De tempos em tempos surge um novo pasquim no panorama nacional com o intuito de continuar a campanha de desinformação que transformou os portugueses num povo desorientado e incapaz de qualquer acção coerente que coloque em causa os fundamentos do regime, ou melhor, que nos desvie do caminho em direcção à total desintegração enquanto estado nacional - e posterior reorganização de acordo com os interesses dos poderes que controlam Bruxelas. Foi assim com o Independente, com o Público e com o Sol. Cada uma destas iniciativas, não por coincidência, apareceu sempre que o último "pasquim de referência" perdeu toda a credibilidade. Agora é a vez do Observador. Porém, basta uma rápida pesquisa para comprovarmos que os nomes por detrás desta farsa são todos "putas velhas" do regime ou chulos recém-chegados. Pesquisem a biografia do José Manuel Fernandes, do António Carrapatos, do Rui Ramos ou do Duarte Schmidt Lino e me digam se alguém ali escapa à categoria de gigolô do erário, propagandista disfarçado de intelectual ou "empresário bem sucedido" à custa do património público.
E qual é o truque que estes "espertinhos" estão a aplicar? Basicamente se trata de colocar todas as culpas do nosso descalabro na esquerda, como se a esquerda sozinha nos tivesse conduzido aqui e não tivesse havido uma "divisão de trabalho" entre a esquerda e a direita. Se o regime estivesse assente num só partido, já teria caído. Do jeito que é gerido, a alternância permite que a ilusão se mantenha e só quem tem uma perspectiva histórica vê a continuidade e a divisão de trabalho. O truque dos espertinhos, por um lado, ajuda a polarizar a população, tal e qual faz o Bloco de Esquerda ao lançar os temas fracturantes na pauta de debates e culpar a tal direita por tudo, e por outro disfarça o consenso que une PSD, PS, CDS-PP e o Bloco de Esquerda em torno daquilo que realmente nos está a empurrar para o abismo. E o que é isso? Darei alguns exemplos:
1 - Adopção do euro
2 - Delapidação do património público com o intuito de se vender o mesmo aos grupos monopolistas e rentistas.
3 - Gestão criminosa do sector bancário por grupos de poder que sabem previamente que as dividas por eles feitas serão perdoadas, sendo incluídas no passivo a ser assumido pelo erário, com a posterior privatização da "parte boa" para os mesmos grupos sob arranjos "cosméticos" diversos para que o homem comum não se aperceba do esquema (desde uma simples mudança de nome até arranjos accionários mais sofisticados e indecifráveis).
4 - Pertença à Nato e à União Europeia, incluindo-nos na campanha de hostilização das nações espicaçadas por estas organizações.
5 - Incentivo à emigração através da destruição do capital nacional productivo pelo sistema de rentismo a que a direita corrupta chama de "capitalismo" e pelos regulamentos feitos por encomenda com o intuito expresso de se impossibilitar que surjam pequenos negócios bem sucedidos.
6 - Incentivo ao investimento especulativo (a bolha do turismo se liga a isso).
7 - Promoção da imigração de modo a se "balcanizar" a nação e se preparar um futuro estado policial europeu que usará a ameaça de uma guerra civil étnico-religiosa como pretexto para se colocar em práctica o que já foi aprovado de direito.
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