Meu partido é o Brasil. Morte às facções!
Diante da possibilidade de dois
candidatos internacionalistas de facções opostas chegarem ao segundo turno,
possibilidade que coloca, independentemente do resultado, a legitmidade da
eleição em causa e ameaça fracturar o Brasil, abrindo portas para uma era de
desorientação, golpes militares, convulsão social, separatismo e de guerra
civil, o que não apenas coloca o Brasil, já sob cerco, numa posição de
fragilidade total em relação aos grandes poderes internacionais numa fase de
mudança, mas até mesmo à beira de um processo de “congolização”, com um têmpero
colombiano e haitiano para tornar o caldo ainda mais intragável, sinto-me na
obrigação de tomar uma posição clara em relação ao que devemos fazer.
Em primeiro lugar, peço a todos
serenidade perante os números divulgados pelas sondagens. Os números até são um
bom indicador da dinâmica das candidaturas, mostrando quais ganham peso e quais
perdem importância, mas são ligeiramente manipulados para pressionar o
eleitorado a levar Bolsonaro e Haddad ao segundo turno. Olhando para os
números, levando em conta o que foi feito no passado pelos mesmos institutos de
sondagem que hoje tentam manipular o eleitor, posso vos garantir que na
realidade o verdadeiro quadro de intenções de voto deve se aproximar do
seguinte:
Bolsonaro (é Mourão):
26%
Ciro Gomes: 14%
Haddad (é Lula): 11%
A liderança petista faz de tudo
para instigar seus militantes a atacar em massa os grupos virtuais de apoio a
Ciro Gomes, e a imprensa corporativa, à esquerda e à direita, dá destaque às
duas candidaturas internacionalistas e pautam a discussão política na agenda
fracturante que favorece Bolsonaro e Haddad na tentativa de desmoralizar os
apoiantes de Ciro Gomes, qe ganharia se a pauta fosse dominada por temas
económicos, políticos e geopolíticos, mas nada conseguirão. Quem vota em Ciro
sabe o que está a fazer e na verdade o que vai acontecer é que Ciro ganhará
votos de Haddad e do próprio Bolsonaro, para além de ter um potencial de crescimento maior entre os
indecisos devido ao facto de ser o candidato com menor rejeição no eleitorado e
o único com consistência. Caros, mantenham o moral elevado pois é isso que
contará para o êxito. Uma victória épica nos aguarda se nos mantivermos
impassíveis e tenazes, até porque Haddad tende ao desgaste já que a sua vida
pública é um desastre. Será a maior ruptura política a nível mundial desde a
subida de Putin ao poder!
Porém, temos de nos preparar para
todo o tipo de cenário, incluindo a fraude eleitoral, e por isso não podemos
deixar de pensar no que fazer se tivermos um segundo turno disputado entre
Bolsonaro e Haddad, até porque a resposta que daremos a essa possibilidade influirá
no primeiro turno. Mais do que tudo, é preciso mostrar firmeza e rejeitar
qualquer pacto com o petismo. Temos é de abrir os olhos dos petistas para que
saibam que estão a ser enganados numa farsa liberal que usa a agenda
fracturante para paecer uma alternativa à Bolsonaro. Não por acaso, o mesmo
Paulo Guedes que manda na agenda económica de Bolsonaro foi convidado por
Haddad para a mesma posição, o tal Haddad que é Lula e hoje faz acordos com o
coronelato do centrão e com os bancos, a começar pelo gangue do Itaú! É ou não
é a reedição do que o PT já fez? Os bandidos do PT que saibam desde já que
ficarão isolados e não contarão com o nosso apoio. Quem apoia Ciro é patriota e
não faz acordo com bandido, seja de direita, seja de esquerda!
Mas não podemos arriscar mais um
governo internacionalista, ainda mais um que instigará a divisão interna, como
seriam os casos dos governos PT ou Bolsonaro. Portanto, o que fazer se houver
um segundo turno entre Lula (Haddad) e Mourão (Bolsonaro)?
A resposta, meus claros, é a
seguinte:
Diante da certeza de ruptura
institucional, anomia das instituições, desordem civil e escalada da luta
política, isso num quadro onde a ingerência internacional no Brasil e no
continente sul americano é intensa e feita às claras, temos o DEVER de não
sermos cúmplices na implosão do Brasil, boicotando o segundo turno, e de pedirmos
aos sectores nacionalistas das forças armadas que intervenham, em coordenação
com todos os sectores políticos não corrompidos, para repor a normalidade, o
que só pode ser conseguido com a conclusão, sem interferência ou viés político,
das investigações da Lava Jato, hoje instrumentalizadas politicamente. Todos os
políticos envolvidos em esquemas de dilapidação do erário, e todas as formações partidárias que dão
cobertura a tais grupos de interesse, deverão ser excluídos da vida, e se
deverá preparar novas eleições num prazo
realista estipulado logo no seguimento da acção preventiva. Até lá o comando
executivo da nação deverá ser atribuído ao actual chefe das forças armadas
brasileiras em coordenação com um colegiado composto por seis militares,
representando as forças armadas, e sete políticos de expressão nacional
representando as várias tendências políticas. Quanto ao prazo, considero que um
ano é o ideal.
É um risco, até porque a
“comunidade internacional” se apressará em condenar o movimento, a que chamará
e golpe, e tentará a velha táctica de condenação internacional, isolamento do
regime e apoio à sabotagem do mesmo por intermédio de forças internas, na
espectativa de criar um ciclo vicioso como o actualmente existente na
Venezuela, onde a repressão cria resistência e a resistência justifica um
aumento da repressão. Mas se as forças armadas não agirem, num hipotético segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o
Brasil, e o próprio continente sul-americano, serão varridos pelo caos que hoje
reina em grande parte da África Subsaariana, dos países árabes desestabilizados
pelas primaveras e na Ucrânia.
Difícil é saber quem é quem nas forças armadas
ResponderEliminarEsse discurso "nacionalista" é irritante. Pra quê defender um país que já nasceu todo torto de forma sinistra e sem qualquer unidade e identidade entre si. O melhor para o Brasil, acho que seria acabar com o Brasil. Se fosse tudo dividido, talvez fosse mais unido. Não aguento a pseudocultura brasileira, meramente inventada (sei là pra qual objetivo) que a maior parte da população não se identifica. Acho que se a instituição Brasil acabar, não piora nada pra ninguém. Querer forçar esse pseudo-nacionalismo aqui é irritante. Forçar uma unidade no país, é imbutir mais uma mentira neste lugar!
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