terça-feira, 30 de junho de 2015

Enquanto isso, na América...



O ano ainda não acabou, mas posso afirmar que foi notável em novidades militares. Mal entrou em producção o caça de 5ª geração Sukhoy T-50 (PAK-FA), soubemos que os russos desenvolvem um motor a jacto de ignição a plasma para equipá-lo, engenho que dispensa o oxigénio e utiliza novos combustíveis desenvolvidos para a futura geração de mísseis e aviões hipersónicos. Os russos têm grande experiência nessa área. Basta lembrar o ainda activo Mig-25 (e a sua versão mais recente, o Mig-31), e comparar a facilidade da sua manutenção e operação com a do avião americano SR-71, já aposentado. 

Em simultâneo tivemos a confirmação de que o PAK-DA, um bombardeiro estratégico hipersónico furtivo desenvolvido pela Tupolev, já está na fase de montagem do protótipo. As fontes russas apontam a conclusão do projecto e início das entregas para 2023-25, mas desconfio que voltaremos a ser surpreendidos, até porque a enorme quantidade de projectos em andamento aponta nessa direcção. Por qual razão, a não ser o adiantamento em relação ao que é revelado ao público, os russos perderiam tempo desenvolvendo tantos projectos ao mesmo tempo ao invés de se concentrarem nos mais importantes, especialmente no actual quadro geopolítico? Não podemos subestimar o conhecimento que foi herdado da União Soviética, e muito menos a inteligência de Putin.

Tudo isso impõe respeito, mas parece pouco diante de um outro projecto que não tem equivalente em nenhuma outra nação, incluindo a China: o avião de transporte PAK-TA. De acordo com as especificações reveladas ao público, o mesmo será capaz de voar a velocidades em torno dos 2000Km/h e transportar 200 toneladas de equipamento, ou seja, será o único avião de carga supersónico em operação e só perderá para o também russo Antonov 225 em capacidade de transporte (250 toneladas). A intenção do governo russo é comprar uma frota de 80 PAK-DA, ou seja, o suficiente para em 7 horas colocar 400 dos novos tanques Armata em qualquer ponto do mundo.

Enquanto isso, na América, o F-22 saiu de producção permanentemente e o F-35 sofre com uma série de problemas graves, que afectam desde o motor, passam pelo software e terminam nos novos capacetes virtuais que provocam tonturas nos pilotos. Do jeito que as coisas vão, parece mesmo que só vai restar o recurso de pintar a Casa Branca com outras cores. Talvez assim a confundam com uma imitação do Pelourinho em Las Vegas...

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Enquanto perdemos tempo com discussões cretinas promovidas para nos dividir, deixamos de dar atenção a coisas realmente importantes

 Só confirmam quando é impossível negar...

No meu caso, as questões militares sempre me fascinaram e foram o foco dos meus estudos. Foi a paixão pelos aspectos militares da existência humana, e o facto de ter nascido numa nação cujas forças armadas foram marginalizadas, que me levou ao curso de História. Foi essa paixão que me manteve de pés no chão permitindo, depois de andar desorientado nos vários "ismos", cuja "unidade transcendental" acabei por descobrir mais tarde, chegar à mais combatida (nas sombras) e omitida (do grande público) ideia política do mundo ocidental: o legitimismo!

Quando comecei a escrever, ainda intoxicado pelo liberalismo, nos blogues "Revolta Liberal" e "O Gládio", dei bastante destaque a questões do mundo militar, o que não tem sido possível desde há uns dois anos, ou seja, desde o início do blogue prometheo liberto. Outras questões me têm desviado o foco desde então, como os nossos poucos e valorosos leitores sabem. É pena pois há muito para se investigar, sendo o assunto é fascinante e, mais importante, vital para a nossa sobrevivência.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Medidinhas" sem importância, ou como enganar os eleitores fingindo combate contra o que se promove




Num dos seus piores momentos, Roma teve por Cônsul, durante horas, um cavalo.
Por cá, na Assembleia da República, damos pasto a um jardim zoológico inteiro desde há décadas...

Hoje me deparei com a seguinte notícia:


Ficamos agora a saber que uma das nulidades da facção actualmente no poder, para disfarçar o facto dessa mesma facção ter enganado os ingénuos que nela acreditaram, achando que maçons direitistas e paus mandados do opus judei são tão contrários ao aborto na práctica quanto o são na retórica, vai gastar o tempo, os recursos e a energia que deveriam ser utilizados para ilegalizar o assassinato de nascituros para tentar fazer com que as mãezinhas assassinas tenham de deixar de gastar uns 10 euros nos copos, ou no motel, para triturar os seus bebezinhos.

E ainda há quem acredite que existe alguma oposição dentro do regime. No máximo, existe uma disputa por recursos que não são infinitos, afinal, o saque tributário já passou do limite há mais de uma década e vamos mesmo quebrar.  O resto é conversa para preencher telejornais que mais não fazem do que lançar fumo para os olhos do público...

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Putin, o Restaurador

Diante dos movimentos de Putin, fica cada vez mais difícil manter a propaganda neo-con. A promoção do patriotismo, que passa pelo resgate da história pátria, sem que isso leve à negação do passado soviético, facto que indica a confiança maturidade dos russos, mais não é do que a preparação para a restauração das Rússias. Porém, não me parece que a sucessão passará pelos candidatos conhecidos publicamente, especialmente pelo Príncipe Miguel de Kent e pelo Grão Duque Jorge Mikhailovich, figuras sob influência, respectivamente, dos Saxe-Coburgo-Gotha e dos Bourbon actualmente em posse do trono "espanhol".

Ainda não posso fazer mais do que especular, porém, me parece que há um Romanov ainda não conhecido do público, ao menos como tal, sendo preparado para a sucessão, e a vinda dos Romanov, especialmente do Príncipe Dimitri Romanovich, servirá apenas para confirmar a sucessão. Caros, algo em grande está para acontecer e a única coisa que posso garantir é que o grupo de São Petersburgo voltará a nos surpreender, como tem sido habitual desde que conseguiram chegar ao poder. Aos neo-cons, resta apenas o recurso ao silêncio. Quanto a nós, legitimistas portugueses, acho que não resta dúvida a respeito de quem devemos procurar para garantir apoio externo quando chegar a hora da restauração, e a Putin interessará ganhar aliados responsáveis e que sabem onde querem chegar, e como lá chegar...

Vladimir Putin 'wants' to reinstate Russia's royal family and bring back the Tsars

terça-feira, 23 de junho de 2015

Lições dos patriotas texanos para os legitimistas portugueses



Urge organizamos células legitimistas por todos os municípios e criar uma estrutura para que possam agir em conjunto na defesa dos portugueses contra o rolo compressor de Lisboa, ou melhor, de Bruxelas. Todos sabemos que o regime actual é ilegítimo e não passa de um governo de ocupação temporário, que promoverá a divisão da nação em mini-regiões que esvaziarão a autoridade ainda concentrada em Lisboa, substituindo um governo de ocupação e centralista razoavelmente distante por uns seis que esmagarão o que resta das nossas liberdades com maior eficácia, diminuindo ainda mais a nossa capacidade de resistência aos ditames dos senhores de Bruxelas. Algumas dessas mini-regiões, como está definido pela união europeia, serão fundidas a regiões vizinhas de Espanha, e o nosso mar territorial, as riquezas minerais e a zona económica exclusiva serão passadas directamente à administração europeia, como já está previsto no tratado de Lisboa.

A continuação da falsa austeridade (ver aqui) criará a situação ideal para que as nossas embaixadas sejam definitivamente fechadas, com a velha desculpa da economia de recursos e da inutilidade das mesmas desde a fundação das embaixadas da União Europeia. Num primeiro momento, ainda tentarão disfarçar o que se passa nomeando "portugueses" (na verdade, maçons e opus judei) para as embaixadas em territórios lusófonos, mas assim que puderem, os retirarão de lá, deixando claro que Portugal deixou de existir. Ao mesmo tempo, diremos adeus ao que restou das forças armadas, que já são uma piada (comparem com as forças armadas gregas e reflictam se isso não explica a postura diversa dos gregos), instalando por cá unidades do tal exército europeu, que já foi criado e vai aumentando à medida que as crises nacionais dão um pretexto para os cortes nas forças de defesa nacionais.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Mais dois mortos para a conta do actual governo

Mais dois canibalizados pelo regime.

A falsa austeridade veio para ficar e a nação está condenada a morrer lentamente enquanto o regime perdurar. Felizmente, muitos já se deram conta que a classe política inteira é conivente com o que se passa e agora se recusam a prestar vassalagem à banca internacional, e a legitimar o regime, perdendo o seu tempo no tal ritual da votação. Após décadas de alternância, ficou claro que o regime dá como alternativa a escolha da melhor publicidade, e nada mais. O producto é sempre a mesmo, com algumas variações que enganam os incapazes de ligar os pontos.

A política do regime pode ser resumida assim: um governo socialista é eleito e começa a gastar em excesso com obras públicas, que enriquecem as corporações e os bancos que as alimentam e sugam, e com o assistencialismo populista e desmoralizante, fazendo a dívida e o défice se tornarem insustentáveis de modo a levar a nação à bancarrota. Nessa hora, o cansaço da população, amplificado pela campanha dos media, que mudam a polaridade de acordo com o pêndulo dos verdadeiros senhores de Portugal, ou seja, a banca internacional, prepara o terreno para a entrada da direita, que promove então a retórica da austeridade e da suposta privatização saneadora de empresas públicas destruídas previamente por agentes do regime.

E o que faz a tal direita no poder? Corta gastos com pensões legítimas, mantendo as ilegítimas intactas, e corta alguma coisa dos salários mais baixos da função pública, aproveitando a pressão criada pelo défice socialista para justificar novos aumentos de impostos com a eterna desculpa de que o governo está engessado. Nisso, dizem a verdade, afinal, não é por acaso que só pedófilos e outros criminosos são promovidos ao cargo de primeiro-ministro, de forma a garantir que nenhum chefe do executivo se vire contra a mão que o alimentou (caso contrário, a SIC e os mass media...). Quase sempre se alega que os tais aumentos de impostos são temporários, mas sabemos bem que é tudo mentira. Desde que cheguei a Portugal vi o IVA, para dar um exemplo fácil, ser aumentado de 15% para os actuais 23%, e nem vou falar dos custos acrescidos por causa dos monopólios no sector da energia, cada vez mais poderosos, do aumento exponencial dos regulamentos destinados a fechar o mercado aos pequenos, da perseguição contra o cidadão por agentes das finanças, da polícia e das várias agências a soldo das grandes corporações, como a famigerada ASAE.