Em linhas gerais, aproveitando a questão dos refugiados “sírios”
e dos contínuos ataques terroristas, como se poderia descrever o quadro
político da Europa (sem esquecermos que tal arranjo é variável)? De um lado, à
esquerda, se defende a política de portas abertas e acolhimento das massas
humanas dirigidas para o continente. Do outro lado, à direita, se defende a intervenção
militar (no caso da Síria, sabemos, será usada apenas contra alvos previamente
marcados para dar tempo ao Estado Islâmico evitar baixas e prejuízos relevantes,
e contra as próprias forças de Assad), um maior rigor no policiamento da
sociedade, medidas de força em teoria dirigidas contra o terrorismo e um maior controlo das fronteiras. Na
práctica, quem está no poder acabará por fazer as duas coisas ao mesmo tempo,
ao menos se tiver condições para tal. Basta olhar para o que está acontecendo
na França do maçom Hollande:
Depois de mais de uma década de suposta guerra contra o
terrorismo, o que temos é um estado cada vez mais omnipresente e opressor em
relação aos próprios cidadãos, tão confiante da sua força que agora, no meio da
suposta guerra que põe em causa a nossa civilização, age com mais agressividade
do que em qualquer momento anterior no sentido de impor novos costumes pela
força, contrariando de maneira descarada a vontade da maioria e gerando ainda
mais polarização política, ou seja, dividindo ainda mais quando em teoria, ao
menos se houvesse uma verdadeira guerra contra uma ameaça à nossa civilização, ao
invés de uma guerra contra os europeus em que o terrorismo é apenas um instrumento,
se deveria unir.
A entrada de muçulmanos no continente europeu, promovida a
partir de cima, não apenas continua como é cada vez mais intensa, enquanto a guerra
contra a natalidade dos locais prossegue. Nas actuais condições, basta muito
pouco para se promover o caos no continente. Uma vaga de refugiados vindos da
Líbia e da Tunísia, algo ainda mais grave do que a actual lançada desde a Síria,
combinada a múltiplos ataques terroristas acompanhados por acções de provocação
lançadas por grupelhos de “extrema-direita” e “antifa”, todos bem controlados
pelos serviços de informação, num quadro de polarização política promovida
pelos partidos e de crise financeira, poderia chegar ao ponto de levar a um
princípio de guerra civil em algumas partes da Europa, nomeadamente na Grécia e
na Itália.
Em tal ambiente de caos, podem apostar, e não cessarei de
repetir a minha previsão pois estou cada vez mais convicto de que assim será, e
considero importante que todos retenham isso em mente, a esquerda e a direita repetirão
em uníssono por todo o continente: precisamos de mais Europa! Mais Europa, no caso,
significa mais centralização do poder em Bruxelas. O Tratado de Lisboa, aprovado
à força contra a vontade dos europeus, não deixa dúvidas a respeito disso:
Se nada mudar, o super estado europeu virá, com suas forças
policiais, militares e secretas, e um controle da fronteira será estabelecido
de facto, mas apenas para não deixar nenhum europeu sair da prisão europeia. Depois,
será fácil nos lançar numa guerra suicida contra a Rússia. Os que agora exigem medidas
de força contra a invasão muçulmana a regimes controlados pelos inimigos dos
europeus, ou seja, as mesmas forças que promovem tal invasão, não passam de ingénuos ou, o que é certo no caso dos dirigentes
de certos partidos que se dizem nacionalistas, agentes do regime. Não há volta
a dar. Para salvar a Europa é preciso, em primeiro lugar, que os europeus
reconquistem as suas nações, e tal só se fará com a eliminação da actual classe
política e, mais importante, da elite que domina a rede na qual a classe
política está presa. Entregar mais poderes aos actuais senhores da Europa é colaborar
com a destruição do continente.
Por cá, infelizmente, estamos à mercê dos acontecimentos
exteriores pois não existe nenhuma
oposição organizada, porém, a homogeneidade da população e a coesão social são
um factor positivo que pode fazer a diferença num ambiente de flirt com o caos.
O melhor a fazer, na realidade actual, é simplesmente voltar as costas aos
partidos, sem excepção, e desligar a televisão, boicotar os jornais e ignorar as
rádios, preparando-se para viver sem estado e, até lá, viver ao nosso próprio
ritmo, sem se deixar levar pelas ondas de emoção promovidas a partir dos meios
de comunicação de massa. A falsa austeridade deixou a nação mais fraca e o
actual governo dará o tiro de misericórdia nas finanças públicas. Acrescentando
a isso o resultado das eleições e as movimentações dos partidos do regime, nada
se pode esperar a não ser a continuação da escalada na agressividade do discurso dos
políticos e dos militantes. Resumindo: a
crise política intensificará a crise económica e a crise económica
intensificará a crise política.
A intenção por detrás disso, para variar, é gerar mais
demanda pela tal “Europa”. Nada de surpreeendente, ainda mais porque o
descaramento chegou a tal ponto que António Costa, Passos Coelho e Paulo Portas
foram prestar vassalagem aos senhores do mundo nas reuniões Bilderberg e alguns jornais chegaram a citar o facto, ainda que sem dar destaque ao mesmo, minimizando o assunto (a omissão do facto, amplamente conhecido, acabaria por levantar suspeitas). Se não
cairmos no erro de tomar partido, do quadro confuso pode sair uma oportunidade.
O novo governo é fraco e um dos partidos da coligação, o PCP, é contra o euro, contra a participação na União
Europeia e contra a NATO, ao menos em retórica. Se a ordem for preservada e a
calma mantida, talvez tenhamos uma oportunidade para lançar um grande movimento
de resistência civil e colocar em pauta os três pontos urgentes da nossa
política, que são exactamente aqueles que o PCP defende, ao menos em retórica:
sair da NATO, sair da União Europeia e sair do euro.
Quem toma partido à esquerda ou à direita toma partido
contra Portugal em favor da sua reducção a província administrada a partir de
Bruxelas e, pior ainda, é cúmplice das perseguições políticas que virão e da
mortandade que resultará da guerra em que nos querem meter. De resto, peço para que ao menos
todos tenham um bocado de respeito próprio. O desprezo dos senhores do mundo pelos
portugueses, não sem razão, chegou a tal ponto em que que até mesmo um agente da inteligência
americana que escreve para um blogue pseudo-monárquico mantido pelo protégé do
maçom Adelino Maltez dá as pistas todas, nos tomando por idiotas:
A Síria trabalhava para construir um reator nuclear, nas proximidades de uma fortaleza dos templários, quando foram atacados por ISRAEL e tiveram o reator destruído - Portanto, a Guerra da Síria é uma ofensiva de ISRAEL, similar a que é sofrida pelo Irã.
ResponderEliminarhttp://www.spiegel.de/international/world/the-story-of-operation-orchard-how-israel-destroyed-syria-s-al-kibar-nuclear-reactor-a-658663.html
Pelo que se sabe, os EUA é quem treinou tropas sírias e os enviou para trabalhar para a Al-Qaeda.
https://www.washingtonpost.com/world/national-security/pentagon-us-trained-fighters-have-not-joined-forces-with-al-qaeda/2015/09/23/a75d1080-6203-11e5-8e9e-dce8a2a2a679_story.html
Depois eles enviaram munição e suprimento, e a Al-Qaeda passou a se chamar ISIS
http://www.bbc.com/news/world-middle-east-34368073
A inteligência alemã assinou em baixo todas as acusações de armas químicas em solo sírio, e era necessária uma coalizão da OTAN para invadir a Síria
http://www.theglobeandmail.com/news/world/german-intelligence-has-evidence-of-mustard-gas-use-by-islamic-state-group/article26247276/
Depois os alemães revelaram que a inteligência havia sido sabotada pela CIA
http://www.spiegel.de/netzwelt/netzpolitik/cia-hatte-direkten-zugriff-auf-deutsche-telekommunikation-a-1051407.html
E que um agente duplo americano havia plantado as informações falsas sobre as armas químicas
http://www.nytimes.com/2015/08/21/world/europe/germany-treason-charges-for-spy.html?_r=1
Os EUA chegou a alegar que hackers do exército Sírio haviam hackeado o escudo anti-míssel da OTAN, e por tanto, deveriam ser invadidos pela OTAN em retaliação.
http://www.welt.de/wirtschaft/webwelt/article143677997/Steuerten-Hacker-Raketenstationen-der-Bundeswehr.html
Jorge Velasco, Carlos Velasco, Caio Rossi:
ResponderEliminarExiste alguma ligação entre o Sionismo e o Perenialismo?
Vejam: https://youtu.be/zd9iBvvvidY
Sem dúvida, a esquerda facilita a desordem e a direita entra com a "solução" que interessa ao poder.
ResponderEliminarClaramente o globalismo detesta o Islã e quer sua destruição futura no oriente médio como religião- (mas não o fim dos grupos terroristas)- assim, agora o usa como massa de manobra. Entendo que a curto prazo eles querem justificar uma investida bélica na Síria pra derrubar Assad, facilitando a posterior tomada do Irã, o cercando por todos os lados. Mas a longo prazo, será que querem transformar a europa num continente islâmico? Isso que estou em dúvida, pois é fato que querem os cidadãos todos ateus e liberais, sem família ou tradição, o oposto do que o Islã oferecerá para a europa.
Penso que, na verdade, eles querem é "ocidentalizar" os islâmicos que vão pra Europa, pois, mesmo que o número de islâmicos continue crescendo, ainda assim não terão força(muito menos unidade) para bater de frente com o poderio de Bruxelas.Estão transformando a Europa em uma Iugoslávia pra depois transformá-la em um novo EUA versão moderninha.
Eliminarhttp://www.thecommentator.com/article/5632/uk_muslim_population_of_26_million_by_2051 SigaTheCommentator
ResponderEliminarPopulação do Reino Unido muçulmana de 26 milhões até 2051?
http://newobserveronline.com/the-extermination-of-whites-in-europe-we-are-the-last-3-german-children-in-our-school/
O agente sionista, E AGENTE DA DESINFORMAÇÃO Julio Severo, está desesperado por a Russia ter acabado temporariamente com os planos dos governos maçônicos americano e israelenses.
ResponderEliminarJulio colocou um artigo de um neo-conservador, que o próprio Julio não apoia, para tentar induzir os seguidores da sua seita a culpar a Igreja com a invasão dos imigrantes na Europa.
http://juliosevero.blogspot.com.br/2015/11/igreja-catolica-recebe-milhoes-de.html