Um professor, ou melhor, um mestre!
Nunca tive grandes problemas em aprender com um
"inimigo". Ainda bem. Hoje, chegando aos 42 anos, vejo que isso me
salvou de uma existência rasa pois foi com o inimigo que mais aprendi. Saber
reconhecer as qualidades e a grandeza de um homem superior é uma qualidade que
nos salva da burrice ideológica e nos ajuda a compreender a realidade, ao invés
de sermos um mero peão inerte no tabuleiro. Por isso jamais temi negar que
tenho Henry Kissinger por um dos meus mestres. Vou até mais longe: por mais que
o veja como um adversário, não consigo deixar de sentir simpatia pelo homem e
compreendo a sua maneira de pensar, e sou quase sempre levado a concordar com
ele, mesmo quando meus interesses ou a minha moral me colocam contra o que ele
defende. É um adversário racional, com quem se pode sentar à mesa e discutir
directamente e sem rodeios, e se chegar a um acordo realista. Que mais se pode
desejar? Só quem acredita no mundo dos ursinhos cor-de-rosa não vê isso!
Fiz esta introducção para deixar bem claro que
não possuo amarras ideológicas e que, em política, sou um pragmático.
Ideologia, para mim, é coisa de pobre, e na categoria pobre incluo todos os que
têm menos de 500 milhões de dólares, excluindo alguns milhares que pensam pela
própria cabeça e sabem "como as coisas funcionam", tentando
reconhecer e promover o que é melhor dentro do que é possível. É isso o que
devem ter em mente quando lêem o meu blogue: Carlos Velasco está se lixando
para as ideologias e mais interessado em resolver os problemas prácticos que
ameaçam tanto o Brasil como Portugal, afinal, se estas nações passarem à longa
lista de nações que deixaram de existir, Carlos Velasco terá de acabar os seus
dias numa nação estrangeira, fria e escura, escrevendo sobre a história do
fracasso colectivo do seu povo e a ascensão de outros povos mais aptos. Isso me
machuca bastante, posso vos confessar, especialmente porque nunca me senti
inferiorizado em relação a outros povos, anda que não tenha problemas em
admirar as qualidades deles.
Portanto, Bolsonaretes, não percam tempo a enviar
seus comentários idiotas para cá. Não estou com o vosso ídolo pois ele não
passa de um imbecil ao serviço de nacionalistas e internacionalistas
americanos. Se fosse americano (posso vos dizer que apoiei Trump, mas pelas
mesmas razões que levaram a Rússia a preferi-lo), também apoiaria Bolsonaro, e
vos veria a todos como uma nação de macacos completamente desorientada e
incapaz de defender, ou mesmo sequer definir, os seus interesses. Do ponto de
vista geopolítico, inclusive vos digo que já que o Brasil está nas mãos de
macacos, e que a macacada está pronta para se matar, seria bom que a perda de
força relativa americana no Médio e do Extremo Oriente fosse contrabalançada
com um acordo favorável aos EUA na costa ocidental africana e na América
Latina. Preço irrisório pela paz mundial. É isto o que pode vir a acontecer em
breve, e Trump tem dado sinais nesse sentido. E vocês, suas cadelinhas
histéricas, em conjunto com a esquerda dos lulas, marinas, boulos e outros
incendiários, não estão a fazer nada para além de abanarem a cauda para o Pitt
Bull americano. Mesmo que, por interesse material imediatista, do tipo
"comprei acções e conto com a valorização delas nesse cenário", fosse
motivado, como muitos dos senhores são (tenho um primo idiota nesta categoria),
saberia que se consegue um melhor acordo quando se finge não desejar tal
acordo. É o contrário do que os senhores estão a fazer, idiotas!
É por possuir esta perspectiva prática e racional
que, desde que o general Mourão apareceu na cena, eu logo notei que deveria dar
atenção aos seus movimentos. Vejam o que escrevi em 8 de Outubro, meses antes
de ser nomeado vice do candidato Jair Bolsonaro:
E é por essa mesma razão que afirmei o seguinte
no meu mural no Facebook no dia 26 de Julho, bem antes do dia em que Mourão foi
escolhido como vice de Bolsonaro, 5 de Agosto. Podem ir ao meu perfil ver tudo,
mas aqui deixo um print:
E no dia 5 de Agosto, lancei este alerta:
Tudo o que escrevo, escrevo sob uma perspectiva
lastreada na ideia de que o Brasil, o tal gigante adormecido, está localizado
no Planeta Terra, e que se não tomar juízo, e cair numa guerra civil, vai ser
comido pelos grandes tubarões da geopolítica. Por outro lado, esta perspectiva
é baseada num profundo conhecimento histórico, e isto me permite constatar
outra realidade absolutamente aterrorizante na candidatura Bolsonaro que abre
as portas para que o poder caia na rua, como desejava o guru do ex-capitão na
altura do impeachment: Bolsonaro perdeu o controle sobre o próprio eleitorado.
A coisa já chegou ao ponto onde ou Bolsonaro se coloca adiante do movimento,
aumentando ainda mais a polarização e se tornando ainda mais dependente da boa
vontade dele, ou acabará ultrapassado pelo tal movimento. Isso explica a
atitude incendiária do vice, o general Mourão, contrariando as próprias
críticas que teceu para que Bolsonaro lhe oferecesse a vaga como vice, ou seja,
a de que os seus seguidores eram boçais!
Será preciso explicar o que vai acontecer se
Bolsonaro ou outro candidato incendiário, como Haddad ou Marina,
vencerem? Lembrem que a legitimidade das eleições, independentemente do
resultado, já foi colocada em causa pela esquerda, com a tentativa de lançarem Lula na corrida, e pela direita
incendiária com a acusação de fraude pelas urnas electrónicas, num cenário em
que a economia mundial caminha para uma grande crise e em que o quadro
geopolítico é tenebroso. Para piorar tudo, o Grande Jogo chegou à América
do Sul, com uma disputa silenciosa entre os EUA e a China em curso e uma crise
internacional já se anunciando por causa da questão dos refugiados
venezuelanos.
De resto, repito que considero o PT, assim como
candidatos fake do internacionalismo ao estilo Marina, Alckmin, Boulos, Amoedo
e Henrique Meirelles, tão responsáveis por tudo o que virá quanto Bolsonaro, e
o mesmo se estende a toda a imprensa partidária. Todos vocês foram responsáveis
por dividir o Brasil em facções e, possivelmente, atirar o país para uma era de
guerra civil e intervenção internacional. Felizmente, ainda há quem tenha
inteligência no meio do zoológico em que se transformou o Brasil. Vale a pena
ouvir o general Villas-Boas e pensar muito bem no que ele tem dicto:
'Legitimidade do novo governo pode até ser questionada', diz general Villas Bôas
Forças Armadas não querem Lula candidato, diz Villas Boas
O Brasil está à deriva e sem projeto para o futuro, afirma general Villas Bôas
Forças Armadas não querem Lula candidato, diz Villas Boas
O Brasil está à deriva e sem projeto para o futuro, afirma general Villas Bôas
ante do Exército diz que eleição de ficha suja é "pior cenário"; PT reageFonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-09-09/general-villas-boas-exercito.html
O destino nos pregou uma grande peça deixando o General Villas Bôas naquele estado. Se ele tivesse mais força poderia impedir futuras loucuras de Mourão e da ala traidora das forças armadas
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=NigT0jZIugY a joice Hasselmann fez este video para o bolsonaro e falou que é de familia judia mas é cristã e as sinagogas judaicas fizeram varias orações para o bolsonaro .Não sabia que ela é judia. 😮 Ela chama o bolsonaro de "messias" ??? Ela repete isso com "enfase" .Prestem atenção no video . será que o que estou pensando é real??? chocada!
ResponderEliminarVocê está certo na sua visão, mas deve separar por partes para entender o todo.
ResponderEliminarAo meu ver, uma coisa é certa. Haverá uma guerra na America Latina, na Venezuela, pois os EUA estão de olho no petroleo. Agora, o motivo pode ser que os EUA tambem desejam se tornarem em uma superpotencia petrolifera, como Russia, Arabia Saudita, Venezuela, etc, o que lhe daria força total para vencer a China e ainda se fortalecer 10 vezes mais. E se não conseguirem se adonar das jazidas da Venezuela, vão se adonar das brasileiras, pois os EUA faz o que quiser para ficar sempre no topo, creio que a "paralização dos camioneiros" foi uma especie de recado para o exercito brasileiro, ou vocês nos obedecem ou apanham tambem, então a momentanea desestabilização do Brasil pode ser apenas um recado para força-lo a fazer a vontade das elites que comandam os EUA, e não necessariamente a tentativa de destruir o Brasil. Ou tenha outros motivos ainda maiores, inclusive a destruição do Brasil, não duvido EUA, Russia, China e Islã estarem todos juntos nessa.
No fim, conhecendo a burrice brasileira, tanto da sociedade como do governo (excluindo a elite e a grande midia, que sempre trabalharam para o estrangeiro), acho que os EUA vão se adonar tanto do petroleo venezuelano como do brasileiro.
E tome um macaco, como disse o Stallone :
https://www.youtube.com/watch?v=9n4GQ3xWTrw
Colocarei Carlos Velasco na lista dos meus professores também!
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