Como se duas não fossem, neste caso, demais, eis que o Major-General russo Igor Konashenkov vem avisar que os "rebeldes" na Síria planeiam um novo ataque com armas químicas, tudo em combinação com os capacetes brancos e coordenado por serviços de inteligência ocidentais, para criarem um pretexto para um ataque da NATO contra a Síria. É mais do que óbvio que, pela terceira vez, Assad será acusado por toda a imprensa e por quase todos os partidos pelo ataque:
Para que percebam a gravidade de tudo isso, lembro que a situação geopolítica do mundo é incomparavelmente mais explosiva que a vivida quando da chamada Crise dos Mísseis de Cuba, situação que, no fundo, nunca foi uma crise, não passando de uma manobra destinada a criar uma contrapartida para a retirada dos mísseis com ogivas nucleares americanas recém estacionados na Itália e na Turquia, facto omitido do público por décadas, numa conjuntura de relativa estabilidade garantida pelo equilíbrio de forças então existente num mundo bem menos complexo, onde os actores e os seus interesses estavam muito bem definidos. Porém, ainda assim, uma guerra poderia ter acontecido apesar de toda a boa vontade e coordenação entre Washington e Moscovo.
Não foi há muito tempo que ficamos a saber que os submarinos russos enviados para Cuba, os tais com os quais o alto comando não conseguiu se comunicar a tempo de os avisar a respeito do acordo obtido, portavam torpedos nucleares e tinham instrucções para usá-los se não houvesse opção. O protocolo estabelecido entre os soviéticos e americanos durante a crise previa que os navios e superfície americanos, quando detectassem um submarino russo, o fizessem vir à tona recorrendo ao uso de granadas de mão. Porém, sem o aviso, as explosões das granadas poderiam ser tomadas por explosões de cargas de profundidade. Foi o que aconteceu num caso, e sabemos que o oficial político defendeu o uso do torpedo nuclear. Só o sangue-frio do comandante, e do outro oficial com voto nesse ponto, salvaram o mundo de uma guerra nuclear, e estamos a falar de homens completamente exaustos por causa de uma viagem extremamente fatigante.
Olhando para o que se passa hoje na Síria e no mundo, podemos agradecer ao facto de Putin, tal e qual o comandante daquele submarino, possuir sangue-frio, mas o seu espaço de manobra fica cada vez menor e pode chegar a altura em que esteja colocado contra uma parede. Se isto acontecer, meus caros, Putin será obrigado a atacar. E para piorar, um dos lados parece ter perdido toda a racionalidade, o que só aumenta o risco de erros de cálculo ou acidentes...
Aqui no Brasil as olavetes acusam Putin de ser "comunista". Mas os mesmos apoiam incondicionalmente as atrocidades de Israel contra palestinos e sírios. E tentar explicar o que se passa de fato para essa escória acéfala é perda de tempo, porque já sofreram lavagem cerebral do astrólogo geriátrico.
ResponderEliminarErro de cálculo = 3ª GM - Conflito deflagrado entre as potências que exaurirão a si física, mental e espiritualmente, como dito na carta de Albert Pike, independentemente de fraude ou não, a ideia é a mesma, visto que o falsário viveu antes da primeira guerra ocorrer.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=G-ZJ69hvhcs
O ano de 2019 será muito provavelmente o início do fim desta ordem em que vivemos somados a um colapso financeiro pior do que em 1929 que desencadeará muito possivelmente no fim deste ano (outubro, talvez) e aí os ânimos aumentarão e o que dito antes, mostrará real: