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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Algumas palavras a respeito da agressão contra a Síria



A rejeição da guerra contra a Síria por uma pequena maioria da Câmara dos Comuns foi uma boa notícia, afinal, agora Obama ficará ainda mais isolado, contando apenas com outro apoio "significativo": o governo francês. Porém, terá que fazer uma guerra sem consultar o Congresso, ignorando a Constituição - para variar - e o facto de apenas 9% dos americanos apoiarem a agressão. O que dizer da ideia de representatividade e da independência de poderes diante desses factos? Os liberais que respondam!

Relativamente à França, onde o governo mais impopular das últimas décadas promove uma guerra cultural e policial contra a população nativa para impor uma agenda que ela rejeita em massa (coisa que Assad nunca fez), não haverá esse tipo de embaraço, afinal, o parlamento está muito mais bem controlado e o governo francês não se preocupa com esse tipo de formalidades. A verdade é que o governo francês já está em guerra, não declarada, com a Síria, como provou a captura de comandos franceses pelas forças sírias no ano passado, notícia omitida dos grandes media, detalhe volta a nos remeter à falácia da teoria liberal da independência dos poderes e da suposta liberdade de imprensa. Como é possível que tudo isso aconteça e ninguém seja responsabilizado? Para nós, acostumados à política portuguesa (brasileira também, no meu caso), não é difícil responder a questão, mas apenas se quisermos chegar à verdade ao invés de agradar a audiência com um discurso iluminista.