domingo, 29 de setembro de 2013

Caveat emptor

Confesso que tenho dificuldades em acreditar que no mesmo dia, por acaso, surjam notícias que mostrem o primeiro-ministro e o seu maior opositor em situações semelhantes. Olhando para o que se passou, estou inclinado a pensar que o primeiro-ministro foi apanhado desprevenido por uma militante profissional, de modo a expor a sua faceta mais antipática (ver o meu post de ontem), para contrastar isso com a postura do senhor Seguro, que foi bem preparado para o momento "espontâneo". 

No meio disso tudo, sobressai a falta de qualidade dos caciques do PS naquilo que eles são especialistas: dar golpes. A artificialidade da situação e a péssima actuação de Seguro saltam à vista de qualquer um, incluindo os mais distraídos:


Quanto ao "choro", isso me faz pensar no artista que introduziu esse elemento na política brasileira, Lula da Silva, homem tão sensível e cheio de amor que chegou a namorar cabritas solitárias nos tempos em que se esforçou por ser o Don Juan do agreste. 

Quem quiser, que os compre, e não venha reclamar depois.

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