Sidi Muhammad agora admite
sua dívida intelectual com Guénon e Schuon. Mas só fez isso após ser
confrontado com a carta de Martin Lings e com a dissertação de mestrado
em que ficou demonstrada a exigência da conversão ao Islã para ser
aceito na tariqa do Schuon. O que ele omite é sua passagem pela tariqa
do Idries Shah, em São Paulo, no início dos anos 1980.
Não obstante, ele continua posando de inimigo dos perenialistas, o que é
verdade. O perenialismo condena o sionismo. Logo, só resta a Sidi se
opor e difamar os perenialistas.
O que me intriga é por que os perenialistas aguentam calados as
difamações de Sidi ? Só por que ele está nos EUA e fora do alcance da
justiça brasileira ?
Sidi é mitômano, paranóico, ladrão e vários perenialistas sabem disso.
Após ter sido impedido de se tornar o líder da tariqa do Idries Shah,
ele inventou que a tariqa era contra-iniciática e que o líder induzia as
discípulas a abortar. O líder da tariqa respondeu a inquérito policial
por infanticídio - que foi instaurado por determinação de um promotor de
justiça homossexual que era amicíssimo de Sidi -, mas nada foi provado
contra ele e o inquérito foi arquivado.
É também conhecida de vários perenialistas a passagem de Sidi pela
livraria Zipak no fim dos anos 1970. O dono da livraria, Luiz
Pellegrini, cedeu um espaço em seu estabelecimento para Sidi dar aulas
de astrologia. Um belo dia, após encerrada uma das aulas, Pellegrini
notou que todo o dinheiro do caixa tinha sido furtado. Sidi foi expulso
da livraria e teve de procurar outro lugar para continuar com seu curso
de astrologia.
Outro fato desabonador na biografia de Sidi - e também conhecido por
muitos perenialistas - foi o fim de sua amizade com Edson Filho, dono da
É Realizações. Edson, de boa fé, emprestou a Sidi vultosa quantia em
dólares para que ele realizasse obras em sua nova casa, na área rural da
Virgínia. Em troca, Edson pediu a Sidi que escrevesse um livro por ano
para que ele os publicasse. Mas Sidi Muhammad não escreveu nenhum. Como
vingança por ter sido enganado, Edson Filho criou o site Mídia Mais para
concorrer com o Mídia Sem Máscara. Edson ainda relatou a vários
perenialistas que tentava hospedar Sidi em hotéis de luxo quando ele ia a
São Paulo dar um palestra ou divulgar um livro, porém Sidi pedia para
ficar hospedado num hotel no Centro da cidade porque era perto de
prostíbulos. Foi por isso que a esquerda o apelidou de "filósofo de
bordel".
Esse é apenas um pequeno e breve resumo da biografia de Sidi Muhammad.
Mais detalhes vocês terão no meu romance O GURU, que estará nas
livrarias em 2015.