Retomando o trabalho de exposição começado há algum tempo, hoje decidi abordar o Instituto Cultural Lux et Sapientia e o Centro Cultural Landmark. Após vários meses investigando os institutos mencionados, que mais não servem do que para introduzir discípulos nos círculos mais restrictos da organização de Sidi Muhammad Ibrahim (Olavo de Carvalho), constatei que no fundo estes são apenas uma reinvenção do COF de Curitiba (Sim, o tal que Sidi Muhammad afirma ter sido infiltrado por tariqueiros, acabando em orgias e num exorcismo), ou seja, tudo mudou para continuar na mesma.
Os directores e o núcleo continua o
mesmo, desde os professores até os organizadores do curso, com destaque para Sidi
Ibrahim Isa (Tales de Carvalho, com quem o Olavo “não falava há mais de dez
anos”...), Sidi Ahmad (Luiz Gonzaga de Carvalho, ou Gugu), Luciane Amato e Eduardo
Dipp, e mais uma vez parece ter havido infiltração por gnósticos e
luciferianos. Assim, como favor, usarei o Prometheo para informar Sidi Muhammad
Ibrahim que os seus institutos foram novamente infiltrados e desvirtuados do
seu catolicismo schuoniano sui generis. Começarei pelo próprio nome dos
locais.
Landmark, para quem estudou a maçonaria,
é uma palavra com um sentido bem claro e até a WIKIPEDIA possui uma entrada
sobre o tema:
Não bastando uma coincidência, eis que Sidi
Muhammad Isa também comete uma “gafe gnóstica” bastante evidente, escolhendo o
nome Lux et Sapientia para o seu instituto. A palavra Lux é usada como referência
a Lúcifer, o que traz a luz e o saber. A luciferiana Alice Bailey, para ficarmos por um
exemplo que o próprio Sidi Muhhamad conhece, fundou o Lucifer Trust na Onu para
difundir material New Age, posteriormente mudando o nome para Lux Trust, de maneira a torná-lo
menos indiscreto, e depois para Lucis Trust..
Mas essas não passam de pequenas “coincidências”,
relativamente inócuas. Passo agora à análise de algumas aulas ministradas nos
tais institutos. A primeira aula que abordo foi ministrada por Sidi Ahmad, que num
tom sereno, recorrendo ao uso de personagens centrais do cristianismo, descreve
um pacto satânico, provocando os alunos com insinuações pouco discretas. Cada
cor corresponde a um estado de consciência do aluno, representando o negro o
roxo e o azul a saida das trevas e o reconhecimento de um saber, movimento que
ele descreve como ascendente. A seguir, descreve as cores verde, amarela e
vermelha, e explicando o processo descendente. Aqui começa o aliciamento gnóstico,
onde ele deixa bem claro aos alunos que apenas o "elemento que desceu do Céu” o poderá levar para o Céu. Não é
preciso muito esforço para constatar que ele descreve Lúcifer, o anjo caído que
traz a luz e dá conhecimento ao homem... A aula prossegue e são enumerados
todos passos todos para o aluno tomar
posse da qualidade ou virtude que deseja , com a advertência de que o “professor”
não pode fazer nada daquilo em aula, mas apenas instruir o aluno pois ele terá
de fazer isso por si próprio. Contei mais de 40 provocações numa aula de uma
hora e 50 minutos. Pedi a alguns padres que analisassem o conteúdo e todos eles
confirmaram que se trata de uma aula de iniciação luciferiana.
Diante do achado, acabei por investigar
mais a obra da seita que parece se infiltrar em todas as obras de Sidi
Muhhamad, tendo inclusive cooptado o seu filho. Assim cheguei à eloquente aula
de “Indrodução à Vida como Narrativa”, da Srª. Luciane Amato, velha companheira
de Sidi Muhhamad. Aqui, aparentemente, deixamos o misticismo do Gugu e mergulhamos no mundo literário. As cores
deixam de ser a ferramenta para a descrição da iniciação luciferiana, que passa
exemplificada por supostos métodos de reflexão literária. Tal e qual o Gugu,
ela insiste com veemência na necessidade de se "mergulhar " na própria
alma, e usa o termo "tomar posse" como palavra código para o pacto
satánico. Tenta seduzir os alunos perguntando repetidamente aos alunos se estes
sabem quem são e qual é a vida que realmente desejam viver, fazendo o mesmo
jogo que Gugu faz com as cores, em especial com a amarela e a vermelha, as
cores da interiorização e da decisão. Ao longo da aula achei cerca de 20 provocações
luciferianas/gnósticas.
Como não há duas sem três, temos ainda uma
aula ministrada pelo professor e poeta Eduardo Dipp. Apesar de ser artista, é
menos articulado que os personagens das aulas anteriores se limitando a recitar
poemas escolhidos pelo seu conteúdo gnóstico, ou que podem se assim
interpretados. Entre os poetas citados, destaco o nome de “Dante” Gabriel
Rosseti.
Com isso, tendo em conta que foi o meu
primeiro e provavelmente último post no Prometheo, aproveito o clima religioso
e me despeço desejando a todos um Feliz Natal, especialmente à família Dipp, logicamente com muito cuzcuz, peixe e nada de álcool...
Texto escrito por Jorge Velasco
* Por consideração à criança, que foi identificada pelo pai numa rede social, progenitor que ao invés de proteger a sua identidade e afastá-la do casal luciferiano da fotografia, preferiu usar a própria cria, a qual deveria defender, para fazer uma ameaça judicial, apaguei o rosto dela. Um pai de tal qualidade, na minha opinião, deveria perder a guarda dos filhos. Ass: Carlos A. R. Velasco
Não deixem de ler: Sexo, Sufismo e Mentiras: Quando Olavo é Traído por Sidi
* Por consideração à criança, que foi identificada pelo pai numa rede social, progenitor que ao invés de proteger a sua identidade e afastá-la do casal luciferiano da fotografia, preferiu usar a própria cria, a qual deveria defender, para fazer uma ameaça judicial, apaguei o rosto dela. Um pai de tal qualidade, na minha opinião, deveria perder a guarda dos filhos. Ass: Carlos A. R. Velasco
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