Acho que deixei claro ao longo da
campanha presidencial americana que o meu apoio à candidatura Trump se tratava
mais de oposição a Hillary Clinton, especialmente depois que Putin e Sergey
Lavrov deixaram claro, de forma implícita, que a sua eleição significaria uma
guerra, do que de apoio incondicional ou confiança no insider bilionário com
largo historial de falências.
Trump significa um recuo
estratégico e não a derrota do globalismo, ao contrário do que a maioria pensa.
Tentará compensar na América Latina, na África e noutras partes do mundo o recuo na Europa e no Médio Oriente, ou seja, representa apenas um retorno a uma
estratégia mais paciente e mais racional, mas por isso mesmo mais perigosa a
longo prazo. No fundo, o que conseguimos foi ganhar tempo.
Apesar do recuo na política
externa, e de um viés proteccionista, vejo nisso uma retirada temporária para
criar forças, tanto a nível político como até mesmo a nível material. O
Ocidente, base primeira do globalismo (no campo militar, Ocidente é quase
sinónimo de EUA), precisa aumentar a sua capacidade industrial se quiser restaurar
a hegemonia e impor uma ordem mundial sob a égide das suas elites, e o ganho
político a nível interno é necessário como as próprias eleições mostraram.
Para que não restem dúvidas a
respeito do conteúdo do post anterior, revolvi expor de forma clara como se dá a tal
conexão entre Olavo e George Soros a partir de uma notícia omitida nos meios
políticos, mas que saiu, por inépcia do jornalista e por desprezo aos leitores,
numa coluna social:
Como podem ver, Soros esteve no
Brasil num encontro com monopolistas locais, especializados em usar a influência
sobre o estado para ganhar bilhões, para discutir o tema “filantropia”.
Por filantropia entenda-se o financiamento de agentes de influência travestidos em activistas, artistas ou políticos. No tal encontro estavam membros da famiglia Gerdau e da famiglia Feffer, famílias que apoiaram Olavo de Carvalho e foram
muito activas no financiamento dos grupos que promoveram o impeachment de Dilma e tem tudo
a ganhar com a desordem em que o Brasil está se lançando alegremente. São parte do mesmo grupo que antes promoveu o PT. Caros, ideologia é coisa de pobre. Bilionários
instrumentalizam as ideias e as emoções da populaça...
A importância de Olavo de
Carvalho no ressurgimento da direita brasileira foi destacada pela BBC. O
artigo, a partir de uma perspectiva esquerdista, critica frivolidades e lança
farpas ligeiras, mas omite os pontos cruciais, entre eles a sua ligação a
interesses globalistas interessados na desestabilização do Brasil que apostam no
surgimento de uma direita anti-comunista nos moldes romenos, repetindo de certa
forma o que foi aplicado na Ucrânia. Nada diverso se poderia esperar da BBC.
Observando atentamente os padrões
de ingerência a que nos acostumamos desde a fragmentação da Jugoslávia, com
ênfase para os anos passados desde o início das primaveras, é impossível não reconhecer o papel precursor de Olavo
de Carvalho na formação da onda direitista brasileira, elemento essencial para
que o actual processo de desestabilização do Brasil avançasse. No fundo, Olavo
foi e é o quebra-gelo dessa nova direita. Durante anos, a sós, denunciou o Foro
de São Paulo e até foi marginalizado pela direita com espaço nos media
corporativos, mas esta, aos poucos, diante da mudança das circunstâncias, por
acção dos grandes poderes internacionais (por intermédio da elite compradora
local), e da quebra de certos tabus no debate político (aqui entra a acção de
Olavo de Carvalho nas redes sociais), começou a adoptar as partes do discurso
olaviano que o grande público estava pronto para digerir.De figura relativamente marginal, chegou ao
ponto de conseguir um emprego para um dos seus catamitas e hagiográfos na
revista Veja às vésperas do momento mais intenso da campanha que levou ao
impeachment de Dilma Roussef.
Soube
que a jornalista Joyce Hasselman se encontra escondida, supostamente por causa
de ameaças virtuais. Resumindo, uma tremenda dor de cabeça. De acordo com ela, as ameaças foram enviadas através da deep web e não podem ser traçadas. Verdadeiro ou não, e temos de levar isso em
conta pois Joyce tem Olavo de Carvalho, especialista em golpes publicitários,
por mestre, o episódio lhe deu a oportunidade de posar de heroína ao melhor
estilo Hollywood, chamando atenção para si ao mesmo tempo.
Por
ex.: gato cura dor de cabeça! Como faz? Você olha o gato colocando o olho nele
de tal maneira contra a luz de modo que você veja o fundo (que parece uma lua).
A hora que a luz bater lá e você olhar, a dor de cabeça pára. E o gato dorme
quinze horas seguidas. Isto é magia. A definição de magia é você operar
defeitos físicos através de imagens, através do olhar. Existem remédios para
isso por via cutânea, sublingual, anal etc..
P.S:
Caro, se depois de ter sido enganado pela esquerda você foi enganado por essa
direita do tal Brasil Paralelo, lamento informar, mas você padece de retardamento.
Comemorei a derrota de Hillary Clinton, mas não me sinto confiante com Trump na Casa Branca. O mais positivo, por enquanto, foi ver o poder da imprensa globalista exposto e derrotado, e constatar que a maioria silenciosa começa a perder o medo da patrulha mediática. Infelizmente, mais do que nunca, é preciso um estadista capaz de guiar a nação americana numa fase em que tem basicamente duas opções: dissolver a própria soberania para criar uma ordem mundial estável onde a influência das elites que actualmente mandam em Washington esteja assegurada a longo prazo, o que só poderá ser conseguido mediante a absorção nessa ordem, em paz ou guerra, de nações como a Rússia e a China, ou voltar gradualmente ao "semi-isolacionismo" que caracterizou a política externa americana desde a fundação até a Segunda Guerra Mundial.
A segunda opção, da perspectiva do mundo, é a menos nociva. Considerando que o abandono imediato dos países sob protecção americana causaria tanta instabilidade quanto o prosseguimento dos actuais objectivos, com os actuais métodos, seria preciso se alcançar um consenso em que certos interesses americanos vitais fossem assegurados e um novo equilíbrio de poder, com todo o tempo que isso demanda, emergisse lentamente em áreas como o Extremo Oriente, a Europa e o Médio Oriente. Num tal quadro, em que seria necessária uma reconversão da própria economia doméstica, é de se esperar que o poder americano compensasse nas Américas o que viesse a perder no resto do mundo. A própria segurança militar americana, levando em conta que nações como a China irão adquirir capacidade expedicionária e dependerão de um crescente afluxo de matérias-primas, obriga a isso.
Para olavistas, esta é a bandeira do Brasil comunista do Camarada Temer.
Os últimos dias foram
pródigos em notícias que apontam para a exactidão do que há muito denunciamos
aqui, ou seja, a acção do agente provocador Olavo de Carvalho.
Há poucos dias, um pai
assassinou o próprio filho, um jovem anarquista, por razões ideológicas. A
seguir, ao ver o filho morto e ser confrontado pela realidade, resgatando a
lucidez após um transe ideológico, se matou:
Quem libertou este
demónio? Todos sabemos. Foi Olavo de Carvalho. O mesmo Olavo de Carvalho que
criou em torno de Jair Bolsonaro, até há poucos anos um político marginal, quase "folclórico", uma aura de respeitabilidade, usando da sua falsa
credencial de intelectual para dar sustento ao que, em verdade, não passa de
um oportunista boçal. Jair Bolsonaro, contente com o crescimento do seu carisma e do mito em torno de si, encarna com crescente intensidade o ideal político olaviano. Pouco depois de
recebermos a notícia do assassinato do estudante anarquista pelo próprio pai, uma página de divulgação de propaganda pró Jair
Bolsonaro, na rede social facebook, promoveu o vídeo abaixo como exemplo a ser
seguido pela população, mas foi logo censurada:
Quem libertou este demónio? Todos sabemos. Foi Olavo de Carvalho. Mas ainda há mais demónios. Enquanto isso, em Brasília, um
grupo de alucinados ligados a Olavo de Carvalho invadiu a Câmara dos Deputados, interrompendo a sessão em meio a agressões, destruição
de património público e manifestações esclarecedoras, entre elas a de um
manifestante que defendia claramente uma “solução ucraniana” para o Brasil, como preconizava e preconiza, o ideólogo do poder na rua, o bruxo da Virgínia:
Enfim, mais demónios libertados pelo bruxo da Virgínia. E para que ninguém tenha dúvidas a respeito da profundidade das reflexões que levaram essa gente a apoiar as soluções radicais preconizadas pelo bruxo da Virgínia, e da qualidade do “ensino
olaviano”, da qual já demos fartas provas, recomendo que assistam
ao vídeo que se segue, em que uma “olavete” dos quatro costados, amiga de outra louca famosa por suas "intervenções políticas", mostra o seu horror diante da “nova
bandeira comunista do Brasil”:
Infelizmente, não dá para rir. O olavismo faz vítimas e pode causar ainda mais estragos. Se a desestabilização do Brasil for levada adiante, o olavismo mostrará todo o seu potencial destructivo: os meios
usados por essa gente enlouquecida não deixam dúvidas a respeito do alto preço em
sangue que o país pagará se os demónios libertados pelo bruxo da Virgínia não forem exorcizados de uma vez por todas, custe o que custar!
Se não estivessem implicados numa campanha que visa nos levar para uma guerra e a nos submeter a uma ditadura, seriam apenas moleques. Sendo o que são, para além de moleques, são criminosos cuja actividade deve ser investigada.
Há muito
deixei de recorrer à imprensa oficial. Nos dias que correm, basta ler os títulos das "notícias" para saber o que os senhores do mundo desejam lançar e manter
na pauta de discussões de modo a fazer passar certas decisões políticas por
naturais, como que nascidas de um debate espontâneo surgido no seio da tal sociedade. Nada mais
ilusório do que essa imagem. Com os meios disponíveis aos grandes, desde
jornais, passando por rádios e chegando às televisões, ainda mais em tempos em que famílias comem à mesa em silêncio, ouvindo as mentiras emitidas pelo cartel da informação,
só um ingénuo pode acreditar que a pauta de "debates" públicos é
influenciada pelo homem comum.
Hoje
quebrei a regra e li as opiniões de algumas nulidades nacionais só para
ver até onde chegariam no encobrimento da realidade que o resultado final das
eleições americanas revelou ao mundo: eles mentiram conscientemente de forma a
influenciar os rumos da eleição e encobrir uma fraude gigantesca! Sim, mentiram
de forma consciente e criminosa. Se não acreditarmos em tal hipótese, então devemos concluir
que não passam de completos idiotas, afinal, como poderia se definir de outra
maneira uma classe que apesar de possuir todo o tempo do mundo, de dispor de
meios de investigação que pessoas como eu não têm, de ganhar generosos salários
e de ter contactos com pessoas bem informadas não esteve à altura de algo tão
simples, ou seja, descrever um processo eleitoral nos EUA e deixar claro o que
estava em jogo? E, para piorar, lembrem que essa classe proclamou que Hillary
venceria quando toda a gente responsável admitia que o resultado dessas eleições era imprevisível! Não esqueçam que são os mesmos que previram, há poucos meses, o
apocalipse depois do Brexit...