hora de sairmos da NATO e convidarmos os militares estrangeiros a se retirarem daqui, perseguindo uma política de neutralidade em força, a única que sempre deu resultados positivos e deu provas de sucesso nos momentos difíceis. Quanto aos Açores, devido às peculiaridades históricas e (fundamentalmente) à importância estratégica, a situação pode se tornar mais complicada, mas tudo se resolve. Se os americanos não quiserem sair sob um qualquer pretexto jurídico secundário, então que fiquem. Em troca, podemos convidar os russos e os chineses para instalar bases navais e aéreas por lá, ou na Madeira, com a contrapartida de que as desactivarão tão logo a presença americana nos Açores cesse. Podem ter a certeza de que uma base russa e uma base chinesa no Atlântico Norte incomodarão muitos mais os americanos do que a base deles incomoda e, mais importante, pode incomodar. Não acreditam? Então acompanhem melhor o que se passa no mundo real, bem longe dos jornais e das televisões:




4 comentários:

  1. http://www.ocorreiodedeus.com.br/2016/06/falso-profeta-padre-se-declara-o.html

    Vocês tem que fazer um dossiê bem organizado e de fácil acesso e distribuir para o pessoal. Imagine um dossiê do Padre Perenialista na mão do povão, faria sucesso.

    Eu acho que vocês deveriam criar um site meio blog, estilo a Veja, só que mais organizado, deveriam contratar um webmaster e tal, algo bem feito, bem produzido.

    Numa situação dessas eu não me importaria em ver vocês colocarem propaganda ou pedir doações, porque eu sei que é trabalhoso para vocês o somente manter este blog.

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  2. Esse último parágrafo era escusado.

    Não seria fácil tirar os americanos dos Açores e nem estou convencido que fosse a melhor coisa a fazer. Há muitas maneiras de esfolar um gato, como eles dizem.

    O objectivo principal é assegurar a nossa neutralidade. É possível fazê-lo mesmo com os americanos a operarem nos Açores, como o foi na segunda grande guerra. O ideal seria até arranjar maneira de lá pôr os ingleses e fazer os americanos passar por eles. Isso também agradaria aos ingleses parece-me.

    Agora, para correr com os americanos trazer russos ou chineses? Já basta um, não?

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  3. Anonymous, na boa, você é igualzinho os fariseus, defende um conjunto de regras por inteiro, jogando um fardo pesado nas costas dos outros. Além disso condena os outros por palavras que possam ter dupla interpretação. Além disso, a igreja católica é a palavra em sua total doutrina ao contrário das igrejas protestantes que repartem o todo de acordo com a cabeça do fundador da igreja, ela é a doutrina revelada mas nem por isso prescreve a Bíblia por inteiro como algo a ser decorado e levada para todos os instantes da vida como se fosse uma bola de chumbo a pesar no lombo. O padre em questão não é lá muito adepto do protestantismo não, agora, você errou feio no seu comentário. Não venha aqui no Prometheo destilar seu veneno não usando de um gancho que o blog faz para benefícios próprios. Aprenda a confiar mais em Deus e deixe de ser um fanático segundo a segundo. Sua citação da Revista Veja comprova o que digo.

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    1. Ai cara, nem vou te responder, dá um tempo pare de bobagem.

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