quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Por um Brasil acima de todas as facções!

Meu partido é o Brasil. Morte às facções!
 
 
Diante da possibilidade de dois candidatos internacionalistas de facções opostas chegarem ao segundo turno, possibilidade que coloca, independentemente do resultado, a legitmidade da eleição em causa e ameaça fracturar o Brasil, abrindo portas para uma era de desorientação, golpes militares, convulsão social, separatismo e de guerra civil, o que não apenas coloca o Brasil, já sob cerco, numa posição de fragilidade total em relação aos grandes poderes internacionais numa fase de mudança, mas até mesmo à beira de um processo de “congolização”, com um têmpero colombiano e haitiano para tornar o caldo ainda mais intragável, sinto-me na obrigação de tomar uma posição clara em relação ao que devemos fazer.

Em primeiro lugar, peço a todos serenidade perante os números divulgados pelas sondagens. Os números até são um bom indicador da dinâmica das candidaturas, mostrando quais ganham peso e quais perdem importância, mas são ligeiramente manipulados para pressionar o eleitorado a levar Bolsonaro e Haddad ao segundo turno. Olhando para os números, levando em conta o que foi feito no passado pelos mesmos institutos de sondagem que hoje tentam manipular o eleitor, posso vos garantir que na realidade o verdadeiro quadro de intenções de voto deve se aproximar do seguinte:


Bolsonaro (é Mourão): 26%

Ciro Gomes: 14%

Haddad (é Lula): 11%


A liderança petista faz de tudo para instigar seus militantes a atacar em massa os grupos virtuais de apoio a Ciro Gomes, e a imprensa corporativa, à esquerda e à direita, dá destaque às duas candidaturas internacionalistas e pautam a discussão política na agenda fracturante que favorece Bolsonaro e Haddad na tentativa de desmoralizar os apoiantes de Ciro Gomes, qe ganharia se a pauta fosse dominada por temas económicos, políticos e geopolíticos, mas nada conseguirão. Quem vota em Ciro sabe o que está a fazer e na verdade o que vai acontecer é que Ciro ganhará votos de Haddad e do próprio Bolsonaro, para além de ter um  potencial de crescimento maior entre os indecisos devido ao facto de ser o candidato com menor rejeição no eleitorado e o único com consistência. Caros, mantenham o moral elevado pois é isso que contará para o êxito. Uma victória épica nos aguarda se nos mantivermos impassíveis e tenazes, até porque Haddad tende ao desgaste já que a sua vida pública é um desastre. Será a maior ruptura política a nível mundial desde a subida de Putin ao poder!

Porém, temos de nos preparar para todo o tipo de cenário, incluindo a fraude eleitoral, e por isso não podemos deixar de pensar no que fazer se tivermos um segundo turno disputado entre Bolsonaro e Haddad, até porque a resposta que daremos a essa possibilidade influirá no primeiro turno. Mais do que tudo, é preciso mostrar firmeza e rejeitar qualquer pacto com o petismo. Temos é de abrir os olhos dos petistas para que saibam que estão a ser enganados numa farsa liberal que usa a agenda fracturante para paecer uma alternativa à Bolsonaro. Não por acaso, o mesmo Paulo Guedes que manda na agenda económica de Bolsonaro foi convidado por Haddad para a mesma posição, o tal Haddad que é Lula e hoje faz acordos com o coronelato do centrão e com os bancos, a começar pelo gangue do Itaú! É ou não é a reedição do que o PT já fez? Os bandidos do PT que saibam desde já que ficarão isolados e não contarão com o nosso apoio. Quem apoia Ciro é patriota e não faz acordo com bandido, seja de direita, seja de esquerda!

Mas não podemos arriscar mais um governo internacionalista, ainda mais um que instigará a divisão interna, como seriam os casos dos governos PT ou Bolsonaro. Portanto, o que fazer se houver um segundo turno entre Lula (Haddad) e Mourão (Bolsonaro)?

A resposta, meus claros, é a seguinte:

Diante da certeza de ruptura institucional, anomia das instituições, desordem civil e escalada da luta política, isso num quadro onde a ingerência internacional no Brasil e no continente sul americano é intensa e feita às claras, temos o DEVER de não sermos cúmplices na implosão do Brasil, boicotando o segundo turno, e de pedirmos aos sectores nacionalistas das forças armadas que intervenham, em coordenação com todos os sectores políticos não corrompidos, para repor a normalidade, o que só pode ser conseguido com a conclusão, sem interferência ou viés político, das investigações da Lava Jato, hoje instrumentalizadas politicamente. Todos os políticos envolvidos em esquemas de dilapidação do erário,  e todas as formações partidárias que dão cobertura a tais grupos de interesse, deverão ser excluídos da vida, e se deverá  preparar novas eleições num prazo realista estipulado logo no seguimento da acção preventiva. Até lá o comando executivo da nação deverá ser atribuído ao actual chefe das forças armadas brasileiras em coordenação com um colegiado composto por seis militares, representando as forças armadas, e sete políticos de expressão nacional representando as várias tendências políticas. Quanto ao prazo, considero que um ano é o ideal. 

É um risco, até porque a “comunidade internacional” se apressará em condenar o movimento, a que chamará e golpe, e tentará a velha táctica de condenação internacional, isolamento do regime e apoio à sabotagem do mesmo por intermédio de forças internas, na espectativa de criar um ciclo vicioso como o actualmente existente na Venezuela, onde a repressão cria resistência e a resistência justifica um aumento da repressão. Mas se as forças armadas não agirem, num hipotético  segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o Brasil, e o próprio continente sul-americano, serão varridos pelo caos que hoje reina em grande parte da África Subsaariana, dos países árabes desestabilizados pelas primaveras e na Ucrânia.

2 comentários:

  1. Difícil é saber quem é quem nas forças armadas

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  2. Esse discurso "nacionalista" é irritante. Pra quê defender um país que já nasceu todo torto de forma sinistra e sem qualquer unidade e identidade entre si. O melhor para o Brasil, acho que seria acabar com o Brasil. Se fosse tudo dividido, talvez fosse mais unido. Não aguento a pseudocultura brasileira, meramente inventada (sei là pra qual objetivo) que a maior parte da população não se identifica. Acho que se a instituição Brasil acabar, não piora nada pra ninguém. Querer forçar esse pseudo-nacionalismo aqui é irritante. Forçar uma unidade no país, é imbutir mais uma mentira neste lugar!

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