Aquele médico de avental, amigo das criancinhas, pagará um bom preço por essa cabeça.
Não entro em discussões a respeito de temas que não domino,
por isso, nada direi a respeito das posições teológicas dos meus colegas, me
limitando a aprender algo a respeito do assunto. A discussão em torno da
natureza da Trindade transcende de largo os meus conhecimentos,
assim como a questão da Infabilidade Papal. Tudo o que
conheço a respeito desses temas foi adquirido a partir de leituras sobre outros assuntos onde essas questões eram tratadas por alto, e isso, para
mim, é insuficiente. Ao longo da minha vida, aprendi que o conhecimento
adquirido em artigos, monografias, discussões, aulas e documentários pode
muitas vezes estar em contradição com o que apreendemos quando vamos investigar
o assunto por conta própria, absorvendo tudo o que foi escrito a respeito dele.
Dito isto, passo para um tema abordado tangencialmente num post do Orlando
Braga a respeito da infabilidade papal, que não põe em causa o que foi escrito
pelo mesmo a respeito da infabilidade, o
que não estou em condições de averiguar, e nem coloca em causa a possibilidade
de que a Santa Sé agiu motivada mais por considerações de poder do que por outras razões relativamente à dita
unificação italiana, apesar de muitos factos desmentirem essa hipótese. Porém, o mesmo não pode ser dito do movimento
por detrás do risorgimento, que, aparte as motivações de idiotas úteis seduzidos pela retórica liberal e socialista, foi exclusivamente um movimento de busca de poder e recursos.