sábado, 22 de fevereiro de 2014

Respondendo em definitivo às calúnias do difamador - Parte 1


A mim não interessa fazer campanhas difamatórias como aquelas em que o Sr. Olavo se especializou, mas tão somente expor a verdade a respeito da direitinha oficial brasileira, cujo grande cérebro, para nossa sorte, é o tal cavalheiro. Quem acompanha o blogue sabe o que penso a respeito da direitinha liberalóide e entendeu o seu papel no jogo dialéctico que está conduzindo o Brasil para uma primavera e uma possível guerra civil. Quem não acompanha, que passe a acompanhar, especialmente se estiver sob influência do Sr. Olavo.

Sabemos todos que a esquerda desune os brasileiros, mas ainda falta aceitar que a direitinha oficial, promovida pelos mesmos media que impulsionam o esquerdismo, meios como a Veja, o Globo, a Folha e o SBT, faz o mesmo. A mensagem da direitinha liberal jamais conquistará o povo mais humilde, cujos problemas actuais são o resultado de mais de um século de experimentos socialistas e liberais. Essa fracção da população brasileira, com as raras excepções a nível individual, está condenada à proletarização, à fragmentação familiar, à educação deficiente e ao estigma de não pertencer ao grupo social que tem acesso aos bons empregos, reservado aos de “boa aparência”, que estudaram em “bons” colégios e têm boas conexões familiares. 

Ainda assim, o grosso da classe média nada mais é do que uma classe remediada, que luta a todo o custo para manter as poucas propriedades que possui e é esmagada por um estado ao serviço das grandes corporações e dos grandes bancos, o verdadeiro poder que conduz os destinos do Brasil. Nas fases boas do ciclo económico, ela consegue viver bem, mas nas fases más fica em apuros. Se há nação onde a insegurança económica reina, essa nação é o Brasil. A mão que conduz o Brasil alterna as políticas socialistas e liberais de acordo com o seu interesse, como faz por toda a parte. Usa o socialismo para proletarizar a classe média, através dos impostos e dos regulamentos, ao mesmo tempo que instrumentaliza o liberalismo para escapar da armadilha socialista em que meteu a classe média, por meio de privilégios que os defensores do livre-mercado prontamente defendem sem olhar para o conjunto, erodindo a soberania pátria no processo. Quanto ao Banco Central, ninguém toca nele. Quem manda ali são os interesses estrangeiros, seja num governo de direita, seja num governo de esquerda.

Do outro lado, temos a esquerda, que mete em pauta as carências da população carente, que se volta para ela em troca de benefícios pagos pela classe média e está disposta a aceitar uma ditadura populista. Essa polarização torna-se ainda mais drástica que noutras nações pois a actual classe média brasileira é constituída sobretudo por descendentes de imigrantes recentes, enquanto as classes baixas descendem sobretudo de velhos brasileiros caboclos e descendentes de escravos. Chegado o liberalismo, especialmente depois do fim da monarquia, o europeu e a sua descendência, que trazia uma cultura velha de séculos consigo que o tornava mais apto a explorar as possibilidades existentes, estava bem mais preparado do que o caboclo semi-bárbaro expulso do campo e o escravo alforriado, criando uma divisão que só foi aumentando com o passar do tempo.  

Mas, como já vimos, essa mesma esquerda que manobra as massas miseráveis nada faz a respeito do monopólio emissor do Banco Central, dos monopólios industriais e do saque dos recursos naturais, afastando as classes médias com o mesmo populismo que atrai os mais humildes. A distribuição do voto nas eleições, a nível das classes e dos estados, evidencia que o jogo liberalismo x socialismo leva à divisão do povo em facções, realidade que se torna ainda mais flagrante quando observada de uma perspectiva histórica. Ambas facções, esquerda e direita, estão ao serviço dos mesmos agentes, aos quais interessa um Brasil dividido em grupos irreconciliáveis prontos a guerrear, facilitando a caminhada em direcção à chamada Nova Ordem Mundial, que se estabelecerá sobre o cadáver das nações esmagadas em favor dos abutres internacionalistas.

Daí a retórica rancorosa e explosiva incentivada pela direitinha brasileira, que nada fica a dever à retórica histérica da esquerda. Nesse ponto, o Sr. Olavo excede todos os outros paus mandados da direitinha, intensificando o ódio inter-classes ao invés de unir os brasileiros: o uso abusivo dos palavrões serve mesmo para isso. Se não é assim, pergunto então por qual razão essa direitinha não conquista o povo humilde e causa desconfiança nas forças armadas? Quanto às forças armadas, sabemos que elas rejeitam o comunismo e agirão se for preciso para se evitar que o Brasil se torne uma ditadura, mas o farão somente se tiverem a certeza de que não haverá uma guerra civil, abrindo as portas a uma possível intervenção internacional, ou se não houver mais opções.

Deixemos o Brasil de lado e passemos ao exterior pois é importante observar o quadro internacional para percebermos a gravidade da situação. A Venezuela é vítima de uma campanha de desestabilização, assim como o México e outras nações latino-americanas, ao ponto da actual administração americana já preparar uma intervenção contra Caracas (ver aqui). Tendo em conta que a Venezuela fará de tudo para se defender, e a existência no Brasil de grupos como o MST, tornado numa máquina de guerra ainda durante o governo do globalista Fernando Henrique Cardoso, que não por acaso escolheu um agente de George Soros, que por sua vez é agente dos Rothschild (investiguem o Quantum Fund), para chefiar o Banco Central, para não falar dos gangs armados das grandes cidades e da militância dos partidos radicais, além dos sindicatos, organizações estudantis e comunidades nas favelas, a hipótese de um conficto na Venezuela se espalhar pelo Brasil, justificando uma intervenção, deve ser encarada como uma possibilidade nada remota. Os factos apontam nessa direcção e indicam que a mesma está a ser planeada há décadas. O financiamento dos movimentos proto-separatistas locais, como em Roraima, é feito pelos mesmos grupos que dominam os governos americanos, e de todo o mundo Ocidental. Portanto, não estamos a falar de pronunciamientos, mas sim de movimentos que se inserem no mesmo plano que agora está em execução na Ucrânia, na Tailândia e na Venezuela e que pode despoletar, como ficou claro na Síria, uma guerra mundial.

Com isso em mente, como afirmei nos posts anteriores, resolvi interpelar o meu antigo mestre, de modo a descobrir se os factos que ele não revelava lhe eram desconhecidos ou se eram simplesmente omitidos. Se estivesse diante do primeiro caso, saberia que ele é um fala barato, se estivesse diante do segundo, também, mas seria um bocado mais grave. Como afirmei antes, confiei na boa fé do senhor Olavo durante muitos anos, achando que os seus disparates em política eram erros de avaliação. Abaixo dou um exemplo de uma mensagem que enviei ao cavalheiro, um ano antes de me increver no seminário, facto que hoje ele nega, onde citei o economista Anthony Cyril Sutton, que o vi a citar alguns meses depois, mas sempre com o cuidado de esconder a face sionista do globalismo, para que fique claro que o Sr. Olavo sabe muito bem quem eu sou e que ao entrar no seminário não estava tão verde como a maioria dos estudantes que o fazem:





Ainda que lhe enviasse constantemente material que o desmentia em vários pontos, mas sempre com deferência e respeito, o cavalheiro continuou com a sua tenaz afirmação de que os EUA e Israel são entraves ao globalismo, encobrindo aspectos sem os quais a rede globalista não pode ser entendida, e ele não pode alegar que não sabe quem sou e que fui aluno seu, afinal, cheguei inclusive a fazer parte do grupo de estudos estratégicos e fui próximo de amigos pessoais do Olavo, como o senhor Luís Afonso:



Para que não restem dúvidas do quanto sou amigo do Luís Afonso, que também é amigo pessoal do senhor Olavo, que agora diz não saber que fui aluno seu ao mesmo tempo que afirma que sou nazi e/ou agente do laRouche, coloco aqui uma fotografia minha com ele:


Quanto à possibilidade de não ser conhecido no seminário, isso é ridículo pois cheguei a me corresponder directamente com vários alunos do Olavo, incluindo a senhora Graça Salgueiro, que é amiga pessoal dele. Tenho inclusive uma cópia da primeira mensagem que lhe enviei por e-mail, depois de várias conversas na rede social facebook, onde havia um fórum de estudantes do curso do senhor Olavo, no qual ele próprio se incluía (fórum criado pelo estudante José Roldão, também amigo meu):


O Heitor ficou bem chateado com a mensagem, apesar de ter tentado afagar o ego dele, mas isso não interessa. Após o começo das primaveras árabes, e quando ficou claro que a administração Obama era a mais sionista de toda a história americana, facto que ele omite, resolvi mudar a minha conduta e questioná-lo nas redes sociais, como afirmado nos posts anteriores. A pedido de alguns leitores, coloco aqui alguns exemplos de perguntas que dirigi ao meu antigo professor:



Para que não restem dúvidas de que ele afirmou que não era aluno seu, deixo aqui a segunda intervenção onde reforça a mentira e volta a se enrolar na própria trama:



Satisfeito por ter constatado que o senhor Olavo é desonesto intelectualmente e foge dos factos, ignorando-os ou fazendo piadas, de forma a fazê-los passar por banalidades, e isso enquanto os cristãos na Síria são massacrados por grupos apoiados e criados pelas elites sionistas, resolvi cortar relações com o cavalheiro, e aqui deixo a mensagem que lhe enviei através do site do Seminário de Filosofia, onde há uma página para enviarmos as mensagens directamente ao professor, para deixar ainda mais claro que ele me conhece bem e mente descaradamente:


Professor Olavo,


Venho por este meio comunicar a minha decisão de deixar o curso. Agradeço por tudo o que aprendi consigo no campo específico da filosofia, porém, afirmo sem temor que em termos históricos e políticos obtive provas suficientes de que o senhor segue uma agenda que me é evidente e que, em vista dos meus valores, me obriga não apenas a manter um afastamento pessoal e intelectual mas, sobretudo, me deixa apenas uma opção: o combate frontal.


Portanto, para que não me acusem de qualquer tentativa de aproximação para fins de espionagem ou sabotagem, coisa que não é da minha índole e desprezo, peço para que a minha conta no Seminário seja encerrada e comunico a minha decisão de também eliminá-lo dos meus contactos no facebook. Não simulo simpatia quando pego em armas.


Espero que a Providência o encaminhe noutra direcção e faça com que os seus dotes filosóficos sejam usados contra a agenda que o senhor afirma combater, mas favorece através da promoção da mão direita da revolução.


Adeus.


Carlos Alberto dos Reis Velasco

Resolvi que seguiria o meu caminho e só citaria o Sr. Olavo quando escrevesse a respeito do Brasil e da sua direita, mas tudo mudou a partir do momento que o Sr. Olavo resolveu usar a sua posição, ou seja, a de jornalista consagrado, professor de um curso com mais de um milhar de alunos (quando entrei eram poucas centenas) e com amizades influentes, desde jornalistas a empresários e artistas pop, para atacar directamente um jovem de dezenove anos que cometeu o erro de ser um tradicionalista. Para quem repete sempre que se deve defender os mais fracos contra os mais fortes, tal atitude assume tons de iniquidade ímpar. Ele faz age exactamente como os comunistas. Como pode um jornalista que tem o seu nome num dos livros mais vendidos do Brasil, que mete um pau mandado na Veja e que agora é citado em canais de televisão, para além de ter quase 50 mil seguidores no facebook e uns 5 mil amigos, difamar um jovem de 19 anos e se fazer de paladino do bem e defensor dos oprimidos? Bom, já há tempos via que esse era o modus operandi do cavalheiro, como prova a perseguição que ele promove, incentivando os seus asseclas,  contra o Poeta e Ateu, para dar um exemplo.


Não contente com isso, continuou a fazer o seu jogo e a apelar ao rótulo do anti-semitismo para denegrir católicos que se limitam a repetir o que afirma a doutrina da Igreja a respeito do judaísmo, sem jamais cairem no erro de promover perseguições contra "os judeus", ainda menos baseadas numa ideia de raça, como dá a entender o rótulo anti-semita, que ele sabe muito bem que é uma maneira de associar o adversário ao nazismo. Não, não queremos isso e qualquer um de nós, tal e qual os católicos que seguem a doutrina da Igreja, há de proteger um judeu se ele for perseguido por causa da sua religião ou raça. Da mesma maneira que atacamos o islamismo enquanto religião e isso não significa que desejamos promover um genocídio contra os muçulmanos, o que não nos impede de levantar a espada contra os que nos declarem guerra, o fazemos em relação aos judeus. Mas Israel e "os judeus", para o Olavo, devem ter o mesmo privilégio que o senhor Jean Willys reivindica para os gays:

Corrigido (23/02/2014)

6 comentários:

  1. Carlos, após ler os comentários dos teus "colegas de curso" fico surpreendido com a ingenuidade, ignorância e baixo nível dos mesmos. É que há mesmo muita infantilidade. A que propósitio se inscreveram eles num tal curso? Francamente básico.

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    1. Pedro,

      Há gente boa por lá, mas está a ser enganada. A maioria dos estudantes está muito verde e é facilmente conduzida pelo Sr. Olavo, que é uma raposa velha;)

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  2. Carago, Carlos!
    Face ao calibre das respostas e postura do "Guru", como é que tal personagem tem a importância que tem???
    Muito baixo. Eu desconhecia por completo essa faceta do cavalheiro que revela claramente o que ele é e ao que anda.
    Que nos sirva de lição. Há que apertar o crivo antes de declararmos qualquer pessoa como alguém digno de consideração especial.
    Acho piada ao estilo marialva desta gente, que recorre à piadinha boçal e ao insulto rasca, feito a uma distância que os protege de umas lambadas bem dadas e bem merecidas.

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    1. Pedro,

      É por possuir esses defeitos de carácter e ser bom nesse jogo rasteiro que ele foi escolhido. No fundo, ele faz o mesmo jogo dos populistas da esquerda, que é atiçar fogo nas pessoas. Enfim, é um agente provocador.

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  3. Infelizmente os desprovidos de conhecimento e sem auto-estima se deixam entorpecer por alguém que se auto intitula filósofo e vomita ódio contra o "comunismo" e se diz cristão, sendo incoerente com o líder Jesus que mais comunista impossível. Olavo é Uma piada! E de mal gosto.

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