segunda-feira, 26 de outubro de 2015

The One World Religion Unveiled. Part 4: Hindu Metaphysics vs. The Holy Trinity


A quarta parte da exposição do professor Caio Rossi sobre o perenialismo, que não hesito em definir como fundamental para a compreensão do que se passa nos bastidores da política mundial, inclusive para se perceber o comportamento "aparentemente" suicida das elites globalistas, já está disponível. Pedimos desculpas aos que não dominam o inglês, mas a importância do assunto exige que o mesmo seja exposto numa língua acessível ao maior número de pessoas a nível mundial.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Algumas palavras a respeito das capacidades militares russas, e a respeito da nossa grande escolha...

Traduzindo para linguagem animal: o Chihuahua ladra para o Urso.

Ontem, ao escrever a respeito da decisão de Putin em utilizar uma das novas tecnologias militares na guerra da Síria, o que mais uma vez aponta para aquilo que venho afirmando, ou seja, que Putin não deseja a guerra mas está a tentar evitá-la e ao mesmo tempo sobreviver politicamente na Rússia, condição sine qua non para que a mesma sobreviva pois é a garantia para que consiga passar por uma restauração que só pode ser feita com a transição do regime democrático a ela imposto para um regime com legitimidade histórica e religiosa, afirmei que a Rússia tem capacidade para destruir a capacidade militar do mundo ocidental em quinze minutos, ou até menos.

Ao conversar com um amigo, notei que ele pensou que estava a exagerar, e cheguei à conclusão de que deveria ser um bocado mais específico. Assim, partilharei um cenário possível da maneira mais sucinta, e depois farei a observação que talvez abra os olhos dos que não perceberam o que se passou na Síria.  Levarei em conta apenas o arsenal nuclear e as tecnologias de mísseis e submarinos, com exclusão dos sistemas que agora os russos provaram que não apenas existem mas que, sobretudo, são eficazes e contra os quais não temos contra-medidas. Imaginem que Putin chegue à conclusão de que a Rússia foi encurralada e não tem opção à guerra, ou melhor, que a opção à guerra, cuja cadeia de eventos que iniciará acabará por pôr em risco a existência da Rússia, e não falo do risco vindo do Ocidente, é melhor do que a destruição certa da Rússia pelas forças do globalismo.

Afinal, Brokeback Mountain fica na Virgínia...



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Xeque-mate russo na Síria e na Ucrânia


Perguntem ao comandante do USS Donald Cook o que ele pensa de um possível conflicto com a Rússia...

Diante da quantidade de fontes seguras que afirmam o mesmo em relação a um ponto particular das guerras na Síria e na Ucrânia, relativo à utilização de um dos sistemas  ligeiros de contra-medidas electrónicas desenvolvidos pelos russos nas últimas duas décadas, e nem falamos do sistema mais sofisticado, é seguro dizer que Putin deu um xeque-mate no globalismo.

A última jogada desesperada que sobrava aos globalistas, que era provocar um incidente entre aviões russos e turcos para criar o pretexto necessário para um conflicto com a NATO, já não pode ser jogada. Os aviões turcos, assim como todos os aviões não russos, são obrigados a voar às cegas e não podem sequer contar com o apoio de sistemas de radar baseados em terra. Para piorar, os russos estão equipados com os melhores sistemas de radar passivo existentes.

Quando do início da ingerência na Síria, no dia marcado para o início do ataque americano, relatei o episódio não confirmado oficialmente de desvio de dois mísseis de cruzeiro americanos depois de disparados por um navio e por um submarino, o que levou à recusa da parte dos comandantes americanos em prosseguir com as ordens de Obama. O que se passa agora é ainda mais significativo. Para se ter uma ideia do que é o sistema de contra-medidas electrónicas usado pelos russos, basta ler o seguinte relato, relativo a um evento do ano passado, com atenção:

“The US destroyer USS Donald Cook, equipped with Tomahawk cruise missiles entered the neutral waters of the Black Sea on April 10, 2014. The purpose was a demonstration of force and intimidation in connection with the position of Russia in Ukraine and Crimea. The appearance of American warships in these waters is in contradiction of the Montreux Convention about the nature and duration of stay in the Black Sea by the military ships of countries not washed by this sea. In response, Russia sent an unarmed bomber Su- 24 to fly around the U.S. destroyer. However, experts say that this plane was equipped with the latest Russian electronic warfare complex. According to this version, Aegis spotted from afar the approaching aircraft, and sounded alarm. Everything went normally, and the American radars calculated the speed of the approaching target. But suddenly all the screens went blank. Aegis was not working any more, and the rockets could not get target information. Meanwhile, Su-24 flew over the deck of the destroyer, did battle turn and simulated a missile attack on the target. Then it turned and repeated the maneuver. And did so 12 times.”

O facto dos russos se permitirem a usar um sistema desses na Síria, ainda por cima ininterruptamente, revelando parte das suas capacidades para dissuadir ao invés de guardar uma arma para surpreender, prova mais uma vez que Putin está empenhado em jogar alto e arriscar tudo para tentar evitar uma guerra mundial, e há mais um ponto a se ter em conta, que todos os especialistas de gabinete negarão (para variar), e que reforça essa conclusão: se a Rússia desejar, pode acabar com a capacidade militar e, consequentemente, com os regimes das nações ocidentais em quinze minutos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Factos a se ter em mente antes de se embarcar em qualquer tipo de triumphalismo pueril

Putin, ao contrário da maior parte dos seus apoiantes, 
não subestima a capacidade do inimigo. Ainda bem!



Já não me espanto com a ingenuidade de muitos que até abriram os olhos para algumas realidades, afinal, a formação de quase toda a gente é sobretudo teórica e falta interesse por certos estudos sem os quais é impossível se fazer apreciações bem fundamentadas da realidade.

A intervenção na Síria não foi desejada por Putin, mas a opção era bem pior. Para a Europa Ocidental, tanto melhor que Putin tenha sido obrigado a intervir, porém, o que se resolverá na Síria será mais do que compensado pela continuação da política de desestabilização do mundo islâmico no Norte de África. Enquanto isso, os parvalhões ainda perdem tempo discutindo coligações e questões partidárias e, para variar, serão novamente surpreendidos pelos eventos, para depois discorrer a respeito dos mesmos fazendo de conta que entenderam a questão.

Creio que em breve veremos uma onda de "refugiados" a cruzar o Mediterrâneo de Sul para Norte, e esta será muito pior. A União Europeia precisa urgentemente dessa crise para colocar os instrumentos previstos no Tratado de Lisboa, e nos seus anexos, em práctica, varrendo do mapa o que sobrou das soberanias nacionais e exercitando os poderes previstos, que incluem inclusive a pena de morte para dissidentes em caso de crise.

Os pseudo-nacionalistas, por burrice, no caso da militância, e conivência, no caso da maior parte das lideranças, aplaudirão o surgimento de "uma outra União Europeia", e nisso estarão alinhados com a esquerda e com a direita abertamente pró-regime, que concordarão no ponto essencial: esta crise é grande demais para ser resolvida a nível nacional e pede uma "solução europeia". Já aqui escrevi a respeito deste ponto e hoje mesmo já temos uma indicação de que o plano é mesmo seguir com a velha cartilha. O descaramento é gritante:

Hollande defende ação de europeus para evitar guerra total na Síria e região 

 


Sublinho algumas declarações proferidas hoje:

- Se a Europa não conseguir demonstrar unidade diante das crises, será o fim do bloco. (Hollande, governador da França Ocupada).

- Não é um debate sobre menos ou mais Europa; é entre a afirmação da Europa ou o fim dela. (Hollande, a respeito dos europeus patriotas defensores da saída do euro e da independência das suas nações sob ocupação).

- São centenas de milhares os refugiados que perseguem um projeto de esperança, que veem na União Europeia um território de paz, prosperidade e justiça. (Felipe, o actual usurpador liberal do trono de Espanha, escondendo o facto de que os serviços de inteligência estão usando os refugiados como escudos humanos para se introduzir dezenas de milhares de terroristas na Europa, facto confirmado pelos próprios russos e por dezenas de fotografias na rede).

- Erguer barreiras e se fechar na era da internet é uma ilusão. (Merkel, governadora da Alemanha sob ocupação defendendo a acção de desestabilização da Europa empreendida a favor da centralização em Bruxelas).

- Nenhum problema será resolvido dessa forma, ao contrário, surgirão problemas ainda mais graves. (Merkel, para deixar claro que qualquer problema ou solução devem ser usados como oportunidade para a construcção da ditadura tecnocrática internacionalista sedeada em Bruxelas).

Voltando à Síria, volto a frisar um outro ponto que já mencionei. Estou convicto de que os globalistas exercerão uma maior pressão sobre a Rússia pois a mesma insiste em resistir, ao invés de se acomodar à ordem que desejam impor ao mundo. A postura de Putin é notável. Apesar das dificuldades crescentes, ele não se deixa abater, mantendo-se firme. Seria tão fácil entrar em acordo...

Mas ele continua firme, até porque, mesmo que fosse tentado, não se deixaria levar pelo medo, enganando a si próprio. Putin saberia muito bem que ao aceitar ofertas do cartel bancário, apenas compraria tempo, e acabaria por ser sacrificado mais tarde. Assim, podemos esperar que a parada na Ucrânia vai aumentar bastante. Os sinais são claros e no Reino Unido já se fala abertamente em guerra. Para o bloco globalista, forçar a entrada de Putin numa guerra na Ucrânia, isolando-a aí, seria um golpe e tanto.

Na própria Síria a situação pode se tornar difícil, muito difícil. Israel, Arábia Saudita e a Turquia têm força mais do que suficiente para causar muitos problemas, forçando os aviões russos na zona a constantes missões de interceptação, de preferência, de maneira bem agressiva para ver se os russos mordem o isco. Aqui, minha aposta é que forçarão a mão usando a força aérea turca pelo facto desta nação fazer parte da NATO. Poderia descrever todas as forças aéreas das nações alinhadas com o globalismo naquela área, mas ficarei apenas pelas nações que realmente contam no ar, Israel, Turquia e Arábia Saudita, dando informações apenas a respeito da aviação de caça:


E combustível não faltará, como devem imaginar, só para começar a longa lista de problemas logísticos que condicionam a acção russa naquela zona, e favorecem a má vizinhança da Síria. Portanto, é melhor não embarcarmos em triumphalismos bobos e nos prepararmos para um jogo bastante longo onde não há vencedores por antecipação. Putin sabe disso e é por aí que se pode ter uma medida exacta da sua grandeza. Não há mérito nenhum no êxito sem risco, ou na temeridade irresponsável, e disso podemos estar seguros que Putin está imunizado. 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Agora fica difícil negar que o Hamas é um instrumento de Israel

Quando nem o Wall Street consegue mais negar, é porque é ainda pior do que imaginamos.

Quem investigou a história do Hamas, sabe bem que ele foi fundado por iniciativa dos serviços secretos israelitas, como forma de justificar a política israelita de anexação dos territórios palestinos. O Hamas mais não faz do que eliminar a verdadeira oposição a Israel e promover uma política de quebra de acordos e violência estúpida contra civis que apenas serve para que a invasão israelita acabe legitimada. Nada disso é novo. Durante o mandato britânico, nos tempos em que Herbert Samuel (adivinhem a origem do cavalheiros?), amigo dos Rothschild, era governador, o tio de Arafat, Amin al Husseini, foi elevado a Mufti de Jerusalém. Graças a isso, se conseguiu eliminar toda a liderança palestina que não fazia o jogo do sionismo e se criou a polarização necessária para que o mundo viesse a aceitar a criação de um estado biónico vassalo da mais poderosa família do mundo...

Hamas: Russia’s interference in Syria is unacceptable 

sábado, 3 de outubro de 2015

A difícil posição de Putin

A continuar assim...

Os factos acumulados desde o princípio da ingerência globalista na Síria não deixam dúvidas a respeito das intenções de Putin para o Médio Oriente, e por sua vez realçam o papel que a Rússia de Putin tem tentado exercer no mundo, que é o de uma força comprometida com a estabilização da balança, encontrando uma fórmula de equilíbrio entre a soberania das nações e as condições possíveis de exercício desta mesma soberania num mundo já semi-globalizado. Está claro que Putin sente desconforto perante a semi-globalização, e mais ainda que não está disposto a promover a desestabilização para invertê-la em favor de um retorno ao bilateralismo como base das relações internacionais, promovendo apenas movimentos lentos e seguros para não causar mais estragos do que benesses.

Do outro lado, a disposição é diversa, como bem prova o facto de ter sido o bloco ocidental - e seus satélites - o agente de transformação brusca e de promoção do caos em quase todo o mundo. Desde as nações do sudeste asiático, passando por África e chegando às Américas, a Rússia tem exercido o papel de estabilizadora, e o mesmo vale para o Médio Oriente. A China, por sua vez, tem exercido ambos os papéis, assumindo um papel estabilizador discreto nalgumas partes, como no Médio Oriente, e claramente desestabilizador em África. É importante levarmos isso em conta para avançarmos em direcção à Síria, onde agora a Rússia actua militarmente num teatro de guerra encravado entre  Israel, nação chave do globalismo, e a Turquia, membro da aliança atlântica. Reparem que isto não é pouca coisa. Notícias como as que se seguem não são simples notas de rodapé pois indicam que Putin, que desde sempre tem sido cauteloso ao lidar com Israel, está disposto a tudo:

Seis “cazas” rusos ponen en fuga a cuatro F-15 israelíes

Russian and Israeli Aircraft Narrowly Avoid Duel Over Syrian Coast

Israeli strikes in Syria may draw Russian grousing, but little else

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Retirando o Véu de ISIS

 Cogumelo kosher...

Há pouco cruzei com o artigo abaixo:

Isis planning 'nuclear holocaust' to wipe hundreds of millions from face of the earth', claims reporter who embedded with the extremists

 

A ocasião diz tudo a respeito da "notícia", e os meios que agora andam a divulgar tais informações não deixam dúvidas sobre o do que se prepara nos bastidores da política, ou melhor, onde se faz a verdadeira política. Lamento, meu caro, mas se perdes tempo ouvindo o que dizem os "políticos" e acha que na Assembléia da República de decide alguma coisa, então és uma criança. 

Para que se compreenda onde quero chegar, recomendo dois artigos que achei numa busca apressada, só para facilitar o trabalho do leitor:


Sen Graham Warns of Nuke Strike After Missing Warheads Report

 

Para que não me acusem de ser demasiado negativo, termino este post com uma música que lembra tempos felizes. Saudades da guerra fria...